sábado, 30 de abril de 2011

JOSÉ SIMÃO

Buemba! Lady Kate tá no trono!

O príncipe Charles tem orelha de Mickey. Parece um fusca com as duas portas abertas! Rarará! Fonte: folha.uol.com.br 30/04



BUEMBA! BUEMBA! Macaco Simão Urgente! O esculhambador-geral da República! Direto da Putarquia Britânica!
Casamento real. Mais um lançamento da Disney! Casamento real: começa em palácio e termina em barraco. Principalmente os da família Windsor! E os chapéus? Todas com embalagem de pizza na cabeça! Rarará!
E a Rainha? Não dá vontade de apertar aquela veinha? Toda de amarelinho! E a Lady Kate linda. Ou seja, plebeia! E o sogro dela? Sogro, não, ogro! O príncipe Charles tem orelha de Mickey. Parece um fusca com as duas portas abertas! E a Camilla Parker-Bowles é o Monstro do Lago Ness! O ogro e a ogra da princesa! E o horário? Acordar cedo pra ver os outros casando. Ainda bem que são os outros! Rarará!
O príncipe William tava com cara de pão na chapa! Comentários no Twitter: "Cadê o Harry Potter?". "Casar com princesa é fácil, quero ver achar um corajoso pra casar com a Dilma." "O Mr. Bean vai ser o primeiro a colocar a gravata na testa e puxar um trenzinho na pista de dança!"
E inglês gosta mesmo é de cavalo. Inglês gosta primeiro de cavalo, cachorro e jardinagem, e depois mulher. Com cara de cavalo. Ou com cara de cachorro! Aí mata a mulher, enterra no jardim e a Agatha Christie descobre! Rarará!
E qual vai ser o papel do príncipe William quando sentar no trono? Primavera ou Neve? Rarará!
Fórmula Indy em Sampa! O bom da Fórmula Indy é que é GALVÃO FREE! A Fórmula Indy é o sonho de todo paulista: poder correr na marginal. Porque na marginal só se usam quatro marchas: parado, paralisado, ponto morto e puto da vida! E diz que vão ter três mulheres na Indy. Espero que uma delas não seja aquela minha vizinha que bate no meu carro.
E três regras pros pilotos na marginal: 1) Não pode passar dos 60 km/h, senão o radar multa; 2) Se parar nos boxes, tem que dar deizão pro flanelinha, senão ele risca o carro; 3) Quando passar pelo sambódromo, tem que descer do carro e dar aquela sambadinha. E o Kanaan repete a promessa: se ganhar, mergulha no Tietê. Se ele mergulhar no Tietê, vai pegar uma INDIarreia!
E a fusão PSDB e Dem vai se chamar FHUDEM. Fernando Henrique Unido ao DEM! Rarará! Só falta chamar o Maluf e a doutora Havanir! Rarará!
Nóis, sofre mas nóis goza
Que eu vou pingar o meu colírio alucinógeno!

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JUSTIÇA

Instâncias demais
Fonte: folha.uol.com.br 30/04


O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Cezar Peluso, trabalha para marcar sua gestão com uma mudança profunda no rito processual na Justiça.
A ideia é dar validade imediata a sentenças de segunda instância, proferidas pelos Tribunais de Justiça estaduais. Os recursos às cortes mais altas, que entulham o Superior Tribunal de Justiça e o próprio STF, não mais suspenderiam as decisões tomadas pelos TJs.
A proposta, de tão controversa, pede um exame muito atento.
A mudança já encontra apoio no Congresso, na forma de proposta de emenda constitucional apresentada pelo senador Ricardo Ferraço (PMDB-ES). Se aprovada, as sentenças de segunda instância ganhariam validade imediata. STF e STJ ainda poderiam revê-las, mas as ações recursivas não teriam efeito suspensivo.
Há razoabilidade na proposta do ministro Peluso. São inegáveis os excessos processuais na Justiça. A proliferação de recursos a torna não só morosa como, muitas vezes, incapaz de decidir.
Como assinala o presidente do Supremo, o Brasil é um dos poucos países a contar com quatro instâncias decisórias no Judiciário. Além dos TJs, cabem recursos ao STJ (terceira instância) e, mesmo com decisão contrária dessa Corte Superior, ao STF (quarta).
São raros os casos de revisões de sentença nessas instâncias. O objetivo de grande parte dos recursos é protelar o julgamento e confiar nos prazos de prescrição.
A própria realidade da Justiça brasileira, porém, impõe apreciar com cautela um projeto de reforma idealmente correto, como o de Peluso. Tribunais estaduais estão mais sujeitos a pressões de ordem política e econômica do que as Cortes Superiores. A louvável busca por eficácia e celeridade pode provocar o efeito adverso de cercear o direito de defesa e deixar os cidadãos mais expostos aos desígnios de governantes e poderosos.
Não é o Judiciário que queremos, mas o que temos. Começar a reformá-lo, com prudência, demanda soluções intermediárias.
É preciso consolidar o papel de Corte Constitucional do STF e limitar de modo radical a possibilidade de recursos a ele. Ficaria mantida, contudo, a necessidade de pronunciamento do STJ para chegar a uma decisão definitiva.
Seria, na prática, o fim da quarta instância, essa excentricidade judicial tão brasileira.

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