terça-feira, 30 de agosto de 2011

Democracia da diversidade

Vitrine apresenta no CCBB uma mostra de filmes alternativos brasileiros Fonte: correioweb.com.br 30/08

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Democratizar tanto o acesso de filmes brasileiros de baixo orçamento quanto permitir o contato de público mais amplo com títulos que circularam apenas por festivais de cinema é a pedra fundamental de Sessão Vitrine, projeto que, na segunda edição, estreia na capital a partir de hoje. “Em Brasília, teremos o caráter de mostra, pela ausência de salas comerciais para filmes alternativos. Nas outras capitais, temos, ao menos, sete sessões para cada filme que pode emplacar a exibição, a partir de resultados positivos com o público. Um lançamento convencional não valeria a pena, dado o caráter das obras. O custo mais baixo, com a estratégia de reunir um pacote para lançamento coletivo dos filmes, é o caminho”, explica Silvia Cruz, proprietária da Vitrine Filmes que, em Brasília, firmou parceria com o Centro Cultural Banco do Brasil para montar a mostra com entrada franca.

Acompanhar a carreira de quem faz, em rara média, um filme por ano no Brasil, beneficiando-se do uso do suporte digital, como pontua a curadora da Sessão Vitrine, é um dos objetivos. No bloco, a exceção fica para Os residentes — “uma produção muito bela, mas hermética”, na análise de Silvia Cruz. Em cópia 35mm, a atração de amanhã, assinada por Thiago Mata Machado, conquistou, no ano passado, quatro prêmios Candango, no Festival de Brasília do Cinema Brasileiro. Responsável pelo estardalhaço em torno do curta-metragem Recife frio, há dois anos no mesmo festival, Kleber Mendonça Filho está na programação com o primeiro longa, Crítico, documentário que toca no delicado ponto de interação entre realizadores de cinema e aqueles, por vezes, vistos como algozes: os críticos das obras filmadas.

Espírito poético

Aspecto interessante do Sessão Vitrine, como reforça a curadora — há nove anos atuante no nicho dos “filmes de arte”, em empresas como Pandora e Europa Filmes — , está no fato de propiciar o acompanhamento da continuidade de diretores empenhados de espírito “poético, livre e independente”. Do coletivo cearense Alumbramento (responsável pelo longa Estrada para Ythaca), por exemplo, chega Os monstros, do quarteto de cineastas que levanta a importância da amizade, num filme muito experimental e bastante detido em metalinguagem, com ênfase no peso do som no audiovisual e pronto para fazer chacota com o tipo de roteiro que aposta nas declamações em frente à câmera.

Sedimentado num expresso desejo de revelar visões de passageiros de cruzeiro destinado a Fernando de Noronha, o longa Pacific (2009) propõe o radicalismo de entregar o todo da realização para diretores amadores saídos da excursão. Em evidência, pela atual exibição de A alegria (visto ano passado no Festival de Brasília) no circuito comercial, a dupla de criadores Marina Meliande e Felipe Bragança tem a fita de estreia, A fuga da mulher gorila, inserida na programação do Sessão Vitrine.

No filme, imperam as perambulações, sem destino, de duas meninas que encenam, em plataforma itinerante, um consagrado número circense. É importante frisar que os diretores envolvidos no projeto escolheram curtas-metragens que travaram diálogo com os longas para preceder cada exibição. É a brecha para contato com filmes mais breves de diretores reconhecidos como Clarissa Campolina, Gustavo Spolidoro e a dupla Marco Dutra e Juliana Rojas.

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SEU BOLSO » Campeã do preço alto

Supermercados de Brasília chegam a cobrar pelos mesmos produtos valor 19% superior ao praticado no restante do país Fonte: correioweb.com.br 30/08

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Quem mantém o olho aberto quando está no supermercado sabe que os preços praticados em Brasília são salgados. Por causa da elevada renda de uma parte da população local, os comerciantes costumam elevar os valores de itens de higiene e limpeza, mercearia, perecíveis e outros. Levantamento elaborado pela Associação Brasileira de Defesa do Consumidor (Proteste) mostrou que uma cesta contendo 104 produtos líderes de venda tem o custo mais caro do país, sendo comercializada, em média, por R$ 341,46. O número é 19% superior ao verificado em Pernambuco — menor do país —, onde os moradores pagam R$ 286,54.

Além de ter a maior despesa do país, o consumidor do DF também sofre com a variação de preços entre os estabelecimentos. A pesquisa mostrou que o kit de produtos pode ter valores bem diferentes em um mesmo bairro. Em alguns casos, basta atravessar a rua para que a economia seja de quase 20%. Na Asa Sul, onde foi detectada a maior diferença entre a mesma seleção de mercadorias, a diferença chega a 36,99%. “Isso mostra a importância da pesquisa prévia e da comparação dos preços antes de efetuar as compras”, diz a coordenadora institucional da Proteste, Maria Inês Dolci.

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A pesquisadora lembra que as oscilações foram evidentes não apenas em estabelecimentos vizinhos, mas também em lojas diferentes de uma mesma rede de supermercados. “É um engano o consumidor acreditar que vai sempre encontrar o mesmo preço. A variação pode acontecer em qualquer lugar”, destaca. A Proteste analisou 1.156 pontos de venda, entre supermercados, hipermercados, lojas de conveniência e mercados virtuais, distribuídos em 13 estados e o Distrito Federal, e considerou o preço regular do produto, desconsiderando promoções e descontos.

Para especialistas, não é apenas a conta do supermercado que é alta em Brasília, mas também a renda disponível e o custo de vida em geral. “Pelo que conhecemos do mercado do DF, notamos que há uma presunção de que a população local tem mais dinheiro e isso incentiva a prática de preços mais altos”, afirma o professor da Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM) José Ricardo Scaroni.

A fidelidade de algumas pessoas com relação às marcas também pesa a favor das empresas mais tradicionais. “Temos um volume expressivo de pessoas que saem de suas cidades para morar em Brasília. Elas querem continuar utilizando os produtos que costumavam comprar antes, e acabam dando preferência a esses itens”, observa Scaroni.

O número de servidores públicos também interfere, de certa forma, na definição dos preços. Dados da Pesquisa de Emprego e Desemprego do Distrito Federal (PED-DF), elaborada pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), e da Companhia de Planejamento do DF (Codeplan), mostram que a variação entre o salário médio de um trabalhador da iniciativa privada e de um funcionário público chega a 312,1%, levando em consideração os proventos pagos em junho. Ganhando melhor, o consumidor não se importa em pagar um pouco mais para levar determinados itens para casa, abrindo uma brecha para que os preços disparem nas prateleiras e gôndolas.

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Livros - Pequenas livrarias defendem preços tabelados -

A Associação Nacional de Livrarias (ANL), que realiza no Rio sua 21ª Convenção Nacional, está reivindicando ao governo uma política de tabelamento de preço, por um período de seis meses ou um ano, visando a garantir a sobrevivência das pequenas e médias empresas do setor, que respondem por cerca de 62% do universo de livrarias no Brasil. Em 2008, a ANL tinha registrado 2.680 livrarias. No ano passado, esse número elevou-se para 2.980. Fonte: Agência Brasil 30/08

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O vice-presidente da ANL, Guto Kater, explicou que a sugestão segue experiência que já demonstrou sucesso no México e na França. Neste país da Europa, por exemplo, a Lei do Preço Único completa 30 anos em 2011. “O Brasil precisa começar a discutir formas de preservar as livrarias, principalmente as pequenas e médias que, muitas vezes, sobrevivem de uma especificidade”.

A ideia é que no período determinado, ninguém possa cobrar preços abaixo da tabela. Kater garantiu que continuará havendo uma vantagem competitiva para a grande livraria, “porque isso é poder de barganha”.

Ele enfatizou que a medida tem o objetivo de proteger os pequenos e médios livreiros do “abuso que acontece nas políticas de descontos” praticadas pelas grandes redes. Com muitas lojas, essas redes têm um poder de barganha maior com seus fornecedores, em prejuízo das menores companhias. E muitas dessas pequenas lacabam “quebrando”, ou seja, fechando as portas. “Mas, se durante seis meses pudermos concorrer em situação igual, ninguém quebra. Todo mundo ganha. Essa é a lei do preço fixo, ou do preço único”.

Não se trata, porém, de fixar o preço indefinidamente, insistiu. A Argentina já está também em negociações para adotar a medida, revelou Kater. O vice-presidente da ANL disse ainda que no Brasil, além da concorrência das grandes redes, as pequenas e médias livrarias enfrentam a concorrência das empresas de e-commerce (venda pela internet), “que pouco estão interessadas nos livros ou em promover a leitura. Querem mais é ganhar em outros produtos e acabam utilizando o livro como um chamariz”.

Kater lembrou que as pequenas livrarias fomentam cultura, enquanto a maioria das grandes redes visa, em sua essência, ao comércio. “O que o mercado livreiro precisa é ser reconhecido não só como fonte de venda, comercial, mas como fonte de cultura. Se o nosso país preserva a cultura das livrarias e da leitura, ele precisa ajudar as pequenas e médias livrarias a sobreviver”.

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LITERATURA. Humberto Werneck lança livro de crônicas

O livro "Esse Inferno Vai Acabar" (Arquipélago Editorial, R$ 34, 192 págs.), coletânea de crônicas do escritor mineiro, será lançado hoje na Livraria Cultura do Conjunto Nacional, com sessão de autógrafos a partir das 18h30. A livraria fica na av. Paulista, 2.073, térreo (tel. 0/xx/11/3170-4033). Fonte: folha.uol.com.br 30/08

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História é coisa do passado

Novo livro de Leandro Narloch e Duda Teixeira desconstrói mitos da América Latina e combate visão 'esquerdista' sobre os fatos Fonte: folha.uol.com.br 30/08

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O jornalista Leandro Narloch descobriu uma mina de ouro -e uma fonte de polêmicas- com seu livro de estreia, "Guia Politicamente Incorreto da História do Brasil" (Leya), lançado em 2009.

Retrato mordaz de mitos do país, vendeu mais de 200 mil exemplares e enfureceu historiadores Brasil afora. Sua continuação, "Guia Politicamente Incorreto da América Latina", assinada com o também jornalista Duda Teixeira, chega agora às livrarias com a promessa de mais controvérsia.

A dupla tenta desmistificar os principais heróis da esquerda latino-americana, como o revolucionário mexicano Pancho Villa, o presidente socialista chileno Salvador Allende e o guerrilheiro argentino Che Guevara. "Levamos a polêmica em consideração, mas o objetivo principal foi apontar o que não está nos livros de história", diz Duda Teixeira, 36.

Os autores pesquisaram mais de cem títulos, mas nenhuma viagem foi realizada para a produção da obra. A edição do livro é didática, com capítulos curtos e linguagem coloquial, destacando os tópicos mais "cabeludos" de cada personagem. "Narloch domina a técnica de chamar a atenção para fatos históricos relevantes", diz Laurentino Gomes, autor do best-seller "1808" (Planeta).

O próprio Narloch, 33, não camufla suas intenções com a obra. "O livro foi desenhado para ser um best-seller. Se fosse para não ganhar dinheiro com ele, eu ficaria em casa jogando videogame."

Nenhuma das tais polêmicas chega a ser, de fato, novidade. O que faz a fama do livro é o tom satírico e assumidamente parcial usado pelos autores.

Ambos se definem como "direitistas liberais". Contam que o "Guia" é um contraponto à mentalidade esquerdista que, acreditam, dominou o ensino de história no Brasil entre os anos 1960 e 1980.

"Não é um guia histórico. É politicamente incorreto. A gente só mostra o lado que é desagradável dos heróis da história", diz Narloch.

Vem daí, justamente, a principal crítica ao trabalho. Segundo a professora de história da USP Maria Ligia Prado, os autores pinçam "frases a esmo, retirando-as do contexto histórico, atribuindo-lhes valores positivos ou negativos sem as devidas explicações, o que restringe sua compreensão".

Já o historiador José Murilo de Carvalho enxerga um lado positivo no revisionismo provocativo do "Guia". Ele conta que, até os anos 1990, a cartilha marxista predominava nos livros de história. "Hoje, há uma variedade maior de interpretações. Essa dinâmica é boa, porque cria o debate." Carvalho não leu o novo "Guia", mas considera o primeiro um bom trabalho. "Está atualizado. Não é uma brincadeira."

CHILE

Além das críticas ao conceito do trabalho, o "Guia" também é alvo de contestações em relação a dados factuais. Oscar Pilagallo, autor de "A História do Brasil no Século 20", afirma ser incorreto que a CIA tenha atuado no Chile só entre 1962 e 1970, ou seja, antes do golpe de 1973 que depôs Allende.

"Depois disso [1970], a CIA apenas mudou o modo de operar e passou a desestabilizar a economia chilena, tendo financiado a fatídica greve de donos de caminhões em 1972. A informação consta do livro 'Fórmula para o Caos', de Moniz Bandeira, que Narloch usa em sua pesquisa."

Duda Teixeira, por outro lado, afirma que "não há provas, nem no livro do Moniz Bandeira nem fora dele, de que a CIA tenha orquestrado o golpe, tenha dado a ordem para executá-lo ou tenha contribuído para ele". Certos ou não, os autores já lucram com a controvérsia. O novo "Guia" tem tiragem inicial de 100 mil exemplares, enquanto a média nacional fica entre 3.000 e 5.000.

Em 2013, Narloch pretende encerrar a série desconstruindo mitos de esfera mundial. "Meu grande dilema como escritor é não saber o quão dependente desse título eu sou", reconhece Narloch.

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CRÍTICA HISTÓRIA. Livro reflete ignorância brasileira sobre a América Latina Fonte: folha.uol.com.br 30/08

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-Brasileiros são mal informados sobre a América Latina. A raiz disso está no preconceito de nossa elite do século 19 com o que acontecia para além das fronteiras.

País que não conheceu a guerra para se tornar independente e que teve fronteiras estabelecidas cedo, o Brasil teve dificuldades para entender que essas nações, ao saírem de lutas sangrentas, tiveram de levantar economias arrasadas e definir sistemas de governo. O "lado de lá" pareceu incompreensível, um mundo habitado por caudilhos selvagens onde reinava a anarquia popular. O desconhecimento da história provoca distanciamento e, muitas vezes, puro preconceito.

É o caso de "Guia Politicamente Incorreto da América Latina", de Leandro Narloch e Duda Teixeira. O livro mira o "falso herói latino-americano". Seus alvos são Che Guevara, Simón Bolívar, Juan Domingo Perón, Pancho Villa, Salvador Allende, os pré-colombianos e os revolucionários do Haiti.

Os autores reforçam traços que consideram extravagantes de personagens e dizem que, por seus caprichos e estupidez, esses homens acabaram com as chances dos países de evoluir. Ignoram a história e o contexto que deram origem a essas figuras. Para os autores, a Argentina, nos anos 40, tinha "tudo para decolar", mas foi "só Perón aparecer" que tudo ruiu.

Não é certo que tudo vinha bem. O processo de independência demorou para se consolidar. Entre 1816, quando se deu a emancipação, e 1862, quando Mitre foi eleito presidente do país unificado, houve embates entre Buenos Aires e as Províncias, em parte não resolvidos até hoje.

O livro sugere que, a partir da Constituição de 1853, o país se organizou. Errado. Nesse momento, nem Buenos Aires fazia parte da Confederação Argentina.

É certo que o país estava bem economicamente quando Perón assumiu. Mas é equivocado dizer que ele estragou tudo sozinho. Perón teve apoio popular e de parte da elite.

Os autores ridicularizam os mexicanos, "exóticos" por celebrar o Dia dos Mortos. É coisa de quem sai pouco do próprio bairro. Na "receita para se preparar um bom latino-americano", dizem que é "um requisito moral usar ponchos e saias coloridas". Os autores conhecem mesmo Buenos Aires, Santiago, Bogotá ou Montevidéu?

Este "Guia" coloca agora mais um tijolinho no muro de ignorância e soberba que separa o Brasil do resto do continente.

GUIA POLITICAMENTE INCORRETO DA AMÉRICA LATINA

AUTORES Leandro Narloch e Duda Teixeira

EDITORA Leya

PREÇO 39,90 (335 págs.)

AVALIAÇÃO ruim

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Festival acerta ao apostar em novidades e atrações nada óbvias

Estação Leopoldina, no Rio, foi ocupada por dois palcos onde se exibiram artistas como Aloe Blacc e Chaka Khan Fonte: folha.uol.com.br 30/08

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Dos festivais conceituais (SWU pela sustentabilidade; Rock in Rio por "Eu vou sem drogas"), o Back2Black cumpre o que promete ao escolher um tema simples e musical: apresentar a diversidade de ritmos da música negra.

A terceira edição do evento, que ocorreu de sexta a domingo na Estação Leopoldina, no Rio, anunciava-se histórica quando, há um mês, foi confirmada a participação de Prince.

Mas o palco armado para recebê-lo permaneceu vazio. A estrela cancelou sua vinda ao Brasil a menos de uma semana do espetáculo. Azar o dele. O público lucrou quando os holofotes se voltaram para artistas pouco conhecidos, caso do jovem cantor de soul americano Aloe Blacc, em performance retumbante no domingo; ou para os clássicos, como a voluptuosa Chaka Khan, que mantém seu charme interpretando os hits "I Feel for You" (de Prince) e "I'm Every Woman".

Essas escolhas firmam o Back2Black também como um espaço para novidades, diferentemente de seus colegas de "conceito", que trilham o caminho óbvio do "mainstream".

Assim, na noite de estreia, na última sexta, a plateia foi introduzida à portuguesa Ana Moura, intérprete da nova safra de fadistas, que revisitou o gênero em canções alegres.

No mix sonoro do primeiro dia, entrou ainda o grupo tuaregue Tinariwen, comentado durante todo o festival (leia mais abaixo), e a popular Macy Gray, verborrágica e competente, como sempre.

No sábado, além de Chaka Khan, houve a cantora malinesa Oumou Sangaré, estrela pop na Europa que faz música tradicional do sul do Mali, marcada por cordas e instrumentos percussivos.

Jorge Ben Jor, que substituiu Prince, reinou elétrico tocando sucessos como "Fio Maravilha" e "Ive Brussel" -nesta, dividiu os vocais com Caetano Veloso.

O encerramento, no domingo, teve os melhores shows, com a surpreendente cantora nigeriana Asa (pronuncia-se "Acha") transitando entre o pop e o soul com acento africano, e Aloe Blacc.

Além da seleção, o Back2Black acerta ao ocupar a desativada Estação Leopoldina. Ali são montados dois palcos (um menor, para atrações nacionais como Moreno Veloso) e os vagões de trens antigos se transformam em estúdio, loja de discos e lounge.

A cenografia de Sergio Marimba em parceria com Osgemeos tinha grafites da dupla por toda parte. Para os próximos anos, vale reconsiderar o valor dos ingressos, que subiram em 2011, e repensar formato e horários das palestras, com baixo quorum nesta edição.

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