sexta-feira, 6 de maio de 2011

Vamos Sorrir !!!!

JOSÉ SIMÃO

Ueba! Bin Laden no Mar Morto!

E o castigo do Bin Laden no inferno? Trocar o turbante por aquele chapéu de orelha do Mickey! Rarará! Fonte: folha.uol.com.br 06/05

BUEMBA! BUEMBA! Macaco Simão Urgente! O esculhambador-geral da República! Cartaz num motelzinho em Sobral: "Solicitamos o obséquio de vossa senhoria não lavar a pistola na pia". E o anúncio de jornal: "Emagreça já! Ligue para doutor Fernando TROTTE". Ah, eu vou ligar: "Dr. Trotte, é o Ronaldo!".
E jogar o Bin Laden no mar é um atentado ao Bob Esponja! E esta: "Militar que matou Bin Laden será condecorado em segredo". E de que adianta condecorar em segredo? Não pode mostrar nem pro cachorro! Como dizia o Stanislaw Ponte Preta: "Americano é um português que deu certo!". E o Obama, depois do slogan "Matei o Bin! Votem em Mim!", lançou um novo slogan: "Te cuida Muammar! Eu tenho que ganhar". E vão jogar o Gaddafi no mar também? Mar Morto!
Rodada de manchetes dos sites de humor. Comentando: "Ratinho revela o exame de DNA do Bin Laden". Kibeloco: "Casa Branca diz que foto do corpo de Bin Laden é horrível". Isso porque eles não conhecem a Geisy Arruda. Rarará! Sensacionalista: "Osama fecha contrato com a Universal para estrelar "Um Morto Muito Louco 3!'". Diário de Portugal: "Denúncia! Bin Laden estava vivo antes de ser morto".
E não tem aquele português chamado Manuel Manuel? É que o pai queria que ele chamasse Manuel. E a mãe também! Pior, um amigo meu tem uma empregada lunática que se chama Aldicéia. ALDICÉIA NO ESPAÇO! E esta: "Defecções no PSDB". Olha, o PSDB não tá tendo defecções, tá tendo diarreia. Tá todo mundo indo pro partido do Kassab, o PSD! Partido Sem Direção!
E sabe qual o castigo do Bin Laden no inferno? Trocar o turbante por aquele chapéu de orelha do Mickey! Vai ter que passar a eternidade usando orelha do Mickey! E adorei a charge do Thomate: "Por que vocês fizeram o sepultamento do Bin Laden em menos de 24 horas?". "É tradição do islã." "Mas vocês o mataram desarmado e jogaram o corpo no mar." "Isso é tradição da CIA mesmo." Rarará!
O Brasileiro é Cordial! Mais uma placa do Gervásio na empresa em São Bernardo: "Aqui não é o programa da Ana Maria Braga pra fazer bolo ou comidinha rebuscada. Se eu souber que algum Louro José daqui teve a ideia de cozinhar uma boia diferente, vou fazer esse bolostrô degustar terra com esterco. Conto com todos. Assinado: Gervásio".
Nóis sofre, mas nóis goza.
Que eu vou pingar o meu colírio alucinógeno!

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CARLOS HEITOR CONY

A arte é um ofício

A telenovela, como o roteiro, é obra coletiva, de muitas cabeças e mãos, mais mãos do que cabeças Fonte: folha.uol.com.br 06/05



ÀS VEZES perguntam sobre o que ando escrevendo. Para começar, não ando escrevendo. Quando sou obrigado a escrever, a primeira coisa que faço é não andar: fico parado diante do computador. Há que ganhar o leite das crianças e o meu próprio leite, nada mais do que isso.
Houve tempo em que cheguei a transar com roteiros, mas em ritmo amador, quebrando galhos aqui e ali, a pedido de produtores amigos.
Temos bons profissionais no gênero, gente escolada capaz de manter uma história por meses. Nunca foi o meu caso, meu estro curto e fatigado, embora roteiros de cinema e novelas tenham muitas vezes uma autoria coletiva. Nem sempre o autor é um Moisés que sobe a montanha, enfrenta a sarça ardente e volta com as tábuas da lei. Não é bem assim. A função e o mérito de escrever roteiros geralmente são coletivos -e bota coletivo nisso.
Tudo nasce de uma ideia. Alguns anos atrás, fui apresentado a Robert Wise. Ele estava dando uma entrevista a propósito de dois de seus sucessos, "The Sound of Music" e "West Side Story".
Perguntaram-lhe o que era mais importante num filme, e ele respondeu: "A ideia". O resto era resto. E contou uma historinha que revela como as coisas se passam num grande estúdio.
O produtor acorda e telefona para um banqueiro: "Você topa financiar um filme com Penélope Cruz no papel de carcereira de uma prisão de mulheres lésbicas? Uma delas é a Natalie Portman. O projeto vai custar US$ 120 milhões". O banqueiro topou.
Em seguida, o produtor liga para Penélope Cruz e Natalie Portman, que haviam pedido US$ 1 milhão para fazer qualquer filme. O produtor foi direto: "Vocês topam fazer um filme em que Penélope é carcereira e Natalia é uma das lésbicas encarceradas? Dois milhões para cada uma!".
As duas engasgaram, mas toparam. O produtor então telefona para seu assistente: "Tá tudo arranjado, já contratei Penélope Cruz e Natalie Portman por US$ 2 milhões cada uma, elas ficaram entusiasmadas. Agora, arranje um idiota que escreva esta história por US$ 5.000".
Pode parecer piada, mas as coisas funcionam assim mesmo. Um filme, uma produção teatral ou uma telenovela é um empreendimento econômico-cultural que exige um colegiado para tomar as decisões finais. Federico Fellini, que contagia com sua personalidade tudo o que faz, mesmo em seus filmes mais "pessoais" trabalhou com seis a oito roteiristas, entre os quais ele próprio.
Ingmar Bergman desde a mocidade montava a "A Flauta Mágica" nos teatros provincianos da Suécia. Sua estreia profissional foi em Estocolmo, no teatro Real, montando justamente a ópera de Mozart.
Depois foi fazer filmes, personalíssimos também, e já na virada dos 60 anos, decidiu filmar a ópera mozartiana. Está lá nos créditos do filme: são seis roteiristas (entre os quais o próprio Bergman) que trabalharam um roteiro velho de quase 200 anos, julgado em dois séculos como uma das mais fascinantes histórias do palco.
Pouco a pouco -é bom que se diga- começa a mudar essa mentalidade autoral. A telenovela -como o roteiro cinematográfico- é obra coletiva, de muitas cabeças e mãos, mais as mãos do que as cabeças.
Revi outro dia, na televisão, "The Big Sleep", um filmezinho meio idiota, com Humphrey Bogart no papel do detetive Marlowe. Os jornais noticiavam que o roteiro era de William Faulkner e fui conferir. Era. Só que havia mais três roteiristas ao lado de Faulkner. E, na certa, o que há de melhor no filme (o diálogo) não é de Faulkner: é exemplarmente antifaulkneriano.
O exemplo basta. William Faulkner foi um dos maiores romancistas do século 20, o maior fabulador do seu tempo. Proust, Joyce e Kafka foram mais espetaculares, mas a capacidade de criar, inventar a fábula (essência e função do romancista), teve nele a sua maior expressão.
Antes mesmo de ganhar o Nobel, Faulkner experimentou Hollywood, fez dois ou três roteiros que resultaram em filmes medíocres.
Na televisão, Faulkner teria de ser reescrito por cinco, seis roteiristas do ofício -gente humilde, que ganha pouco, mas pode transformar os versos do deputado Tiririca em sucesso e prêmio da Academia.

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Uma história em três minutos

Nova edição de festival de filmes de até três minutos reúne 44 produções nacionais e 68 estrangeiras. Doze foram produzidas por jovens cineastas de Brasília Fonte: correioweb.com.br 06/05

Tente se colocar na pele de um jovem cineasta: um jorro de ideias, uma câmera ou até um celular na mão e incontáveis possibilidades de traduzir pensamentos em imagens. No Festival Internacional de Filmes Curtíssimos, programado para ocorrer hoje até domingo, no Museu Nacional da República, a necessidade de dizer o que pensa precisa estar confinada a apenas três minutos de duração, sem contar títulos de abertura e créditos. O tempo é breve, mas não chega a angustiar quem já se dedica a uma carreira apaixonante — e arriscada.

A competição, cujas quarta edição nacional e 13ª mundial (em 75 cidades de 18 países) ocorrem paralelamente, vai distribuir troféus e prêmios em dinheiro aos favoritos do júri e do público: melhor curtíssimo (R$ 1 mil), animação (R$ 1 mil), originalidade (R$ 1 mil), júri popular (R$ 500) e melhor curtíssimo de Brasília (Prêmio Moviecenter de R$ 10 mil em equipamentos). Dos 350 filmes brasileiros inscritos, 44 foram selecionados para a mostra oficial.

Josiane Osório, professora universitária e doutoranda em cinema, conheceu o evento em Paris. Promoveu uma mostra em regime de teste no Rio de Janeiro, mas escolheu a capital do país para sediar a versão nacional. O motivo: a proximidade com o tradicional Festival de Brasília do Cinema Brasileiro. “A ideia é trabalhar o festival para que ele crie braços pelo Brasil”, destaca a diretora.

Em seu quarto ano, o ciclo de curtas-metragens oferece oficinas para professores da rede pública de ensino e recebe o primeiro Encontro Internacional de Experiências Educativas em Audiovisual. Outra novidade é a exibição dos curtíssimos fora do Plano Piloto. “A partir de junho e até quase o fim do ano, a gente realiza mostra itinerante em 15 cidades do DF”, descreve.

Incluída na programação oficial, a mostra Palavras de Mulheres, com 22 produções de realizadoras estrangeiras, concentra assuntos, observações e impressões do universo feminino. “Temos interface com outras disciplinas artísticas e uma relação com a sensibilização do olhar. Ganhou dimensão maior que o festival de filmes”, explica Josiane. “O festival cria uma disposição para ver filmes e retoma a ideia da função social do cinema, que começou a se perder com a internet. O festival original nasceu antes do YouTube. Nesse sentido, ele foi de vanguarda em relação ao modo de ver filmes”, completa.

Direção coletiva
» Na ficha do filme Olha o que eu fiz, um dos 12 títulos brasilienses escolhidos para participar do festival, dá para notar que não há autoria: direção, montagem e captação de som ficaram a cargo do Coletivo de Cinema Caliandra Filmes, existente há três anos. “Desde nosso último filme, Quem trabalha muito não tem tempo de ficar rico, ganhador do prêmio Mostra-te Brasília, do último festival de curtíssimos, a gente entendeu que o processo colaborativo é importante”, conta Lívia Fernandez.

» No filme com o qual competem a partir de hoje, os cineastas do Caliandra foram até a feira do Guará e colocaram as crianças no processo de filmagem, seleção e edição de imagens. “A gente queria ver como essa linguagem chega às crianças”, destaca. Os pequenos amadores criaram suas próprias narrativas, sem medo dos aparatos de filmagem, como claquete e rebatedor, e arriscando palavras de ordem de gente grande: “Ação!”, “corta!”. Além das lentes tradicionais, captaram com câmeras de telefone celular. “Para elas, é como se fossem brinquedos. O material total tem em torno de duas horas e a gente pretende fazer um documentário sobre essa experiência de inclusão digital”, antecipa Lívia.

» Formado também por Allex Medrado, Alysson Reis, Cida Taboza, Cindy Nagel, Patrícia Dantas e Thomas Gabriel, amigos com média de idade de 30 anos, o coletivo passa longe de ser “uma panela”, segundo a porta-voz. “A gente quer congregar pessoas, a nossa identidade é coletiva”, classifica.

Vanguardista digital
» Juliet Jones, 25 anos, vive um ano crucial. Está prestes a completar a graduação em cinema pelo Iesb e espera ver seu primeiro filme em live action — com personagens de carne e osso — exibido em tela grande. “O cinema veio para mim quase como uma vertente da animação”, explica. Seu filme O lado interno das maçãs, ela diz, “tem forte tendência de Bergman e Murnau, mas com a coisa plástica da animação”. A habilidade com pincéis e lápis veio antes do manuseio da câmera, e Juliet as utiliza na composição dos cenários. Como que respondendo à confusão estridente de luzes e sons dos filmes comerciais, ela prefere mudez e fotografia em preto e branco.

» A trama é uma releitura do Jardim do Éden, em que habitavam Adão e Eva, com um quê de surrealismo. “Fiz uma pesquisa sobre misoginia e trouxe O sétimo selo, de Bergman, os princípios do ser diante da morte. Em vez de uma árvore do conhecimento do bem e do mal, coloquei uma geladeira. E tem a coisa do provérbio popular ‘você é o que você come’. Eva vira a maçã e vira a sabedoria”, adianta.

A captação é em câmera fotográfica digital, herança trazida da experiência com animações. “O filme tem várias cenas em stop motion”, diz, sobre a técnica de animação que fragmenta as cenas quadro a quadro.

Falso doc

» Filipe Gontijo e Fê Cruz assinam o documentário Paranoiá, uma investigação inusitada sobre as origens do Lago Paranoá. Só que o tal Fê Cruz, Filipe observa, é um cineasta de mentira. “É meu alterego, como se fosse diretor do filme”, diz.

O projeto de um falso documentário — gênero chamado em inglês de mockumentary, ao qual pertencem filmes como Borat — nasceu ano passado, quando Brasília comemorava 50 anos de existência. “Houve uma eleição entre cineastas de várias associações. Escolheram 10 para que cada um fizesse um curta sobre a cidade, e depois tudo ia virar um longa. O projeto não vingou. Mas cada um fez seu curta”, informa.

» O biólogo Fê descobre problemáticas ambientais e sociais que envolvem o lago. Em entrevistas e observações, depara-se com sujeitos curiosos e toma conhecimento de mitos.

“O formato que escolhi foi para fazer de um assunto que poderia ser chato, essa coisa de ecologia, mais palatável. Isso de fazer um doc falso foi para não ficar algo sem graça. A gente passou a informação de uma forma mais descontraída”, sugere Filipe, 30 anos. A aposta em novidades pouco comuns não é de hoje. Em 2008, ele apresentou A gruta no Festival de Brasília, um filme-jogo em que o espectador tinha a opção de escolher o ponto de vista com o qual gostaria de ver o filme.

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Balé Bolshoi para a rede pública

As mãos segurando o queixo e os corpos inclinados para a frente, como se quisessem invadir o palco, indicavam a curiosidade de mais de 1.300 alunos da rede pública de ensino que lotaram na manhã de ontem o Teatro Nacional para assistir ao espetáculo do Balé Bolshoi de Joinville. Fonte: correioweb.com.br 06/05

Também integravam o grupo 20 deficientes físicos e 120 idosos. A apresentação faz parte de uma tradição da companhia de realizar, no mesmo dia do espetáculo do público pagante, uma sessão gratuita para grupos que normalmente não comparecem aos teatros. A ideia é formar novas plateias e levar cultura para mais gente. “Perguntamos para a plateia quem nunca tinha ido ao teatro e mais da metade levantou o braço”, contou Sylvana Albuquerque, coordenadora de produção do Balé Bolshoi.

Os movimentos dos 90 bailarinos que compõem o espetáculo Grande Suíte do Ballet Dom Quixote, de Vladimir Vasiliev, despertaram a emoção dos presentes. Aluna da Escola Classe 831 de Samambaia, Claudieny Vitória Oliveira, 9 anos, sonha ser bailarina, e ver os dançarinos no palco foi a possibilidade de estar mais próxima do que almeja. “Eles dançavam para nos alegrar”, disse. Para que todos os alunos pudessem estar presentes, a escola fretou dois ônibus. “Não podíamos deixar de trazê-los aqui”, explicou a professora Eliete Fratelli.


Brasília foi a sexta de oito cidades que receberam a turnê este ano. A companhia passou por quatro capitais nordestinas e pelo Rio de Janeiro. Daqui, segue para Florianópolis e Curitiba. “Vir a Brasília é sempre especial, porque foi neste teatro que fizemos nossa estreia em 2001”, lembrou Sylvana Albuquerque.


A Escola de Teatro Bolshoi completou 11 anos e conta com 283 alunos de 14 estados brasileiros, inclusive do DF. A bailarina Ananda Paixão, 13 anos, é a representante candanga. Há cinco anos, ela foi selecionada para a companhia e passou a morar em Joinville, onde treina, no mínimo, cinco horas diárias.

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COMBUSTÍVEIS

Projeto permite posto em supermercado

Deputados distritais ouviram ontem, no plenário da Câmara Legislativa, representantes de sindicatos e associações envolvidos no projeto de lei de autoria do parlamentar Chico Vigilante (PT) que propõe a liberação de postos de combustíveis em supermercados do Distrito Federal. Fonte: correioweb.com.br 06/05

A proposta deve entrar na pauta na próxima semana e, se aprovada, seguirá para sanção do governador Agnelo Queiroz. No Supremo Tribunal Federal (STF), uma ação direta de inconstitucionalidade sobre o assunto espera, há dois anos, decisão do ministro Celso de Mello.

Em debate que durou pouco mais de duas horas, Vigilante lembrou que a proibição em vigor há 11 anos foi orquestrada por donos de postos, conforme consta no relatório final da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Combustíveis, em 2003. “Vocês que fizeram essa lei. Vocês estão com medo da concorrência”, disse, da tribuna, o distrital. Consultores legislativos alertam para possíveis erros formais no projeto. O parlamentar se diz seguro da proposta.

O presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Combustíveis e de Lubrificantes do DF (Sindicombustíveis-DF), José Carlos Ulhôa, afirmou que a entidade não é contrária à liberação de postos em supermercados, “desde que haja igualdade de condições”. Segundo Ulhôa, as redes menores podem quebrar com a entrada dos novos agentes. Ele também contestou a expectativa de que os preços vão cair. “Podem até começar vendendo mais barato, mas não se pode encarar os supermercados como paladinos do bom preço”, comentou (DA).

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CONGRESSO

De olho nas eleições, PMDB faz jogo duplo

Sigla da base se articula para mostrar poderio ao PT e prepara terreno visando a disputa eleitoral do próximo ano e também a de 2014 Fonte: correioweb.com.br 06/05

Desconfiado dos movimentos do PT em direção às eleições de 2012, o PMDB começa a reagir em várias frentes e se prepara para enfrentar o aliado dentro e fora do governo. De um seminário internacional para tentar organizar sua comunicação à criação de armadilhas para mostrar ao Poder Executivo como um todo que a legenda é importante, o PMDB tem feito de tudo um pouco. “Quem faz parte do partido político quer chegar ao poder para governar a polis no município, estado ou União”, disse o vice-presidente da República, Michel Temer, à plateia que lotou o auditório Nereu Ramos, na Câmara dos Deputados, num seminário que custou aos cofres do partido R$ 114 mil, para ouvir especialistas em marketing político e trabalhar uma espécie de refundação rumo a 2012 e também a 2014.

Na última quarta-feira à noite, Temer jantou no Palácio do Jaburu com o deputado Gabriel Chalita e o presidente da Federação das Indústrias de São Paulo (Fiesp), Paulo Skaf. Ali, selaram o ingresso dos dois no PMDB para 4 de junho. A ideia é reunir 3 mil pessoas numa festa que se transforme em uma espécie de pré-lançamento da candidatura de Chalita à prefeitura paulistana e dar ao PMDB algum poder de fogo onde PT e PSDB se digladiam há décadas. Ontem, Temer, presidente licenciado do partido, anunciou o ingresso dos dois na sigla como um modelo de renovação. O seu substituto no comando peemedebista foi direto: “Assim como nós demos a vice para Dilma no plano nacional, o PT pode nos dar a vice em São Paulo. Nosso objetivo é lançar candidatos por todo o Brasil”, disse o senador Valdir Raupp (RO).

A presença do governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, à abertura do seminário de ontem, foi outro recado. Embora os peemedebistas destaquem a lealdade do partido à presidente Dilma Rousseff, a legenda não descarta concorrer à sucessão presidencial daqui a três anos e está, inclusive, fazendo pesquisas para testar seus filiados junto ao eleitorado. Cabral, como governador, é considerado um dos mais bem colocados. Além dele, aparecem Temer e o líder do PMDB na Câmara, deputado Henrique Eduardo Alves (RN). “Vamos mesmo colocar Cabral mais à vista. Afinal, temos que mostrar o que faz o PMDB”, afirmou o presidente do Instituto Ulysses Guimarães, Eliseu Padilha, referindo-se ao governador do Rio da mesma forma que Michel Temer, na abertura do seminário. “Michel tem razão. Cabral fez um trabalho reconhecido nacionalmente na área de segurança pública e o PMDB não capitalizou isso”, afirmou Padilha.

Medidas provisórias
Enquanto as eleições não chegam, o PMDB trata de mostrar sua importância ao PT. Faz parte desse cenário a nomeação do senador Aécio Neves (PSDB-MG) como relator da proposta de restrição das medidas provisórias, em tramitação na Comissão de Constituição e Justiça. O PT não gostou. Antes mesmo de Aécio apresentar seu relatório, o senador José Pimentel (PT-CE) bombardeava a escolha. O PMDB não pretende aprovar o relatório de Aécio, uma vez que ele não prevê a vigência automática das MPs. O líder Renan Calheiros (PMDB-AL) avisou ao Planalto que irá retomar o texto de José Sarney (PMDB-AP), considerado mais brando. Mas o governo levou um susto e o PMDB atingiu seu objetivo: mostrar que o PT vai precisar dos peemedebistas ao seu lado para derrotar o texto de Aécio.

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CONGRESSO

Romário dá um drible na fila

Prioridade nos apartamentos funcionais da Câmara será para deficientes, políticos com vários mandatos e antigos moradores. O ex-jogador, que não se encaixa no perfil, será beneficiado por ser alvo de assédio frequente dos fãs Fonte: correioweb.com.br 06/05

Os disputados imóveis funcionais da Câmara serão distribuídos entre os parlamentares de acordo com critérios estabelecidos em um ato aprovado ontem pela Mesa Diretora. Pela decisão, os apartamentos reformados serão dados prioritariamente aos portadores de deficiência, aos políticos com o maior número de mandatos e a antigos ocupantes do prédio que se mudaram quando a reforma teve início. A ideia de editar regras é uma tentativa de reduzir as pressões e o lobby dos deputados por uma vaga no primeiro escalão habitacional da Casa.

Para as regras, no entanto, haverá exceções. Uma delas vai beneficiar o deputado Romário (PSB-RJ), que não se enquadra entre as prioridades, mas entrará na lista de ocupantes dos imóveis.

O parlamentar pediu um apartamento alegando que tem sido constantemente incomodado por fãs no hotel em que se hospeda. O ex-jogador conta que os pedidos de fotos e autógrafos ocorrem nos horários mais inconvenientes, principalmente durante a madrugada. Romário disse que na semana passada um fã bateu a sua porta às 3h e disse que estava ali porque sabia que “ele ficava mais tranquilo naquela hora”.

Os argumentos do ex-jogador sensibilizaram os deputados, inclusive alguns que estão na fila por imóvel funcional. Sem resistências, Romário deve se sobrepor aos critérios adotados pela Mesa Diretora na reunião de ontem, passando a ser um dos ocupantes do prédio que será entregue no próximo mês.

A reunião do comando da Câmara também autorizou o início das licitações para a reforma de outros três blocos. No próximo mês, deve ser lançado o edital que vai escolher a construtora responsável pelas obras das unidades C, D e E da 302 Norte.

“Creio que estamos caminhando com esse tema. As normas oficializadas sobre a distribuição dão segurança e adotam critérios justos. Com a reforma dos novos blocos, teremos mais vagas para distribuir”, avalia o quarto-secretário, Júlio Delgado (PSB-MG).

Verduras

Na reunião de ontem, a Mesa Diretora também deveria decidir sobre o caso de cassação de mandato do deputado Francisco Vieira Sampaio, o Chico das Verduras (PRP-RR). Ele foi cassado pelo Tribunal Regional Eleitoral do estado por suspeita de compras de votos na eleição de 2006. O caso está nas mãos da Mesa, que adiou para o próximo encontro as discussões por conta de três pedidos de vista.

A intenção dos parlamentares foi ganhar tempo para que um recurso apresentado pelo acusado seja julgado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Durante as conversas sobre o parlamentar cassado, alguns secretários afirmaram que a defesa de Chico das Verduras alega que as provas contra ele foram forjadas e que ainda há recursos pendentes na Justiça. Apesar da boa vontade da Mesa com o colega cassado, o regimento determina que os pedidos de vista durem apenas uma reunião. O que, teoricamente, obrigaria os parlamentares a decidirem o caso na próxima semana.

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Estrategistas de Dilma querem neutralizar interesses contrariados

Com a presidenta disposta a enfrentar interesses empresariais, estrategistas do governo apostam que o poder econômico despejará milhões em adversários do PT em 2014, se não for impedido por uma reforma política que só permita dinheiro público em campanhas eleitorais. Problema é obter consenso entre os dois maiores partidos do país e do governo: o PT de Dilma e o PMDB do vice-presidente, Michel Temer. Fonte: cartamaior.com.br 05/05

BRASÍLIA – A presidenta Dilma Rousseff está disposta a tirar proveito do conforto político que tem para enfrentar interesses empresariais que considera contrários ao interesse do país. Os adversários do PT encolheram e têm menos condições de fazer uma dobradinha eficaz com empresários descontentes para tentar jogar Dilma contra a opinião pública. Os estrategistas da presidenta apostam que os confrontados reagirão com a arma que lhes resta: dinheiro. O troco viria com maciço financiamento de rivais do PT na eleição de 2014. Para se proteger da revanche, os estrategistas querem proibir patrocínio privado de campanhas.

O uso exclusivo de verba pública nas eleições depende de uma reforma política que os estrategistas de Dilma sonham ver votada no fim do ano, mesmo que custe uma penosa negociação com aliados. Só num começo de mandato, sem o acúmulo de desgastes do Palácio do Planalto com apoiadores, e diante de uma oposição fragilizada, é que seria possível votar “a mãe de todas as reformas”.

A relação que o governo tenta estabelecer com o Congresso, até agora, contribui para evitar fissuras com aliados. Na visão do Planalto, o Legislativo deve ser palco de grandes batalhas estruturais, não uma Casa da qual o governo dependa todos os dias, em votações cotidianas. É o caso da reforma tributária, que deve ser começar a ser discutida ainda no primeiro semestre. E da reforma política, no segundo semestre.

O plano de tocar a reforma política e defender a proposta de acabar com financiamento privado de campanhas esbarra, no entanto, num conflito que parece difícil de se resolver e que sugere, de fato, um alto custo. As duas maiores legendas do Brasil e do governo, PT e PMDB, que dividem o Planalto – Dilma pertence à primeira e o vice-presidente, Michel Temer, à segunda – têm visões divergentes sobre o tema.

Para o PT, as mudanças devem fortalecer os partidos e reduzir a influência do poder econômico. Já o PMDB defende valorizar mais candidaturas do que agremiações e acha complicado convencer a sociedade a aceitar dinheiro público em campanhas. Daí que a presidenta, mesmo simpática à reforma, e a despeito dos planos que a cercam, pretende assistir ao debate de longe. “Ela é a favor da reforma política mas não vai entrar de sola, é um assunto para o Congresso resolver. Há muita divergência na base aliada”, diz um ministro.

Reforma política: prioridade petista
A intenção de partir com tudo para levar a reforma política adiante este ano foi explicitada pelo PT em reunião do Diretório Nacional dias 29 e 30 de abril. O encontro produziu dois documentos. Uma resolução sobre prioridades para 2011, que coloca a votação da reforma no topo, e um apenas sobre a reforma, com as teses defendidas. “O financiamento privado superpotencializa a influência do grande capital na política e favorece a corrupção”, afirma o documento sobre a reforma.

Nas resoluções, a cúpula petista incentiva dirigentes, bancadas e militantes a ocupar espaço na sociedade e na mídia para pregar a reforma política e buscar aliados, como sindicatos e outros partidos. “Estamos no momento propício para fazer essa reforma, a sociedade precisa de um sistema político melhor”, diz o líder do PT na Câmara, deputado Paulo Teixeira (SP).

O principal cabo eleitoral petista pela reforma política será o ex-presidente Lula. Desde o fim de 2010, ainda no Planalto, Lula pensa em montar uma frente de partidos de esquerda (PT, PSB, PCdoB e PDT) em prol da reforma. Antes, sentia-se engessado. O assunto tem potencial para afetar a relação de um presidente da República com seus apoiadores, já que os partidos têm opiniões variadas e divergentes.

É a dificuldade enfrentada por Dilma Rousseff hoje e que a leva a evitar envolvimento direto. O vice dela é do PMDB. O presidente do Senado, José Sarney, é do PMDB, maior bancada da Casa. Segundo um aliado de Michel Temer, a maior parte da legenda discorda do financiamento público. Acha que é muito difícil convencer a sociedade de que vale à pena gastar dinheiro público assim. Que não impede caixa dois. E que só favorece o PT.

Pesquisas indicam que o PT é o partido predileto dos eleitores que declaram ter alguma preferência. Parece o único capaz de sobreviver à base de voto de legenda, e o financiamento público estimula, de alguma forma, o voto de legenda. Isso porque é uma proposta que tem uma irmã gêmea. O eleitor votaria, para deputado ou vereador, numa lista que os partidos apresentariam na campanha, em vez de votar num candidato específico. O oposto do que o PMDB defende, que é valorizar candidatos.

Temer, o guia peemedebista
A posição peemdebista no debate da reforma política tem sido manifestada por Michel Temer desde que o tema começou a ser discutido pelo novo governo e o novo Congresso. Em fevereiro, Temer foi ao Senado, discursar sobre o tema, quando os senadores decidiram instalar comissão especial para tratar da reforma. Em março, publicou artigo na imprensa a respeito. Nas duas ocasiões, defendeu que deputados (federais e estaduais) e vereadores sejam eleitos conforme os votos que receberam individualmente, sem levar em conta alianças que suas siglas tenham feito.

Para Temer, a mudança corrigiria distorção que ele acredita existir no sistema eleitoral brasileiro. Presidente, governadores, prefeitos e senadores são eleitos graças a votações individuais. Deputados e vereadores, não. Na avaliação do vice, a nova regra faria uma espécie de depuração no Congresso, ao diminuir o número de partidos representados lá dentro - hoje, são 22 legendas. E, com tal redução, os partidos sobreviventes também se fortaleceriam.

Essa é uma proposta que, segundo um aliado de Temer, o PMDB faz questão que esteja na reforma política. Mas que mexe em algo que, em seus últimos documentos sobre o tema, o PT chama de "virtude do atual sistema que precisa ser preservada", que é a eleição proporcional para casas legislativas.

Com visões antagônicas no coração da base de apoio ao governo, há condições de aprovar alguma reforma política e que ela contemple financiamento público de campanhas? Para os estrategistas de Dilma, que enxergam uma reeleição acirrada contra um poder econômico contrariado, sim. Custaria cargos e emendas parlamentares. Mas uma reforma estruturante como essa valeria o preço.

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Desmate tem elo com código, diz o Ibama Fonte: folha.uol.com.br 05/05



A expectativa de anistia a desmatadores com a reforma do Código Florestal deu impulso às derrubadas ilegais na Amazônia, diz o Ibama. Somente em abril, mais de 19 mil hectares de áreas de desmatamento ilegal foram embargados pelo Ibama em Mato Grosso, Pará e Amazonas ""quase quatro vezes o total desmatado no mesmo período de 2010.
No sul do Amazonas, grileiros e pecuaristas do Pará e Rondônia estão promovendo uma devastação sem precedentes, diz o Ibama.
"Estão desmatando tudo, achando que vão ser anistiados", disse Jerfferson Lobato, da divisão de Controle e Fiscalização do órgão.
Entre os meses de março e abril, o desmatamento no sul do Amazonas aumentou em 326% se comparado ao mesmo período de 2010. As multas chegam a R$ 7,2 milhões.
A reforma no Código Florestal prevê, por enquanto, anistia a crimes ambientais cometidos até 22 de julho de 2008. A senadora Kátia Abreu (DEM-TO), presidente da CNA (Confederação Nacional da Agricultura e Pecuária), disse àFolha que não há "a menor hipótese" de inclusão de desmatamentos posteriores a essa data.

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Impasse sobre lei florestal empurra votação para terça

Sem consenso, governo mobilizou base na Câmara para adiar debate em plenário até a semana que vem

Deputados ruralistas, mesmo aliados, falaram em derrotar Executivo; áreas agrícolas antigas são principal desacordo
Fonte: folha.uol.com.br 05/05



Após um dia tenso de negociações que não saíram do impasse, a votação do Código Florestal no plenário da Câmara foi adiada para a próxima terça-feira.
Sem conseguir fechar um texto de consenso com o relator da reforma no código, o deputado Aldo Rebelo (PCdoB-SP), o governo mobilizou os aliados para o adiamento. Ambientalistas e os verdes da Câmara comemoraram. "Conseguimos parar a motosserra", disse Paulo Adário, do Greenpeace.
A decisão foi tomada numa reunião com presença de três ministros -Izabella Teixeira (Meio Ambiente), Wagner Rossi (Agricultura) e Luiz Sérgio (Relações Institucionais)-, de Rebelo e das lideranças partidárias aliadas.
O encontro teve também presença em peso de parlamentares ruralistas, mesmo aliados, que ameaçavam derrotar o governo no plenário. "A base quer votar. O governo vai peitar a base?", questionava Valdir Colatto (PMDB-SC) antes do fim da reunião.
A ameaça dos ruralistas foi o que fez o governo mudar sua estratégia nesta semana. O discurso do Executivo vinha sendo o de deixar os pontos polêmicos serem decididos em plenário.
Diante de uma derrota iminente (cuja conta sobraria para a presidente Dilma Rousseff), a tática passou a ser o "tudo ou nada": ou se costura um consenso completo, ou não se vota a nova lei.

NOIVA ENROLADA
Depois de idas e vindas, sobravam ontem dois pontos de dissenso na proposta, à qual Rebelo se referira como "o vestido da noiva".
Um deles diz respeito à isenção de reserva legal para propriedades com até quatro módulos fiscais. Um parágrafo no artigo 13 do texto de Rebelo estende o benefício a imóveis maiores. O governo insiste em que apenas agricultores familiares possam ter a reposição da reserva legal flexibilizada.
O outro ponto é uma complicação nova: a questão dos chamados usos consolidados em APPs (Áreas de Preservação Permanente).
Em margens de rios grandes, por exemplo, há zonas agrícolas seculares que teriam de se mudar se as APPs fossem fixadas. As exceções admitidas pelo governo são interesse social, utilidade pública e baixo impacto.
Os ruralistas, porém, querem manter essas áreas consolidadas. A proposta do governo foi de baixar uma lei restritiva e regulamentar exceções (as tais áreas agrícolas seculares) por decreto.
"Nós queremos uma lei que libere os usos e o governo que faça as restrições por decreto depois", diz Colatto.
O Palácio do Planalto esperava costurar um acordo com Rebelo ao longo do dia, mas o relator disse que ainda não está convencido de que precisa recuar nesses pontos.
Ele chegou a dizer que retirar a isenção para propriedades de quatro módulos fiscais equivaleria a empurrar essas famílias para a periferia e transformar terras produtivas em "chácara de classe média de fim de semana".
O líder do governo, Candido Vaccarezza (PT-SP), disse que nos próximos dias o governo vai trabalhar dados para mostrar a importância de suas reivindicações serem atendidas. "Existe 98% de acordo no relatório e por isso o entendimento é que se pode chegar a acordo."

"ÚLTIMO ESFORÇO"
O ministro Luiz Sérgio (Relações Institucionais) disse que este será o "último esforço" do governo para chegar a um texto de equilíbrio.
"Nós avançamos", limitou-se a dizer Teixeira.
Questionado por jornalistas sobre o que aconteceria caso não se chegasse a um acordo até terça que vem, Rebelo respondeu: "Eu não trabalho com essa hipótese".

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GESTÃO PÚBLICA

Rio e Campinas aprovam lei para obrigar cumprimento de promessas Fonte: folha.uol.com.br 05/05



DE SÃO PAULO - As cidades de Rio de Janeiro e Campinas aprovaram nesta semana a lei que exige que os políticos eleitos anunciem um programa de metas para o mandato que inclua promessas de campanha.
As regras, que são emendas às Leis Orgânicas dos municípios, exigem metas quantitativas e qualitativas para cada um dos setores da administração pública, subprefeituras e distritos. O balanço tem de ser feito a cada semestre.
Na chamada Lei de Responsabilidade Eleitoral aprovada na segunda-feira em Campinas, o prazo de 90 dias após a posse para apresentar o programa é igual ao da maioria dos 24 municípios que também adotaram a lei. No Rio, o prazo da norma aprovada anteontem é de 180 dias.
Como todos os candidatos à Prefeitura do Rio na eleição de 2008 assinaram um termo de compromisso para apresentação das metas mesmo antes da aprovação da lei, o prefeito Eduardo Paes (PMDB) já segue a norma.
No balanço de dezembro de 2010, a prefeitura estimava que 63% das 46 metas seriam cumpridas até 2012.
Há duas semanas, a Rede Nossa São Paulo, que reúne mais de 600 ONGs, levou ao Congresso o projeto de emenda constitucional para tornar o programa de metas obrigatório para presidente, governadores e prefeitos eleitos em todo o Brasil.

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