quarta-feira, 24 de agosto de 2011

MST inicia caminhada pela BR-060, entre Goiânia e Brasília

Cerca de 300 integrantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) iniciaram nesta segunda (22) uma caminhada pela BR-060, entre Goiânia e Brasília. O grupo é escoltado por viaturas da Polícia Rodoviária Federal (PRF) e do Corpo de Bombeiros. A caminhada ocorre no período matutino e se encerra por volta do meio-dia. No momento, o comboio está parado em Terezópolis, onde deve pernoitar. A previsão de chegada à capital federal é para 7 de setembro.

A PRF orienta aos motoristas que trafegarem pela rodovia a redobrarem a atenção. Fonte: opopular.com.br 23/08

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A banda que realiza sonhos. Jovens de várias idades do Varjão se unem em torno do Projeto Música e Cidadania, criado pelo maestro Valdécio Fonseca, e fundam uma sinfônica Fonte: correioweb.com.br 24/08

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A combinação entre disciplina, dignidade e cidadania pode operar grandes mudanças e o maestro Valdécio Fonseca aposta na tríade. Em 2007, ele resolveu juntar esforços para dar início a um sonho antigo: formar uma banda em um bairro carente do Distrito Federal. Militar formado em música e mestre da banda dos Dragões da Independência, Fonseca guardava em casa uma tuba, dois clarinetes, um saxofone e um trompete. Pegou tudo e levou para o Varjão. Começou uma banda modesta, pequenina, que em setembro daquele ano já contava com 30 aprendizes. A persistência deu fôlego ao que ficou conhecido como Projeto Música e Cidadania. Apesar da escassez de tudo, o grupo cresceu, virou sinfônica, ganhou patrocínio da Poupex e reúne hoje 70 jovens músicos.

A apresentação marcada para hoje no Teatro Poupex é o marco do que o maestro considera um novo começo: em breve a banda deixará de ser banda para se transformar em orquestra graças aos 12 violinistas que já começaram a estudar para integrar o conjunto. “A ideia é resgatar valores por meio da música. Alguns dos nossos meninos têm muita carência, tanto afetiva quanto financeira. A gente não quer que todo mundo se torne músico, mas que sejam ouvintes conscientes e cidadãos, que saibam seus direitos. E a música traz para eles uma dignidade.” Fonseca cresceu na periferia de Belo Horizonte e aprendeu música em um projeto social. De certa forma, quis retribuir a experiência.

A repercussão foi tanta que a notícia do projeto extrapolou o Varjão: alguns dos integrantes vêm de Samambaia, Águas Lindas, Paranoá e Santa Maria. O maestro também acabou por flexibilizar as idades. A intenção inicial de atender crianças entre 10 e 18 anos acabou arquivada. “As pessoas foram chegando e como eu ia dizer não? É um projeto de inclusão social, não dá para excluir.” O integrante mais jovem tem 7 anos e a mais velha, 31. O grande trunfo do maestro é que alguns acabaram por optar pela música e foram estudar na Escola de Música de Brasília (EMB).

Matemática

Weksson Reis entrou para a banda aos 17 anos. Chegou descrente ao primeiro ensaio. “Achava que era mais um projeto como outros que, depois de cinco meses, acabam e deixam a gente na vontade”, lembra. Começou com o saxofone e logo passou à clarineta. Descobriu que a vontade de trabalhar com matemática poderia ser realizada na música e entrou para a EMB. “A música é meio matemática, né? Comecei a ver o sonho do Valdécio como meu”, conta o rapaz, que está com 21 anos e se tornou o único funcionário pago do projeto.

Na conta do sonho de Valdécio entra o desejo de que todos os integrantes ganhem bolsas. “Já perdi muito menino para o trabalho. Eles precisam trabalhar, ajudar a colocar comida em casa. Tem menino que não vem no ensaio de sábado porque está lavando carro na rua”, lamenta. Eduarda de Freitas, 13 anos, é um exemplo. Desde os 10 anos, a menina precisa cozinhar à noite para alimentar os irmãos enquanto a mãe trabalha. Em uma das sessões de cozinha, queimou o braço. Ficou semanas afastada da banda. “Comecei com 8 anos, tocava trombone, mas meu braço era pequenino, então troquei para bombardino”, explica Eduarda, que aproveita os ensaios de sábado para treinar.

Hirã Macedo, 22 anos, dá risada com o jeito tímido de Eduarda. Para ele, a música é um caminho certo e seguro. “Graças ao projeto, hoje sou trompetista da banda do Exército. Tudo que tenho hoje devo à música”, revela o filho de uma auxiliar de limpeza com um relojoeiro. Ele sonhava em ser músico e encontrou a oportunidade no projeto de Valdécio. “Eu servia no Exército, era soldado, mas quando via a banda no pátio, nossa, era indescritível.” Maria Aparecida Albuquerque, a Cida, 31 anos, cultiva a mesma gratidão. Ela tentou levar os filhos, mas acabou por se tornar um exemplo para a banda.

Paixão antiga

Desempregada, Cida vive de trabalhos ocasionais como monitora de festas infantis. Trabalha principalmente aos sábados, o que a obriga a faltar aos ensaios. Ela tenta compensar com muito estudo: a clarineta é uma paixão antiga. Cida teve o primeiro contato com música na infância. Uma vizinha do canteiro de obras no qual o pai trabalhava se dispôs a ensinar piano para a menina. Ela teve algumas aulas e chegou a entrar para a EMB, mas, quando completou 13 anos, a mãe decidiu que o estudo da música não era adequado para uma família religiosa e suspendeu o sonho. Em seguida, logo depois da adolescência, um casamento complicado jogou Cida na depressão. “Eu só pensava em me matar. Mas aí veio a banda e eu vi uma perspectiva nova, vi minha vida voltar. A música me devolveu a vontade de viver.”

O Música e Cidadania cresceu tanto que ganhou agregados. Há alguns meses, a flautista Renata Menezes e o trompista Fernando Morais, ambos da Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional Claudio Santoro, passaram a dar aulas para os meninos. Na apresentação de hoje — cujo repertório inclui música popular e erudita — a banda terá participação especial de Anderson Alves, clarinetista da Orquestra Sinfônica Brasileira (OSB) e, em setembro, os meninos dividem o palco com Carlinhos Brown durante o Perc Brasil.

A próxima luta do maestro é conseguir um lugar fixo para conduzir os ensaios. Atualmente, a banda tem pouso fixo na Casa de Cultura do Varjão, mas já passou pela creche e outros espaços públicos do bairro.

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CINEMA » Conexão Sampa-Brasília

Mostra a ser inaugurada hoje no CCBB apresenta a produção audiovisual das periferias de São Paulo e do Distrito Federal Fonte: correioweb.com.br 24/08

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Um traço em comum une as periferias do Distrito Federal e de São Paulo, a maior cidade da América Latina. Diferentemente do que a maioria pensa, não são a miséria, a exclusão e a violência que fazem com que moradores de regiões tão distintas se reconheçam. “A maneira como os artistas daqui e daí se organizam é muito parecida. Os coletivos são a forma possível de viabilizar projetos”, analisa, de São Paulo, Luiz Nunes, um dos curadores da mostra de documentários do ciclo Radiografia Cultural, que apresenta, a partir de hoje, títulos produzidos no DF e em Sampa no Centro Cultural Banco do Brasil e na UnB. Hoje, a partir das 20h45, serão exibidos dois curtas-metragens dirigidos por mulheres, O chiclete e a rosa, de Dácia Ibiapina, e Afrobrasiliense, de Jaqueline Fernandes, no auditório do CCBB.

As ideologias, as filosofias e os muitos personagens da periferia são apresentados numa seleção de 10 documentários produzidos em Brasília e em São Paulo. A periferia como espaço de reflexão sobre si mesma está na seleção de curtas e longas. Algo diferente da representação feita desses espaços no cinema brasileiro há alguns anos, quando diretores de classe média dirigiam o olhar de estrangeiro para os locais mais pobres e afastados das grandes cidades. Foi preciso a chegada dos anos 2000 e a popularização da tecnologia digital (bem mais barata) para democratizar os meios de produção audiovisual. Alguns dos habitantes marginalizados das grandes cidades deixaram de ser as vítimas das representações para virarem senhores das suas imagens.

A geração de cineastas periféricos é cria do digital. “Eu acho que eles estão tirando proveito disso. Começaram a produzir com essa linguagem e trabalham mais facilmente com ela. Eles têm mais traquejo também, mais jogo de cintura para produzir, no sentido de viabilizar coisas a baixo custo”, explica Nunes. “A maioria dos filmes mostra como a arte, o cinema e a literatura trabalham para mudar a realidade. Eles também têm um gosto pelo documental e uma estética ligada ao realismo”, acredita o curador.

Glauber e a estética

Faz 30 anos que o cinema brasileiro perdeu um de seus maiores defensores. Dizer isso sobre Glauber Rocha ainda é pouco. O artista baiano nascido em 1939, em Vitória da Conquista, fez da linguagem cinematográfica uma arma política. Elevou o cinema latino-americano ao status de vanguarda. Rocha não era só um artista. Fez de seus escritos e reflexões objetos de estudo teórico internacional. A figura do cineasta vociferando palavras rápidas, a atitude combativa e a incansável vontade de se expressar serviram como símbolo de uma geração que lutou contra os totalitarismos. Morreu precocemente, aos 42 anos, em 1981. Houve um cinema brasileiro antes e outro depois de Glauber. Isso explica parte do fascínio que colegas ainda hoje devotam ao criador. Programações dedicadas ao realizador pipocaram no Brasil em 2011. Uma delas é a retrospectiva Da fome ao sonho, atualmente ocorrendo na UnB e no Ponto de Cultura Avessa, em Ceilândia. São oficinas debates e exibição dos principais filmes do cineasta baiano. Hoje, às 18h30, será exibido Terra em transe, em Ceilândia. Mais tarde, às 20h40, haverá a mesa-redonda Produção de Cinema e Descentralização com Fernando Paulino e Marcio Moraes. No Memorial Darcy Ribeiro (UnB), às 18h30 haverá a sessão História do Brasil. E às 20h40, a exibição de O dragão da maldade contra o santo guerreiro.Mais informações estão sendo postadas diariamente no blog

http://www.dafomeaosonho.com.br/.

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Alice Coltrane une temas da Índia e free jazz em discos dos anos 70 . Ambiciosos trabalhos da pianista americana ganham reedição

UNIVERSAL CONSCIOUSNESS/LORD OF LORDS. ARTISTA Alice Coltrane

GRAVADORA Impulse Records. QUANTO US$ 13 (R$ 21 mais taxas na Amazon)

AVALIAÇÃO ótimo Fonte: folha.uol.com.br 24/08

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Há exatos 40 anos, a pianista Alice Coltrane (1937-2007) concebeu um ambicioso trabalho, unindo a liberdade do free jazz com a espiritualidade indiana.

Nascia "Universal Consciousness", álbum que se tornaria um dos símbolos do chamado "spiritual jazz". Agora reeditado, "Universal Consciousness" mostra Alice explorando novas facetas sonoras. A começar pela opção de deixar de lado o piano para tocar apenas harpa e órgão.

Apoiada por cordas e percussão, Alice cria uma obra de grande profundidade, para a qual colaboraram vivamente alguns dos antigos parceiros de seu marido, o saxofonista John Coltrane (1926-1967).

Dentre os principais personagens dessa investida estão o baixista Jimmy Garrison e o baterista Rashied Ali. Brilhantes leituras instrumentais de temas indianos ("Hare Krishna" e "Sita Ram") dividem espaço neste álbum com as composições próprias.

O vigor do projeto tem um de seus ápices em "Battle at Armageddon", um dueto com Ali no qual órgão e bateria ciscam por terrenos da improvisação, cheios de coloridos envolventes.

Como bônus, o CD traz ainda "Lord of Lords", gravação de 1972 que funciona como uma espécie de sequência do disco anterior. Acompanhada dos instrumentistas Charlie Haden (baixo) e Ben Riley (bateria), Alice retoma nesse trabalho o piano e amplia o conjunto de cordas, elevando a dramaticidade da música, como comprova "Excerpts from the Firebird", uma curiosa visitação a Stravinsky.

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JOSÉ SIMÃO. Uau! Gaddafi parece Seu Madruga!

A coisa mais difícil é encontrar o Gaddafi porque todo mundo só fala Alá; tá mais pra Alá do que pra cá! Fonte: folha.uol.com.br 24/08

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Buemba! Buemba! Macaco Simão Urgente! O esculhambador-geral da República! Direto do País da Piada Pronta: "Mulher esfaqueia marido no Rio Grande do Sul". Local do crime? Parque da Harmonia.

E a melhor jogadora de futebol da Espanha se chama Verónica Boquete. Já imaginou o Galvão? "Boquete pode, Arnaldo?" Rarará! E essa: "Lula diz a Marta que candidato a prefeito deve ter cara nova". Mas não é o que ela vem tentando fazer? Ter uma cara nova?! Rarará!

E o Gaddafi? O Kagadafi! A coisa mais difícil é encontrar o Gaddafi porque todo mundo só fala Alá. Onde tá o Gaddafi? Alá! Mas não era aqui? Não, alá! Alá ele! Aliás, ele tá mais pra Alá do que pra cá! E adoro os nomes das cidades: Misrata. Pelas bombas devia ser Mismata. E Brega? Deve ser em homenagem ao próprio Gaddafi. O ditador mais brega do mundo!

E um amigo meu quer um míssil emprestado da Otan pra jogar na casa da sogra dele: "Não aguento mais comer aquele maldito suflê de abobrinha". Ele está escondido no porão do Habib's! Por R$ 0,49!

Eu acho que os rebeldes vão moer o Gaddafi pra fazer esfirra! E vão jogar o Gaddafi no mar também, como o Bin Laden? No mar Morto?! E essa: "Sarney usa helicóptero do Maranhão em viagem particular". Típica notícia boba! O Maranhão é particular. Tanto que o Sarney mudou o nome pra MYranhão!

E adorei essa: "Helicóptero que transportou Sarney teve uso inadequado". Já sei, emprestou o helicóptero para o Gaddafi fugir! Uso inadequado? Usaram como banheiro químico? Rarará! Estou lendo um livro sobre os Kennedy e, perto deles, a família Sarney deve ser canonizada. Agora sou pela canonização da família Sarney! Rarará! Como diz o outro: não dá a ideia! É mole? É mole, mas sobe! Os Predestinados! Mais três para a minha série os Predestinados! É que em Fortaleza tem um proctologista chamado doutor Regadas. Rarará!

E direto de Portugal: tenente da brigada de paraquedistas: Jorge ALTURAS! E a mãe: "Meu filho, vais te chamar Jorge Alturas e vais pular delas". E não se esqueça de abrir o paraquedas. Rarará!

E uma leitora mandou avisar que o concunhado dela se chama Roberto Pinto Alegria. A alegria da casa. Rarará! Nóis sofre, mas nóis goza!

Que eu vou pingar o meu colírio alucinógeno!

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