terça-feira, 9 de agosto de 2011

Movimento Viva Arte promove debate com deputado Cláudio Abrantes

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Escritor Nicolas Behr, deputado Claudio Abrantes e o escritor Marcelino Freire durante o debate. http://www.movimentovivaarte.com.br/

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No dia 28 de julho, o Movimento Viva Arte promoveu mais um debate sobre políticas públicas para o DF no Açougue Cultural T-Bone. Desta vez, com a participação do deputado distrital Cláudio Abrantes (PPS) e dos escritores Marcelino Freire e Nicolas Behr.

Durante o debate, o parlamentar falou sobre suas propostas na Câmara Legislativa do Distrito Federal, em especial, sobre sua proposta que desmembrou a cultura da Comissão de Assuntos Sociais, onde constava como subtema.

Além disso, foi questionando sobre políticas culturais na capital federal, entre elas sobre as possibilidades do parlamentar apresentar algum projeto de lei para aumentar e distribui melhor os recursos do Fundo de Apoio a Cultura – FAC, que recebe 0,3 % da arrecadação do ICMS do DF. Abrantes apoiou a iniciativa do Açougue T-Bone de promover a cultura e as discussões do Movimento Viva Arte. “Além do FAC, temos de ter outros recursos para a cultura. O Estado não deve simplesmente financiar, mas fomentar a cultura. Temos 30 Regiões Administrativas e somente duas possuem um teatro”, disse.

Na ocasião, o fundador do Açougue T-Bone entregou ao parlamentar sugestão de projeto de lei que vise um tratamento diferenciado no controle dos decibéis durante manifestações culturais nos espaços públicos e privados da capital federal. Amorim chamou atenção do deputado, em nome do Movimento Viva Arte, que é preciso diferenciar barulhos, ruídos e manifestações artísticas e culturais na cidade.

Claudio Abrantes demonstrou apoio ao Movimento e comprometeu-se em defender a causas culturais na Câmara Legislativa. “Precisamos de projetos de cultura mais abrangentes, não podemos continuar custeando a cultura quase que somente por meio de emenda parlamentar.”

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FSP 08.08.11

Miséria na prosperidade

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A marcante concentração de renda é um traço perverso da sociedade brasileira que apenas recentemente, e ainda de maneira limitada, vem sendo mitigado. Há, porém, localidades ao redor do país em que a riqueza cresce muito, mas continua a fluir para as mãos de uma pequena minoria.

O nível de renda domiciliar que constitui o limiar da miséria é, segundo o critério adotado pelo governo federal, de R$ 70 por pessoa, a cada mês. No Brasil como um todo, 9,6% das pessoas têm renda inferior a esse valor.

Fonte: folha.uol.com.br 08/08

Reportagem desta Folha apurou que, dentro do universo dos 200 municípios brasileiros com maior PIB por habitante, há 30 em que a proporção de pessoas miseráveis supera aqueles 9,6% que correspondem à média do país.

É um contraste alarmante, que não se limita à renda, pois outros indicadores sociais nessas localidades também apontam para uma desigualdade extrema.

Trata-se, na maioria dos casos, de municípios de pequena população em que estão alojados grandes empreendimentos, daí o PIB por habitante ser elevado. Mas essas atividades (como instalações de mineração ou polos agropecuários), embora gerem muita riqueza, têm por característica mobilizar enorme volume de capital e criar poucos empregos.

Dos 30 municípios que se destacam por PIB e miséria elevados, em dez há uma grande instalação ligada à indústria do petróleo; em outros oito, grandes empreendimentos pecuários ou agrícolas (soja, milho ou algodão); e em cinco há usinas hidrelétricas.

Dentre as razões que levam a que a riqueza gerada não seja absorvida está o fato de que parcela expressiva dos empregos mais qualificados, e portanto mais bem remunerados, seja gerada longe dali, nos grandes centros.

Ainda assim, a despeito de a geração de emprego local ser limitada, não cabe dúvida de que esses municípios prósperos se beneficiam de uma arrecadação de tributos encorpada. Caberia às prefeituras converter os recursos abundantes em medidas para melhorar as condições de vida locais.

As evidências de que isso esteja ocorrendo são mínimas. Há indícios de que, nos últimos anos, a educação e o atendimento à saúde vêm melhorando nesses municípios. Mas, dada a prosperidade dessas cidades privilegiadas, é pouco. Sobretudo porque a abertura de vagas de trabalho -a mais importante porta de saída da miséria- continuou claudicante.

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Brincadeira de gente grande

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Os super-heróis — sejam os do cinema ou os das histórias em quadrinhos — ocupam um espaço importante na memória da garotada. Porém, ao crescer, algumas dessas crianças mantêm esse fascínio e começam uma brincadeira que, cada vez mais, faz a cabeça dos brasilienses: colecionar miniaturas de personagens fantásticos vindos das telonas ou das páginas dos gibis. Fonte: correioweb.com.br 09/08

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Os bonecos desses super-heróis têm como nome oficial action figures (figuras de ação, em português) e representam fielmente os personagens principais das histórias e até mesmo dos jogos de videogame. Eles reproduzem detalhes dos uniformes, cabelos, rostos, armas e, até mesmo, movimentos dos heróis.

Colecionador há três anos, o médico André Gonçalves, 42 anos, possui, atualmente, cerca de 120 bonecos. Ele conta que a coleção parou nesse número porque ele não dispõe em casa de espaço suficiente para expor todas as miniaturas. “Gosto de arrumar, organizar e expor. Não tem sentido deixá-los dentro de caixas”, explica. Apaixonado pelos personagens de gibi da Marvel e DC Comics, Gonçalves começou a coleção com uma das duplas de heróis mais famosas do mundo. “Vi um Batman e um Robin muito bonitos e decidi comprar para o meu filho. Acabei me interessando por esse universo, pesquisei e, quando vi, estava adquirindo outros”, comenta.

Da atual coleção, Gonçalves gosta de deixar à vista os personagens prediletos. O médico destaca o Arqueiro Verde e a Batgirl. “São as miniaturas com o visual mais impactante, eles são muito bonitos. O arqueiro, na verdade, sempre foi um dos meus preferidos”, conta. Ele afirma que diversão de colecionar é voltada para os adultos. “É para crianças de mais de 30 anos”, brinca.

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O pedagogo Marcos Henrique, 27 anos, é apaixonado desde a infância pelos heróis dos anos 1980. No entanto, somente após começar a trabalhar e ganhar o próprio dinheiro é que passou a comprar bonecos para a coleção. Em seu acervo, ele tem miniaturas de personagens como Rambo, He-Man e as Tartarugas Ninjas. De 2005 pra cá, o professor já juntou cerca de 300. “Me concentro nos anos 1980 porque é a época em que nasci e acho que os desenhos eram muito mais legais e interessantes”, justifica.

Marcos lembra que investir nas miniaturas pode ser um pouco caro. Os bonecos custam de R$ 30 a R$ 2.000. Vários são os fatores que definem o preço: tamanho, disponibilidade, funções etc. Entretanto, o pedagogo não se arrepende do dinheiro gasto. “É o meu investimento em lazer. Não bebo, não saio muito, então sobra uma grana que eu coloco nos brinquedos.”

A paixão pela série de filmes Star Wars já resultou em mais de 400 miniaturas, além de pôsteres, sabres de luz, fantasias e até mesmo um “nome de guerra” para o artista Hermes III, 39 anos. Ele coleciona action figures de Guerra nas Estrelas desde 1983. “É um filme de que gosto muito. Comprei o primeiro no Rio de Janeiro e fui juntando aos poucos. Quando vi, já tinha uma coleção. Além disso, tenho coisas do Star Trek, do Batman e do Indiana Jones.”

Na web

A internet se tornou uma importante aliada dos colecionadores de miniaturas. Isso porque nas lojas especializadas, geralmente, só é possível encontrar itens novos. Outro empecilho para os brasileiros seria o preço, já que boa parte dos brinquedos é importada.

André Gonçalves conta que pela internet é possível comprar nos sites de venda americanos, com preços geralmente mais baixos. “Na rede, além de achar bonecos mais baratos e novos, ainda dá para pesquisar sobre as novidades do mercado e se comunicar com outros colecionadores do mundo todo.”

Marcos Henrique consegue achar seus brinquedos prediletos pela internet. Como coleciona heróis e miniaturas dos anos 1980, ele só encontra relançamentos nas lojas. “Os antigos mesmo, originais, só são encontrados com outros colecionadores que decidem vender na web”, diz.

É na web também que os colecionadores se encontram com colegas do mundo todo. Eles aproveitam as redes sociais, com suas comunidades, e procuram informações sobre os mais variados tipos de boneco. O instrutor de trânsito Martinho Borges de Lira, 37 anos, tem uma predileção muito específica: desde 2000, só compra miniaturas dos Beast Wars — uma divisão interna dos Transformers. Ele alega que a internet facilitou muito sua vida. “Eu acho esses bonecos on-line, na maioria das vezes. O problema é que nas lojas você só encontra o que está na mídia.”

Hermes III recorre, eventualmente, à ajuda de amigos que moram ou viajam para os Estados Unidos. “Quando tenho um conhecido que sei que vai para lá, eu compro pela internet e peço para entregarem no hotel ou na casa de outra pessoa”, comenta.

Miniaturas de super-heróis do cinema, da televisão e das histórias em quadrinhos se tornam objeto de desejo de colecionadores da cidade

Saiba mais

O termo action figure foi utilizado pela primeira vez em 1964. A fabricante Hasbro utilizou a expressão na sua linha de G.I. Joe (Comandos em ação), pois entendia que não existia um nome para brinquedos masculinos. Desde então, convencionou-se que os action figures são figuras plásticas de um personagem, frequentemente de filmes, de videogames, ou de programas de televisão.

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ARTES VISUAIS

Dou-lhe uma, dou-lhe duas...

A Errol Flynn Galeria realiza leilão de obras de mestres consagrados, como uma escultura de Frans Krajcberg e uma tela de Vicente do Rego Monteiro Fonte: correioweb.com.br 09/08

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Leilão é uma caixinha de surpresas. Errol Flynn Filho gosta da expressão para definir a incógnita de cada evento. “Às vezes, coisas que você não imagina que vão sair saem e outras que você achava que ia vender não saem. E o público de Brasília é bem eclético”, conta. Para o leilão que a Errol Flynn Galeria de Arte realiza hoje no Complexo Brasil 21, o galerista tem algumas apostas particulares, mas não arrisca fechar um jogo. Entre as 260 obras expostas no local, ele aponta algumas preciosidades.

A escultura em madeira pintada em vermelho e queimada de Frans Krajcberg — que o galerista resolveu esconder num cantinho, depois de um funcionário esbarrar em uma das arestas da obra — é uma delas. Está na capa do catálogo do leilão e tem lance inicial de R$ 218 mil. Só perde para uma tela de Vicente do Rego Monteiro, cujo lance começa em R$ 550 mil, e para uma pintura de João Câmara, pela qual a casa pede R$ 240 mil. “Essa tela do Vicente do Rego é da década de 1960, proveniente da família, que está fazendo um livro sobre ele”, avisa o leiloeiro.

A procedência é um dos pontos frágeis do negócio de arte e no leilão costuma ser o ouro da casa. Negociar arte em lances rápidos e ágeis pode ser temerário, já que não há tempo de checar a origem da peça e nem sempre os certificados de autenticidade estão disponíveis. “Mercado de arte é baseado na confiança. É um mercado atípico”, explica Errol Flynn Filho.

Há certas obras para as quais os galeristas costumam olhar desconfiados e investigar a origem porque são de nomes falsificados com certa frequência. É o caso de Manuel Santiago, Silvio Pinto e Bustamante Sá, cujos trabalhos desvalorizaram ao longo dos anos por causa das falsificações. A obra de Antônio Poteiro, morto em junho do ano passado, enveredou pelo mesmo caminho. “Ele está estagnado por ineficiência da família. Já os procurei para fazer um livro a fim de evitar isso, porque começou a ter muita falsificação e a família não inibe”, lamenta Filho.

Autenticidade

Com Enrico Bianco, 98 anos e ex-aluno de Cândido Portinari, o galerista teve atitude rápida. Para evitar as falsificações que começaram a aparecer há uma década, ele criou o Projeto Enrico Bianco. O próprio artista reconhece as telas e assina os certificados. O galerista também fez um livro, uma das maneiras mais seguras de garantir a autenticidade da obra. “Ela estava desvalorizada e valorizou em 300% depois do projeto.”

Leilões são boas oportunidades para ter acesso a obras que raramente figuram em museus. Na exposição da Errol Flynn estão três pinturas de Anita Malfati datadas da década de 1950, quando a artista já estava há anos afastada do traço modernista responsável pelo destaque de suas telas. As naturezas mortas não são tão valorizadas no mercado quanto seria uma pintura da década de 1920, mas mesmo assim só saem com lance inicial de R$ 160 mil. Di Cavalcanti também integra o acervo com quatro serigrafias que podem ir de R$ 1.300 a R$ 5.900.

Leilão Errol Flynn Galeria de Arte

Hoje, às 20h45, no Complexo Brasil 21 (Setor Hoteleiro Sul, Q. 6, Bl. A, Teatro).

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MEMÓRIA

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Revolta francesa foi encabeçada por imigrantes Fonte: folha.uol.com.br 09/08

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Assim como ocorre na Inglaterra, as periferias da França enfrentaram em 2005 uma violenta onda de protestos sociais.

Ambas as revoltas começaram como resposta à violência policial (na França o estopim foi a morte de dois adolescentes eletrocutados enquanto eram perseguidos), o fogo é a arma dos rebeldes e os protestos na capital se espalharam pelo país, mas aparentemente as semelhanças param por aí.

Os incendiários das "banlieues" (periferias) francesas eram em sua grande maioria filhos de imigrantes do norte da África, que viam o desemprego e a mão pesada da polícia como reflexo de xenofobia. Embora não tenha sido diretamente uma batalha religiosa, os rebeldes eram em sua maioria muçulmanos.

Londres é tão ou mais multicultural que Paris, mas até aqui não há sinal de que a revolta inglesa tenha a intolerância como ingrediente fundamental -as causas que despontam são antes socioeconômicas, uma chance de rejeitar os cortes de gastos de Cameron.

Outra diferença parece ser geográfica. Em 2005, os subúrbios ferviam, mas o coração de Paris manteve-se intacto. Agora, Peckham e Hackney estão a poucos quilômetros do Big Ben.

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CARLOS HEITOR CONY

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Gente demais (distúrbios em Londres) Fonte: folha.uol.com.br 09/08

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RIO DE JANEIRO - Os recentes distúrbios em Londres podem ser explicados (ou não explicados) por diversas razões. A impressão que tenho, mas não mantenho, é a de que há muita gente no mundo e a estrutura social e física dos Estados, mesmo os mais desenvolvidos, não dá conta dos surtos que criam cada vez mais problemas e tragédias.

Houve época em que uma teoria dava o mundo como acabado pela fome, uma vez que a produção de alimentos, em escala aritmética, não daria para sustentar a humanidade que cresceria em escala geométrica. Os recursos tecnológicos dos tempos modernos acabaram com a ameaça, mas eis que surge outra, que me parece ainda longe de uma solução.

Todos querem estar em todos os lugares, aproveitar tudo, ver tudo, saber de tudo. De início, o sistema de transportes dava conta do recado, mas a sociedade humana foi criando cada vez mais novos eventos, megaeventos em todas as partes do mundo e o deslocamento de imensos grupos de interessados não encontrou ainda um sistema pacífico, seguro e confortável para deslocar, proteger e assegurar uma normalidade civilizada.

Parece que não vem ao caso, mas vamos lá. Semana passada, passageiros no Galeão levaram quatro horas para ter acesso às malas. Muita mala, muita gente, muitos aviões cada vez maiores, pouquíssimos terminais aéreos para controlar o êxodo de pessoas que saem de um lugar para outro e se estressam com hotéis, programas, agendas, compromissos de trabalho ou de lazer.

A vida moderna criou e facilitou esse intercâmbio que, bem ou mal, faz parte da globalização econômica e social do mundo de hoje.

Mas as estruturas não acompanharam esse surto e o episódio como o de Londres, às vésperas de uma Olimpíada, é um sintoma do que ainda pode acontecer em outras cidades, sobretudo no Rio, que é a bola da vez.

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JOSÉ SIMÃO

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Natalie! I Love Periguetis!

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A Natalie devia virar ministra. É isso que tá faltando no Periquitério da Dilma: uma perigueti Fonte: folha.uol.com.br 09/08

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BUEMBA! BUEMBA! Macaco Simão Urgente! O esculhambador-geral da República! Direto do País da Piada Pronta: "Ex-detentos erguerão o estádio do Corinthians, o Itaquerão". Tão dizendo que é o Mutirão da Casa Própria! Rarará!

"Aniversariante da semana, Zagallo garante: sexo aos 80 anos é normal." E sabe o que ele anunciou na festa do aniversário? A próxima rodada de Viagra é por minha conta. Rarará! E esta: "Presa professora acusada de fazer sexo com estudante de 16 anos". Como é o nome dela? TARA! Tara Driscoll!

E a crise americana? A CRAISE! O Buraco Obama! A crise tá tão grande que: na compra de uma passagem da American Airlines, ganhe greencard para toda a família! Rarará! E mais: "Comerciantes da 25 querem comprar Miami!". E outra: "Galeria Pajé abre filial em Nova York!". E o índice Dow Jones mudou de nome pra DOWN JONES!

E "Insensato Coração"? Eu concordo com a Dilma: a melhor da novela é a Natalie! Eu amo a Natalie! Eu amo periguetis. A Globo devia lançar a camiseta I Love Periguetis! E um leitor me disse que queria ver a Deborah Secco molhadinha! A Deborah Secco foi a inventora das periguetis, ops, da minissaia perigueti. Aquela miniminissaia que bate no umbigo. Vulgarmente chamada de abajur de perereca! Rarará!

E eu disse uma vez que a Deborah Secco trabalha mal até em foto. Mas agora ela surpreendeu. A Natalie surpreendeu o Brasil. Ela tá dando um show de interpretação. Podia ser um show de interTREPAÇÃO! Rarará! Ela devia virar ministra da Dilma. É isso que tá faltando no Periquitério da Dilma: uma perigueti. Natalie Lamour pro Ministério das Periguetis! E a manchete do Piauí Herald: "Dilma demite Cortez de 'Insensato Coração'". Rarará!

E olha essa placa que recebi por e-mail: "Demite-se pedra e muro etc!". Deve ser a placa em frente à casa da Dilma. Rarará!

E mais uma da série Os Predestinados! Direto de Portugal: dono de uma empresa de preservativos: Pedro ALEGRIA! E um português cortou a ponta da camisinha pra não gastar. Rarará! E diz que um português entrou na farmácia e gritou: "Me dá uma camisinha que hoje vou dar uma tremenda bimbada". E o farmacêutico: "Português! Cuidado com a língua!". "Então me dá duas!" Rarará! Viva o Pedro Alegria!

Nóis sofre, mas nóis goza.

Que eu vou pingar o meu colírio alucinógeno!

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LONDRES-2012

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Violência nas ruas causa temor a um ano dos Jogos

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COI afirma confiar no trabalho dos ingleses

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A menos de um ano do início dos Jogos, as cenas de violência nas ruas de Londres que começaram no último sábado trouxeram preocupação sobre a segurança e o policiamento durante a Olimpíada.

Os protestos, que se iniciaram após a morte de um jovem pela polícia em Tottenham, ao norte da capital, espalharam-se e ontem já eram vistos a 6 km do complexo que será usado nos Jogos.

Segundo o governo, mais de 200 pessoas foram detidas e 35 policiais ficaram feridos nos confrontos em Hackney, um dos cinco bairros que o Parque Olímpico engloba.

No local acontecerão as cerimônias de abertura e encerramento dos Jogos, além das competições de atletismo, natação, basquete e handebol.

Por causa dos conflitos, os jogos de hoje entre West Ham e Aldershot e Charlton e Reading, válidos pela Copa da Liga Inglesa, foram adiados.

"Segurança na Olimpíada é prioridade do COI", disse Mark Adams, porta-voz do Comitê Olímpico Internacional. "Mas isso é gerenciado pelas autoridades locais. Estamos confiantes de que Londres fará um bom trabalho."

O Locog, o comitê organizador local, não comentou sobre os atos de violência.

"Dá para imaginar quão bem preparada a polícia tem de estar caso algo assim aconteça nos Jogos", disse Tony Travers, especialista da London School of Economics. "Isso é um lembrete às autoridades que, durante a Olimpíada, qualquer outro acontecimento será difícil de lidar."

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commodities

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Carro flex pode fracassar, dizem usineiros

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Associação dos produtores de cana afirma que falta de competitividade do álcool tende a acabar com o programa

Com menor demanda por álcool, produção ficará estável e faltará estímulo para novos veículos, diz Única Fonte: folha.uol.com.br 09/08

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Diante da queda de competitividade do álcool em relação à gasolina e da falta de um plano estrutural para o setor, os produtores de cana começam a admitir a possibilidade de o programa flex fuel fracassar, como ocorreu com o Pró-Álcool.

O presidente da Unica (União da Indústria da Cana-de-açúcar), Marcos Jank, disse ontem que, se não houver mudanças significativas no setor, o consumo de etanol hidratado deve cair ainda mais, diminuindo o interesse dos consumidores e da indústria nos carros flex.

Segundo os dados mais recentes da ANP (Agência Nacional do Petróleo), as vendas de etanol hidratado pelas distribuidoras caíram 22% no primeiro semestre deste ano, em relação ao mesmo período de 2010.

Em contrapartida, as vendas de gasolina subiram 15% no mesmo intervalo.

"Se não houver alta da gasolina, mudança na Cide [tributo incidente sobre os combustíveis] e redução importante de custos, a produção de hidratado não vai crescer, o consumo dos carros flex vai crescer cada vez menos e vai desestimular a produção dos automóveis flex", disse.

"Se não fizermos nada pelo hidratado, a tendência é que apenas o anidro cresça", acrescentou. O etanol anidro é misturado à gasolina, enquanto o hidratado abastece diretamente os carros flex.

O motivo da queda nas vendas do hidratado é o preço. Diante da estabilidade do valor da gasolina no mercado interno, o álcool tornou-se menos atrativo para o motorista -a Petrobras não mexe no preço da gasolina nas refinarias desde 2009.

Na semana passada, era mais vantajoso para o consumidor abastecer seu carro flex com etanol em apenas quatro Estados, segundo pesquisa da ANP: São Paulo, Goiás, Mato Grosso e Tocantins.

Nos outros, o litro do hidratado custava 70% (ou mais) do valor litro da gasolina.

"O consumidor escolhe pelo bolso", disse Adriano Pires, presidente do CBIE (Centro Brasileiro de Infraestrutura). "Corremos o grande risco de acabar com o carro flex, da mesma forma como acabou o carro a álcool. A história se repete", acrescentou.

A falta de um planejamento estratégico para o setor é outra queixa dos usineiros.

Os investimentos em canaviais estão praticamente paralisados desde a crise financeira de 2008, e os produtores aguardam uma sinalização do governo para investir.

Hoje, as usinas conseguem abastecer com álcool apenas 45% da frota flex, segundo estimativa da Unica.

Mas, para o presidente da Açúcar Guarani, Jacyr Costa Filho, não é possível comparar o fracasso do Pró-Álcool com a crise atual do setor.

"A diferença é que agora o consumidor pode escolher entre o álcool e a gasolina no momento da compra do combustível, não ao comprar o carro", afirma.

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FICÇÃO

O cangaço pop

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Os atrevimentos de Gilmar de Carvalho em Parabélum (Armazém da Cultura) parecem vir de uma novidade do mercado literário: o herói tem características de uma porção de gente — Lampião, principalmente, depois Jesus, Che Guevara, Zumbi dos Palmares e mais alguns —, e a narração, arcaica e moderna, tem a solenidade de um capítulo bíblico e os desvios de uma história em quadrinhos. Na verdade, o cearense de Sobral gosta de lembrar, o livro foi publicado em 1977 — timidamente, em baixa tiragem e edição do autor. Fonte: correioweb.com.br 09/08

Em 2011, o escritor acerta as contas consigo mesmo. “Não queria cair novamente num segundo equívoco, de eu mesmo bancar ou depender de editora. Ofereceram uma boa reedição. E queria recuperar o tempo perdido, fazer com que as pessoas pudessem ter acesso ao livro. Fiquei uma temporada inteira atrás dele. Não encontrava nem em sebo”, observa Gilmar, agora satisfeito. Seu primeiro e único romance voltou à prateleira dele e das livrarias.

Morando em Fortaleza desde os 2 anos de idade, Gilmar largou a ficção uma década depois, em 1987.

Desde então, dedica-se à vida acadêmica e a trabalhos “muito cartesianos”, ele define. Mas a energia daqueles tempos, em que ele burlou o romance regional, é inesquecível. “Comecei a escrever aos 25 anos. O momento político era de ditadura, um clima opressivo.

A minha escrita tentava combatê-lo e deixa marcas visíveis. Eu recorria a metáforas, tentava fazer uma literatura mais hermética. Queria interferir, mas não queria ser preso ou que o livro fosse confiscado”, detalha.

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Antropofágico

Gilmar conta que, na época, não tinha noção da ideia de pós-modernidade. “Tem uma coisa meio paródica, de referências, citações. Uma ruptura com a linearidade. A gente diz que é um romance, talvez porque precisamos de rótulo ainda”, fixa. Para quem anda sem tempo, ele recomenda uma leitura esporádica, sem obediência à ordem dos capítulos. E, em cada um deles, o domínio é da ironia. O narrador pode ser substituído pelo próprio protagonista, que, às vezes, toma as rédeas do texto. Em outros momentos, aparece uma sátira autoconsciente, como na seção em que toda a trajetória do herói é construída de cômicas negações. “Em 1946, não foi condenado pelo tribunal de Nuremberg ao lado de 21 carrascos nazistas por crimes de guerra”, ele escreve.

Apesar da óbvia ligação com a tradição nordestina, o autor diz que estava mais preocupado com a realidade nacional. “Talvez tenha uma crítica à indústria cultural. Esse Nordeste de cangaço e cordel é tratado de forma muito estilizada. Tento criar algo mais amplo a partir daí”, destaca.

Como nota o escritor paulista João Silvério Trevisan na apresentação, o título reproduz a pistola de Lampião, uma parabelum 97. A inscrição vem de um provérbio latino: si vis pacem, para bellum (“se queres a paz, prepara a guerra”). Nas mãos de Gilmar, a arma não destrói. Apenas constrói.

Trecho

“Era uma vez e aquela seria a região onde nasceria o homem, personagem e fio condutor desta narrativa. A tessitura destes relatos pretende ser um projeto de romance. Ou um evangelho, poderão dizer. Um romance da caatinga apesar de todas as denúncias e do filão mesmo, segundo os críticos. É necessário pôr um radinho de pilha na história e reciclar a linguagem de uma literatura que se pretende enraizada na alma vertical de um povo não escolhido”

Parabélum, de Gilmar de Carvalho

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MULTIMÍDIA

O índio por ele mesmo

Versão final da exposição Séculos indígenas no Brasil é exibida a partir de hoje, com filmes e imagens colhidas em todo o país, além de oficinas e peças de artesanato Fonte: correioweb.com.br 09/08

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Foram necessários 19 anos de pesquisa e 45 horas de filmagens para Frank Coe e Álvaro Tukano chegarem à versão final da exposição Séculos indígenas no Brasil. A partir de hoje, a mostra leva ao Memorial dos Povos Indígenas um conjunto de filmes e imagens idealizados para facilitar o acesso de professores e alunos ao universo dos povos nativos brasileiros. Coe e Tukano conceberam a exposição de maneira didática, como um exemplo para estimular a execução da Lei nº11.645, que desde 2008 tornou obrigatório o estudo das culturas afro-brasileira e indígena nas escolas de ensino médio e fundamental.

A primeira versão de Séculos indígenas no Brasil é de 2005, quando a lei ainda não estava em vigor. Desde então, o acervo do projeto cresceu. As origens indígenas do povo brasileiro passaram a ser tema obrigatório nos currículos escolares, um detalhe que fez os coordenadores da exposição incrementarem o programa educativo.

A maioria dos mediadores selecionados para guiar os visitantes são indígenas, e a versão brasiliense da mostra tem documentário inédito, montado a partir das 45 horas de imagens recolhidas durante três meses de viagem por mais de 30 mil km. No total, a equipe visitou 20 etnias escolhidas por Tukano e Aílton Krenak, também líder indígena. “Nossa proposta é educar pela arte e o público prioritário será de professores e alunos das redes pública e privada. A exposição é uma experiência multimídia com três vértices”, explica Coe.

Para aproximar o público do universo indígena, o Memorial foi preenchido com uma enorme cobra construída em bambu. No interior, chão de terra batida ajuda a ambientar o espaço expositivo, que traz o acervo do próprio museu e reproduções de obras pertencentes a instituições como o Museu de Etnologia de Genebra (Suíça), o Museu do Índio do Rio de Janeiro, o Instituto Socioambiental e o Museu Dahlem (Alemanha).

Audiovisual

A parte mais consistente e importante da mostra será exibida no auditório em formato audiovisual. Mescla de documentário e animação, o inédito Maíra, de Darcy Ribeiro: um deus mortal? é uma adaptação parcial do livro Maíra, publicado pelo antropólogo em 1976. “Na verdade, diz respeito a sete capítulos em que Darcy trata dos mitos dos povos indígenas. Ele conta a origem do mundo segundo os indígenas”, conta Coe, diretor do documentário. Intercaladas à animação estão cenas de arquivo e imagens filmadas ao longo do projeto, além de uma entrevista inédita com o antropólogo gravada em 1995. “É uma entrevista na qual ele faz uma apresentação do texto A invenção do Brasil”, diz o diretor. Além do longa, os visitantes poderão conferir os curtas Reflexões e Reflexões do curumim, destinados ao público infantojuvenil.

A vertente educativa e didática da mostra é um dos aspectos mais importantes do projeto para Rosane Kaingang, presidente da Articulação dos Povos Indígenas da Região Sul e consultora de Coe. “Temos que trabalhar a capacitação dos professores e subsidiá-los para fazerem um trabalho nas escolas não indígenas”, explica. “Para nós é importante que a Lei nº11.645 seja executada para que os indígenas não sejam discriminados em sala de aula.” Além de oficinas programadas para o fim da visita, a exposição conta com uma ação paralela. Durante o 3º Módulo do Fórum de Atualização sobre Culturas Indígenas, professores das redes pública e privada poderão realizar curso de formação para mais tarde trabalhar o conteúdo em sala de aula.

Para Coe, a característica fundamental da mostra é o fato de ter sido concebida em parceria com os indígenas. “As diretrizes foram definidas pelas lideranças indígenas”, garante. “A ideia era fazer um trabalho de documentação diferente do que vinha sendo feito, em que os indígenas tivessem a oportunidade de definir essa informação.” Por isso, foi importante incluir o acervo do Memorial dos Povos Indígenas, uma coleção doada por Darcy Ribeiro, coletada durante mais de três décadas e hoje avaliada em R$ 850 mil. “As peças de artesanato passam uma imagem do indígena concebida pelo indígena sem a intermediação de não indígenas”, repara Coe.

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DEFESA

"Ideologia é a Constituição"

Na posse de Celso Amorim, Dilma Rousseff tranquiliza os militares quanto ao viés esquerdista do novo ministro e ressalta que ela é a chefe das Forças Armadas Fonte: correioweb.com.br 09/08

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A presidente Dilma Rousseff fez um discurso curto, mas cirúrgico, durante a cerimônia de posse do ex-chanceler Celso Amorim como novo ministro da Defesa, ontem, no Palácio do Planalto. E sepultou os temores da caserna com a inclinação esquerdista de Amorim nos tempos em que foi titular das Relações Exteriores de Luiz Inácio Lula da Silva. “A lógica do Ministério da Defesa é a disciplina, a competência e a dedicação. A ideologia do Ministério da Defesa é o respeito à Constituição e a subordinação aos interesses nacionais. O partido do Ministério da Defesa é a pátria. Os senhores sabem disso, o novo ministro sabe disso”, afirmou a presidente

Nos exatos 7min16 de duração de seu pronunciamento, Dilma ressaltou, nas entrelinhas, que não há espaço para voos solos na pasta, já que a presidente é a verdadeira comandante em chefe das Forças Armadas. “Com o meu apoio e sob meu comando direto, ele ajudará muito o Ministério da Defesa a vencer os seus maiores desafios, tanto os mais urgentes, os mais conjunturais, quanto os mais estratégicos.”

Dilma tampouco demonstrou contrariedade pela ausência de Nelson Jobim na solenidade — ele justificou estar com suspeita de dengue — e ignorou a contribuição do ministro que exerceu o cargo de meados de 2007 até a semana passada. Preferiu concentrar-se nas qualidades de Amorim. “Celso Amorim é um homem talhado para esta fase do Brasil, que é um país de cabeça erguida, consciente da sua soberania”, declarou a presidente. A cúpula das Forças Armadas viu no discurso de Dilma a abertura para um canal direto com a Presidência, algo que era fechado na época de Nelson Jobim. De acordo com a presidente, a experiência de Amorim como chanceler será fundamental para as negociações sobre acordos bilaterais, compra de armamentos e aquisição de tecnologia bélica.

Comandantes

Quando foi sua vez de falar, o ministro da Defesa — que passou o dia em reuniões no Palácio do Planalto — fez um discurso direcionado aos comandantes das três Forças Armadas. Ele só tirava os olhos de suas anotações para mirar diretamente a fila da plateia em que estavam sentados os chefes da Marinha, Júlio de Moura Neto; do Exército, Enzo Peri; e da Aeronáutica, Juniti Saito.

Amorim comprometeu-se a trabalhar pelo reaparelhamento das Forças Armadas e disse serem legítimas as reivindicações dos militares sobre aumento salarial. Ainda enfatizou que, sob seu comando, os projetos não sofrerão retrocesso. Para Amorim, Exército, Marinha e Aeronáutica estão com seu poderio defasado diante das necessidades do país em proteger as fronteiras e as riquezas naturais. “Nossas forças sofrem de carências que não permitem o efeito dissuasório indispensável à segurança desses ativos. Há um descompasso entre a crescente influência internacional brasileira e nossa capacidade de respaldá-la no plano da defesa. Uma não será sustentável sem a outra”, afirmou.

O ministro voltou a afirmar que é preciso estabelecer um cronograma de retirada das tropas brasileiras do Haiti (leia mais na página 4), ao mesmo tempo em que defendeu a participação das tropas em outras missões de paz da Organização das Nações Unidas (ONU), sempre mirando o objetivo de ter uma cadeira permanente no Conselho de Segurança da ONU. “Um país pacífico como o Brasil não pode ser confundido com país desarmado e indefeso.”

Comissão da Verdade na pauta da oposição

Líderes da oposição, que tinham almoço marcado para hoje com o

ex-ministro Nelson Jobim, aguardam o posicionamento do novo chefe da Defesa, Celso Amorim, sobre o projeto da Comissão da Verdade. Segundo o deputado Duarte Nogueira (SP), líder do PSDB na Câmara, o partido quer saber se a orientação do Palácio do Planalto continua a mesma. “Estamos dispostos a ouvir o governo sobre o projeto em tramitação na Câmara. Temos que olhar para frente, sem ficar remoendo o passado. Precisamos de uma conclusão rápida desse processo”, destaca Nogueira. O governo deve convocar, ainda esta semana, uma reunião com os líderes da base para passar as orientações sobre a votação da proposta. A ideia é que o texto seja apreciado até o fim do mês. (Alana Rizzo)

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