sexta-feira, 29 de abril de 2011

Portinari
As ministras da Cultura, Ana de Hollanda, e do Desenvolvimento Social, Tereza Campello, acompanharão a visita da presidente Dilma Rousseff ao atelier de restauro dos painéis Guerra e paz de Cândido Portinari, que ornamentam a sede da ONU, no Palácio Capanema, sede do Ministério da Cultura no Rio de Janeiro. Dilma assistirá a uma “aula” do método high-tech de restauração que permite descobrir os pigmentos originais usados pelo artista. A técnica avançada convive com o respeito ao tempo. Se existirem camadas de poeira acumuladas na pintura, por exemplo, elas não são removidas.
Fonte: correioweb.com.br 29/04

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Vamos Sorrir!!!

JOSÉ SIMÃO

Casamento real! Acorda a coroa!


O Agnaldo Rayol vai cantar "Ave Maria" na cerimônia? E deveriam ter chamado a Lacraia pra dama de honra! Fonte: folha.uol.com.br 29/04




BUEMBA! BUEMBA! Macaco Simão Urgente! O esculhambador-geral da República!
Putarquia Britânica Urgente! O casamento do século! Príncipe William e Lady Kate! Ai, ai, acordar cedo pra ver os outros casando. Ainda bem que são os outros! Perguntei prum amigo: "Você vai assistir ao casamento real?". "Vou! Ao lado da coroa." Primeira coisa pra assistir ao casamento real: acordar a coroa, a sua majestade. Rarará!
E diz que a Lady Kate acordou mais cedo pra fazer seu último xixi como plebeia! Rarará!
E o Agnaldo Rayol vai cantar "Ave Maria" na cerimônia? E o Mr. Bean que foi convidado? Eu não soltaria o Mr. Bean num casamento! E eu já sei o que eu vou mandar de presente pro casal real: um faqueiro da 25! Rarará!
E uma amiga quer assim seu casamento de princesa: vestida de lilás e o bofe fantasiado de gladiador. E uma outra sonha em se casar como Corina, a Rainha do Deserto, a dama de honra vai ser a Lacraia, o padre vai ser o Tiririca e o noivo é a Lady Gaga. Isso! Deviam ter chamado a Lacraia pra dama de honra! Rarará! E vai ter olho de sogra?! Isto que é casamento real: Agnaldo Rayol, Lacraia e olho de sogra!
Tem os casamentos reais e os casamentos irreais. O blog Trocandoasnoticias lista os casamentos irreais: Bolsonaro e Preta Gil; Roberto Carlos e Hebe Camargo; e Dilma Rouchefe e Zé Dirceu! E o príncipe William quer conhecer o Sarney: "Quero conhecer o homem que está há mais tempo no poder que a minha avó". Rarará! E casamento é muito sem graça. Engraçado é quando começam a aparecer os chifres. E não vai demorar. O sogro se chama Duque de Cornualha.
E o Ronaldo como comentarista da Globo na transmissão de Real Madrid X Barcelona? Parecia uma homenagem ao Mauricio de Sousa: tava com a camisa e a barbicha do Chico Bento, a cara do Cascão e os dentes da Mônica! Uma mistura de Chico Bento, Cascão e Mônica!
O Brasileiro é Cordial! A Volta do Gervásio. Olha a placa na empresa em São Bernardo: "Se eu descobrir quem foi o mão de gafanhoto que ralou o para-choque do meu carro no estacionamento, vou fazer esse carta comprada ter aulas de baliza com um jumento no cio pendurado nas costas. Conto com todos. Assinado: Gervásio". Rarará!
Nóis sofre, mas nóis goza.
Hoje só amanhã!
Que eu vou pingar o meu colírio alucinógeno!

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Enfam cumpre Emenda 45 e disponibiliza mais de 19 mil vagas em 83 cursos credenciados este ano Fonte: Superior Tribunal de Justiça - O Tribunal da Cidadania ABRIL/11



Cumprindo o objetivo de definir as diretrizes para a formação e aperfeiçoamento dos mais de 15 mil magistrados brasileiros, a Enfam já credenciou este ano 83 cursos de escolas da magistratura instaladas em todas as unidades da Federação, contra aproximadamente 300 ao longo de 2010. Apenas nos primeiros quatro meses de 2011, a Enfam e as escolas disponibilizaram, entre cursos com presença e a distância, mais de 19 mil vagas. Desse volume, cerca de 15 mil foram oferecidas através de 1.910 horas de aulas presenciais e de videoaulas. Os números serão apresentados pelo diretor-geral da Enfam, ministro Cesar Asfor Rocha, na reunião do Conselho Superior da Escola, marcada para o próximo dia 2 de maio, às 14 horas, na sede da instituição.

“Os dados são expressivos e comprovam que trabalhamos com seriedade e afinco na capacitação dos nossos magistrados”, salienta o ministro Cesar Rocha. Segundo ele, a Enfam e todos os dirigentes de escolas da magistratura a ela vinculadas têm consciência do que estabelece a Emenda 45. “Temos compromisso com o texto constitucional e vamos cumpri-lo integralmente”, ressalta o diretor-geral da Enfam. Conforme as informações que o ministro repassará aos conselheiros, os assuntos propostos para elaboração dos cursos foram variados. Recordista com 15 proposições, a Escola da Magistratura Regional da 2a. Região (Emarf)) apresentou aos magistrados que representa cursos como Formação humanista do juiz e a instrutoria do EAD, Fundamentos da ordem jurídica e Experiências e desafios do constitucionalismo contemporâneo.

Segunda em quantidade de credenciamentos, a Escola Superior da Magistratura do Estado de Pernambuco (Esmape) capacitou seus juízes com os cursos Desenvolvimento econômico e cidadania, Hermenêutica processual e ética dos magistrados e Direito Constitucional e o controle de constitucionalidade. Com oito cursos cada, a Escola de Magistrados da Justiça Federal da 3a. Região e a Escola de Administração Judiciária do Distrito Federal e Territórios credenciaram, entre outros, temas como A justiça na literatura, Teatro, cinema e artes visuais, Análise crítica do Código de Processo Civil e Títulos de crédito.

As escolas do Paraná (4), Rondônia (4), Tocantins (3), Sergipe (3) e Minas Gerais (3) também credenciaram expressivo número de cursos. Entre os temas realizados a distância, os destaques são Crimes contra crianças facilitados pelo computador, Temas atuais de processo civil, processo penal e juizados especiais, Tráfico de drogas – uma visão multidisciplinar e Aspectos atuais do processo penal. O ministro Cesar Rocha assinala que as videoaulas deste ano deverão envolver dez mil dos cerca de 15 mil magistrados e mais de 300 tutores de vários estados. A estimativa significa quase 30% a mais do que o número de juízes capacitados em 2010.

Fonte: Superior Tribunal de Justiça - O Tribunal da Cidadania

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MEIO AMBIENTE

Fórum sustentável

Primeiro prédio "verde" da Justiça no país é inaugurado e abrigará diversas varas. Ao custo de R$ 21,4 milhões, o edifício foi construído com materiais ecologicamente corretos Fonte: correioweb.com.br 29/04

O presidente do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT), desembargador Otávio Augusto Barbosa, inaugura hoje o primeiro fórum sustentável brasileiro. O Fórum Desembargador Joaquim de Sousa Neto, no Setor de Administração Municipal, próximo ao Tribunal de Contas do DF, irá abrigar as oito varas de Fazenda Pública e a Vara do Meio Ambiente, Desenvolvimento Urbano e Fundiário do DF. O prédio foi concebido e construído com materiais e técnicas menos nocivos para o meio ambiente. O projeto ainda garante maior qualidade de vida para os servidores e economia de água e eletricidade. O edifício levou 19 meses para ser concluído e custou R$ 21,4 milhões.

O fórum havia sido inicialmente projetado para abrigar apenas quatro varas da Fazenda, mas o espaço foi remanejado no meio das obras para receber as oito varas, além da do Meio Ambiente, criada há um ano. “Isso vai possibilitar, eventualmente, o aumento do número de varas cíveis. Brasília está crescendo, então o problema o Judiciário hoje é falta de espaço. Há ainda cerca de 70 ou 80 varas para serem instaladas e não temos espaço”, avaliou o presidente do TJDFT, desembargador Otávio Augusto Barbosa. A construção de outros três fóruns também está planejada para descentralizar as competências das varas locais com a demanda crescente do DF e do entorno.

O novo fórum está em processo de certificação para obtenção do selo Leed (Liderança em projetos ambientais e energéticos, em português), e é a primeira obra do Centro-Oeste a seguir os critérios de construção sustentável necessários para o título. As iniciativas ecologicamente corretas encarecem o processo de construção em 2 a 7%, mas garantem a recuperação do investimento a longo prazo e sem prejudicar a natureza.

Diferenciais
O investimento em tecnologias sustentáveis representa 15% do valor da construção, o equivalente a cerca de R$3,2 milhões. De acordo com as expectativas dos responsáveis pelo projeto, esse valor deve ser recuperado em um período de 10 anos.

Segundo a GBC Brasil, tanto os custos operacionais da obra quanto as despesas com energia e água são menores nos prédios verdes. “São adotadas várias estratégias que visam reduzir esse consumo nas edificações. Entre elas, podemos citar elevadores de última geração com frenagem regenerativa e antecipação de chamada, lâmpadas e equipamentos de ar-condicionado eficientes e econômicos. Além disso, o projeto pode privilegiar a utilização de recursos naturais disponíveis e sem custo, como a iluminação e a ventilação”, explicou Marcos Casado, gerente técnico da organização.

O aproveitamento dos recursos naturais é obtido no fórum verde graças à rotação da construção dentro da área de projeção do edifício — feito com materiais regionais e reciclados. As paredes diagonais ao terreno permitiram a criação de floreiras em todos os andares e a captação otimizada do vento e da luz solar, proporcionando maior conforto térmico e diminuindo o consumo de energia. A edificação também retirou o mínimo de vegetação nativa, integrando o prédio à paisagem.

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Educação é chave para crescimento sustentável regional

Importância da participação das mulheres na economia é apontada por debatedores
Fonte: folha.uol.com.br 29/04



Melhorar a qualidade da educação é um passo fundamental para garantir um crescimento sustentável da América Latina nos próximos anos. Essa opinião foi reiterada por grande parte dos participantes dos primeiros debates da edição regional do Fórum Econômico Mundial, ontem no Rio.
"O maior problema da América Latina é a falta de qualidade da educação, principalmente a superior. Se nós não pudermos aliar mais educação a maiores investimentos em ciência e tecnologia e inovação, não iremos ter êxito", afirmou a costa-riquenha Rebbecca Grynspan, administradora do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento.
Roberto Teixeira da Costa, do Conselho de Empresários da América Latina, afirmou que "o Ministério da Educação deveria ser mais importante do que o Ministério da Fazenda nos nossos países".
A perspectiva de ter que esperar uma geração para colher os efeitos positivos de melhoras na educação angustia o venezuelano Ricardo Hausmann, diretor do Centro para Desenvolvimento Internacional da Harvard Kennedy School.
"Nós não podemos esperar até que o sistema educacional seja reformado. Há muitos latino-americanos na casa dos 30 anos que precisam ser incentivados a ser empreendedores", afirmou.

MULHERES
Outro tema discutido foi como o investimento na educação das mulheres pode ser um caminho para o avanço da América Latina.
A colunista da Para crítico, rapidez de processo estabelece precedente perigoso Maria Cristina Frias defendeu que o governo brasileiro adote uma política agressiva de qualificação das trabalhadoras como forma de ampliar as oportunidades de emprego.
"Com uma pequena parte dos royalties do petróleo, com recursos do setor privado e um bom projeto poderiam se criar no país institutos inspirados em organizações como o MIT (Massachusetts Institute of Technology), como a China faz."

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CARLOS HEITOR CONY

Um casamento que não deu certo


Casamento de príncipe ou de bancário, no fundo, dá no mesmo: eles sabem que serão apenas coadjuvantesv Fonte: folha.uol.com.br 29/04




FOI UMA festa para inglês ver: muita pompa e circunstância ao som de marcha homônima. Trinta anos atrás, lá estava eu, espremido num palanque reservado à imprensa em Ludgate Hill, vendo os 179 cavalos de Sua Majestade que puxavam as carruagens que pareciam ter saído de um filme da Romy Schneider.
Aliás, o tom geral das bodas reais -que os ingleses chamam de "Royal Wedding"- era esse mesmo: a qualquer momento apareceria a Branca de Neve cantando "Some Day My Prince Will Come".
O príncipe já havia vindo para Lady Di: lá estava ele, aflito, apavorado, tentando agradar não à plebe e aos convidados, mas à mãe, a rainha Elizabeth, que ficou de cara amarrada durante toda a cerimônia, só relaxou quando a última carruagem voltou para o Buckingham Palace e os guardas fecharam os portões de bronze.
Casamento de príncipe de Gales ou de bancário de Brás de Pina, no fundo, dá no mesmo: eles botam o melhor terno, a melhor camisa, a melhor cueca, capricham no corte do cabelo -eles sabem que não serão o personagem principal da festa, mas querem aparecer dignamente no papel de coadjuvante.
No caso de Charles, ele exagerou na brilhantina, seu cabelo estava ensopado, a gordura escorria pela testa, e ele se enxugava, sempre olhando para a mãe -com medo de receber aquele olhar em que as mães, e os ingleses em especial, são mestres: o da censura.
As perspectivas do casamento eram razoáveis. Já ninguém acreditava num mar de rosas para os noivos, mas pelo menos ali, diante do altar-mor da Catedral de São Paulo -obra de Christopher Wren- os prognósticos pessimistas ficaram em suspenso: todos curtiram a festa, inclusive o personagem mais gordo que vi em minha vida, o rei da Tanzânia, que derretia suas imensas banhas no calor da catedral, ouvindo Kiri Te Kanawa cantar Handel -a mesma música que é cantada desde os meados do século 18 em cerimônias iguais.
Não é à toa que a estátua de Handel está na abadia de Westminster, olhando de igual para igual os grandes reis da Inglaterra. Ele merece.
Lady Di, sim, estava deslumbrante. Qualquer noiva, em Dores do Indaiá ou em Londres, fica deslumbrante na hora que adentra a igreja. Coberta de joias ou de trapos, é uma noiva -a mulher marcada para ser de um homem, matriz e fada, serpente e deusa: a noiva.
Seu vestido foi segredo de estado até a véspera -e nunca presenciei tamanha inutilidade da imprensa, como um todo, jornalistas de todo o mundo procurando saber como era, de que era feito e quem o fizera. Afinal, era apenas um vestido de noiva. O de Nelson Rodrigues era melhor.
O pai dela, lord Spencer, na véspera ameaçara uns infartos, a ambulância disfarçada de Rolls-Royce ou o contrário, o Rolls-Royce disfarçado de ambulância, seguiu o cortejo, ao lado da carruagem do pai da noiva.
Foi uma cerimônia correta, digna, sempre sob o controle do olhar da rainha, que parecia ver tudo, tudo reprimir e tudo anotar.
Os olhos dela são absurdamente azuis, é pequenina de tamanho, mas tem aquilo que os entendidos chamam de "estatura".
E o príncipe Charles, na hora em que disse o "sim" para o reverendo Robert Runcie, arcebispo de Canterbury, parecia que estava casando para ela, sua rainha e mãe.
Uma festa que procurou resgatar a nostalgia nacional dos ingleses pelo grande império que naufragou depois da Segunda Guerra Mundial. Um império que acabou política e geograficamente, mas que continuou intacto, ao menos no coração de um povo que soube resistir a Hitler e, com sangue, suor e lágrimas, salvou o mundo ameaçado pelo Reich de mil anos.
E, sempre que me perguntam do que mais gostei naquele casamento, respondo que foi a festa inteira: o povão bebendo nas ruas pelo simples fato de um príncipe casar com uma princesa.
O conto de fadas, ao vivo e a cores, que se desenrolou entre o Palácio de Buckingham e a Catedral de São Paulo, um "making of" de filme do Walt Disney, que encontrou, na memória dos ingleses, as retinas da infância e da inocência.
(PS: Esta crônica foi escrita em 1981. Republico-a em atenção ao remake a que assistiremos hoje.)

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