Música » Na memória de um Barão
Depois de cantar na capital paulista, Frejat traz a turnê do show A tal felicidade para um luau às margens do Lago Paranoá Fonte: correioweb.com.br 12/08
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Roberto Frejat é um dos nomes mais representativos do Rock Brasil (Brock), movimento que marcou de forma definitiva a década de 1980. Um dos fundadores do Barão Vermelho, o guitarrista assumiu os vocais da banda em junho de 1986, depois da saída do parceiro Cazuza. Com o Barão, lançou 16 discos, emplacou muitos sucessos e fez incontáveis concertos — incluindo a inesquecível apresentação na primeira edição do Rock in Rio.
Desde 2001, Frejat desenvolve projeto solo, tendo registrado esse trabalho nos álbuns Amor pra recomeçar, Sobre nós dois e o resto do mundo e Intimidade entre estranhos — houve um breve retorno do Barão, que lançou dois CDs, sendo um deles o MTV ao vivo, em 2005 — e feito longas turnês, com apresentações por todo o país.
No último dia 2, em São Paulo, ele deu início à nova excursão com o show A tal felicidade, que o traz hoje a Brasília. O cantor é a grande atração do Luau do Iate. O tradicional clube preparou uma ambientação característica para a festa, que tem como destaque na decoração tochas de fogo e mesas com frutas tropicais. A programação será aberta às 22h pelo VJ Quallis, que vai projetar nos telões vídeos e clipes de grupos do pop rock dos anos 1970, 1980 e 1990.
“Estou levando a Brasília um show com canções que ficaram armazenadas da minha memória afetiva, que marcaram momentos felizes da minha vida. Ao lado delas, estão alguns hits do Barão e músicas de sucesso da carreira solo”, anuncia Frejat ao Correio, em entrevista por e-mail.
Na companhia do cantor, estará a banda formada por Maurício Barros (teclados), Billy Brandão (guitarra), Bruno Mugliari (baixo) e Marcelinho Costa (bateria).
No roteiro, foram reunidas desde Você não entende nada (Caetano Veloso) até A felicidade bate à sua porta (Gonzaguinha), passando por Palco (Gilberto Gil) e Perdidos na selva (Júlio Barroso e Guilherme Arantes. Do repertório do Barão, Frejat escolheu Beth Balanço, Exagerado, Maior abandonado, e, de sua carreira solo, foram selecionados Puro êxtase, Por você e Segredos. “Vai ser um show para as pessoas cantarem comigo e curtirem numa boa, embora haja músicas de forte apelo à dança”, adianta o artista.
LUAU DO IATE
Show do cantor e compositor Roberto Frejat e banda, hoje, à meia-noite, com abertura do VJ Quallis, às 22h. Ingressos: sócios a R$ 45 (individual) e R$ 55 (lugar à mesa). Não sócio a R$ 55 (individual) e R$ 75 (lugar à mesa). Informações: 3329-8700. Não recomendado para menores de 18 anos.
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Duas perguntas - Roberto Frejat
Além do show, você tem projetos para este ano?
Vou participar do Rock in Rio, em 1º de outubro, e pretendo preparar um show de voz e violão para servir de contraponto a esse. Além disso, tenho feito algumas coisas com meu novo parceiro, Jards Macalé.
Quando haverá a retomada do trabalho com o Barão Vermelho?
Tivemos alguns encontros para falar disso e temos um projeto bem ambicioso, que, se vingar, será bem bacana. Fora isso, vamos fazer o lançamento da edição comemorativa dos 30 anos do nosso primeiro disco, remixado com o som que ele merece e cheio de faixas bônus.
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Para cantar junto
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Apontado como um dos nomes de destaque da MPB contemporânea, o mineiro Vander Lee apresenta suas melodias e seus arranjos inovadores amanhã, no Clube da APCEF (Setor de Clubes Esportivo Norte), na primeira edição do Brasília 13 graus. O cantor promete um show contagiante, que busca no samba a inspiração para o repertório. Fonte: correioweb.com.br 12/08
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Vander Lee toca na capital um mix dos principais sucessos da carreira — presentes no DVD Pensei que fosse o céu (2007) e no CD Faro (2009). Acompanhado do baixista Thiago Corrêa e do baterista Lenis Rino, vai cantar 25 músicas, entre elas: Esperando aviões, Onde Deus possa ouvir e Seu nome. “É uma grande mistura das principais canções de toda a minha carreira”, disse ele.
Além dos clássicos, o cantor mineiro promete duas canções inéditas: Beleza fria e Sambarroco. “Será um show mais livre, vou sentindo o comportamento do público e vou aproveitar para apresentar as novidades”, antecipa.
Vander Lee apresenta-se amanhã, no Clube da APCEF (SCEN), às 22h, na primeira edição do Brasília 13 graus. Ingressos a R$ 80 e R$ 40 (meia e doadores de agasalho). Não recomendado para menores de 18 anos. Informações: 3233-7996.
Duas perguntas - Vander Lee
Como é ser apontado como um destaque da MPB?
Fico feliz de ser reconhecido e de ter um certo prestígio. Construí isso de show em show, aos poucos. É um trabalho feito ao longo da minha carreira.
O que o público pode esperar do show em Brasília?
Estou em momento de entressafra, vou entrar em estúdio para gravar agora. Então, o show vai ser mais solto, sem ligação com um determinado álbum.
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Assembleia cria "lei antiabuso" do couvert
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Regra prevê que serviço terá de ser oferecido individualmente para coibir cobrança excessiva dos restaurantes
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Lei também diz que os itens do couvert devem ser identificados no cardápio; texto aguarda sanção do governador Fonte: folha.uol.com.br 12/08
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Os restaurantes do Estado de São Paulo podem ser obrigados a servir o couvert em porções individuais, cobrando apenas dos clientes que consumirem os aperitivos.
Isso se o governador Geraldo Alckmin (PSDB) sancionar um projeto de lei aprovado pela Assembleia Legislativa na noite de anteontem.
A Casa considerou abusiva a atual forma de cobrança.
A lei do couvert tenta coibir uma cena comum nos restaurantes. Quatro pessoas sentam para jantar. Uma não quer o aperitivo, mas as outras três querem comer algo antes da refeição principal. Se o couvert foi colocado à mesa, mesmo quem não queria acaba tendo de pagar.
DENTE POR DENTE
"Se a cobrança é individual, o serviço prestado também deverá ser", afirma o deputado estadual André Soares (DEM), autor do projeto de lei recém-aprovado.
Outro ponto que a lei aprovada obriga é a descrição dos itens do couvert no menu. Hoje, isso não é prática corriqueira, apesar de já ser obrigatória, de acordo com Código de Defesa do Consumidor.
"Há dúvida sobre quais produtos são servidos", diz o deputado. "Itens que compõem o serviço, como pães, manteigas e patês, deverão estar explícitos no cardápio"
A aprovação da lei pegou de surpresa a Fhoresp (Federação de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares do Estado de São Paulo).
"O projeto era monitorado. Mas a aprovação rápida nos surpreendeu", diz Edson Pinto, diretor da federação.
INVIÁVEL
Segundo Pinto, que é dono de restaurante, a lei, além de desnecessária, vai "inviabilizar o serviço de couvert".
Hoje, diz o empresário, quando só uma pessoa chega para comer, ela recebe uma porção individual de couvert. Se forem cinco, serão cinco porções, mas todas levadas no mesmo recipiente.
"Se tiver que servir cinco porções menores em uma mesma mesa, vai aumentar o custo. Precisa de mais gente, mais bandejinhas", afirma.
O setor dos restaurantes reclama que não participou dos debates sobre a nova legislação, que, segundo Pinto, tem uma premissa errada.
Ele afirma ainda que os clientes já conhecem seu direito de recusar o couvert e a cobrança. "A lei parte do princípio de que o abuso existe, o que está errado. Para um restaurante, o que sai caro é o cliente dizer que foi mal atendido. Vamos pedir o veto do governador", diz.
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JOSÉ SIMÃO
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Uau! Tá no ar "Obama Esperança"!
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Plantão da Copa! Contagem regressiva para a Copa de 2014: faltam três anos, 12 estádios e uma seleção!
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Buemba! Buemba! Macaco Simão Urgente! O esculhambador-geral da República! E sabe o que um inglês perguntou pro outro? É FOG OU FOGO? Rarará! Bem infame!
E o Cabral vai instalar uma UPP em Londres! E a sensacional manchete do site Piauí Herald: "EUA lançam programa 'Obama Esperança'". Apresentado por Brad Pitt e Angelina Jolie. O jingle será entoado por Madonna, Britney Spears e Justin Bieber. No final, Brad Pitt pedirá a palavra: "Aceitamos Visa, Amex, Mastercard, Diners, Vale-Transporte, Ticket Refeição e cupons de desconto da Fnac". Rarará! E, conforme a crise aumenta, a placa no portão da Casa Branca cresce: "Alugo quartos para estudantes, solteiros, republicanos, mexicanos e CORINTIANOS". Rarará! A crise tá braba mesmo: alugar quarto pra corintiano.
E o Mantega? O Mantega detesta ser chamado de Mantêga! É Mântega. Então o próximo ministro será o MARGÁRINA! Ministro Margárina! E depois o RÍCOTA! Rarará!
E adorei a charge do Duke: "Lembra o filho da vizinha? Virou bandido". "De qual ministério?" Rarará! E, se corrupção desse caroço, o Brasil seria uma jaca! E a seleção? Ops, a selecinha? Seleção sem vícios: não bebe, não fuma e não joga! E está lançada a campanha "Salve a Seleção! Contrate um Técnico Uruguaio". O Mano não é humano!
E como o Mano quer ser técnico se ele não sabe o que fazer com o Ganso?! Uma hora bota o Ganso pra dentro. Depois deixa o Ganso de fora! E tão dizendo que o Brasil só está pegando seleções feras. Então agora o Brasil precisa de um adversário à altura: os pigmeus de Botswana! Rarará! A segunda divisão dos pigmeus de Botsuana.
E coração de torcedor brasileiro não bate, apanha! E o site Os Primitivos está dando o Plantão da Copa! Atenção! Plantão da Copa! Tum-tum-tum! Contagem regressiva para a Copa de 2014: faltam três anos, 12 estádios e uma seleção! É mole? É mole, mas sobe!
Eu tenho a seleção ideal! Os maiores craques das peladas brasileiras: Cara de Kombi, Short na Testa, Cidinho Cu de Apito, Frango do Carrefour, Geladeira de Pobre, Bebê Monstro, Bosta de Urso. No ataque: Nem Cu de Frango, Zóio e Três Peidim. No banco: Paçoca e Comi o Paçoca! Rarará! Com essa seleção a gente derruba até a Muralha da China. Nóis sofre, mas nóis goza.
Que eu vou pingar o meu colírio alucinógeno!
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Código Florestal, em busca do equilíbrio
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É indispensável rediscutir também o dispositivo que libera de recomposição as propriedades rurais com até quatro módulos fiscais Fonte: correioweb.com.br 12/08
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A mais importante matéria do Senado Federal neste semestre será a apreciação do projeto de lei que trata do novo Código Florestal Brasileiro, aprovado pela Câmara.
Na discussão dessa matéria, três pontos são importantes: primeiro, promover um debate sem conflitos e sem emoções; segundo, perseguir o equilíbrio entre três elementos essenciais: coerência entre as políticas para a produção agrícola, a proteção das florestas e a mitigação dos efeitos das mudanças climáticas; terceiro, é necessário agregar mais uma contribuição a esse debate: o olhar da ciência.
Cientistas e universidades estão abertos para compartilhar o conhecimento, conforme declarações públicas da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) e da Academia Brasileira de Ciências (ABC). Para além dos interesses dos ruralistas e ambientalistas, o novo Código Florestal deve traduzir o pensamento de toda a sociedade.
Sobre as áreas de preservação permanente (APPs), creio ser importante analisar três situações distintas: as ocupações feitas em tempos remotos; as ocupações incentivadas pelo governo ao longo das últimas décadas sob outras legislações; e as ocupações irregulares feitas após a vigência das atuais leis ambientais, portanto, com o pleno conhecimento dos infratores.
Compartilho das recomendações dos cientistas, que defendem parâmetros diferenciados de segurança entre APPs de áreas urbanas e rurais. O novo Código deve levar em conta a ocupação dos espaços urbanos e normatizar o uso da vegetação ao longo de rios e encostas.
Isso será fundamental para que consigamos minimizar e até mesmo evitar as graves consequências de desastres naturais, que têm levado a milhares de perdas humanas e materiais em todo o país, sobretudo em períodos chuvosos.
Considero fundamental, ainda, garantir incentivos para a manutenção das florestas e para a recomposição das áreas desmatadas. As áreas protegidas podem ser transformadas em ganho para os proprietários rurais, a partir do uso de instrumentos econômicos.
Entre eles, o mecanismo Redd+ (Redução de Emissões Causadas por Desmatamento e Degradação Florestal), objeto de proposição que apresentei ao Senado, e o pagamento por serviços ambientais: ambos podem ser utilizados para estimular a recuperação das APPs e das áreas de reserva legal.
Esta última é uma iniciativa pioneira, implantada no Amazonas quando tive a oportunidade de governar o Estado.
É indispensável rediscutir também o dispositivo que libera de recomposição as propriedades rurais de até quatro módulos fiscais. Estudo recente do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada estimou que milhares de hectares de vegetação nativa deixariam de ser recuperadas se mantida a isenção.
O Senado terá que buscar o equilíbrio para entregar ao país um Código Florestal moderno e que beneficie toda a sociedade brasileira.
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CARLOS HEITOR CONY
Os soluços do outono
O homem treme diante desses males que não o atingirão e chora os bens que não perdeu Fonte: correioweb.com.br 12/08
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Ainda é inverno, na Europa ainda é verão, mas com a idade fui me libertando do tempo e das estações, há uma primavera no meio, mas já sinto aqueles "sanglots longs de violons de l'automne" do poema de Verlaine, afinal, o verão foi curto, a primavera, pouca, só o outono parece que vem para ficar e durar, além do inverno definitivo e inútil.
Como o atleta que não sabe se chega ao fim da corrida, como o pintor que ignora até que ponto aquela linha ou aquela cor o levará, primavera e verão são noviciados efêmeros da vida que afinal importará e que só será vida verdadeira quando abrirmos a lente grande-angular de nossas retinas e, desprezando detalhes, ou juntando-os para a perspectiva serena de nós mesmos, sentiremos os soluços longos de tudo o que passou e ainda não acabou, embora não possa ser resgatado. De que valeria o resgate se o chão dos parques e jardins estão atapetados de folhas que foram verdes e ainda não estão mortas, mas da cor de ouro, da cor dos cascos abandonados dos navios que não podem mais nem querem mais navegar.
Com suas âncoras cansadas, esperam resignadas, seu silêncio enferrujado, o grande mar que tantas vezes elas venceram, o grande mar que aos poucos fará parte delas mesmas, como as folhas mortas do outono voltarão à terra que não mais será nossa terra, mas aquilo que fomos, efêmeros embora.
Sempre lembro o amor outonal de Goethe por uma jovem. Somente a perspectiva do outono pode dar sentido a tudo o que aconteceu, a nós e a tudo. Aos 20, 30 anos, que nos importava a Guerra do Peloponeso, o ciúme de Otelo, o teto da capela Sistina, as sinfonias que Mahler ainda escreveria?
Em pleno verão de sua vida, quando escrevia o poema do médico senil que venderia a alma para possuir a juventude eterna, Goethe já começava a ouvir, distante ainda, os soluços longos do outono que se aproximava e do qual ele teve a perspectiva das folhas que formariam seu chão definitivo.
"Quando a imaginação desdobra as suas asas atrevidas, ela sonha com a eternidade em seu delírio; mas um estreito espaço basta-lhe quando um abismo devorou todas as suas alegrias e esperanças.
A inquietude aloja-se no fundo do coração e nele produz dores secretas: ela trabalha sem descanso e destrói o prazer e o repouso; assume mil fisionomias diversas: é ora o nosso lar, ora uma mulher, depois uma criança, uma casa, o fogo, o mar, um punhal, um pouco de veneno.
O homem treme diante desses males que não o atingirão e chora continuamente os bens que não perdeu." No tempo de Goethe, parece que ninguém fazia sinopses para poemas e romances, tudo vinha de repente, de uma perspectiva própria das "asas atrevidas da imaginação".
Os longos soluços, vindos do outono que se aproximava, davam-lhe o anúncio que não chegava a ser triste, mas final. Não podia terminar esta crônica sem voltar a Verlaine, em tradução de Guilherme de Almeida: "Estes lamentos dos violões lentos do outono enchem minha alma de uma onda calma de sono. E soluçando, pálido, quando soa a hora, recordo todos os dias doidos de outrora. E vou à toa no ar mau que voa: que importa? Vou pela vida, folha caída e morta".
E é por aí que, dos soluços cada vez mais longos e próximos, descubro não a tristeza do outono, mas a lucidez de sua verdade e de sua beleza.
PS: Se Guilherme de Almeida fosse apenas um tradutor, teria traduzido "violons" por "violino" -o que seria mais correto. Contudo, ele também era poeta -dos bons- e não perderia a oportunidade de obedecer ao ritmo do famoso verso que serviu de senha para os resistentes franceses da Segunda Guerra Mundial ficarem sabendo que os Aliados estavam desembarcando na Normandia, no início do que seria a libertação da França da ocupação nazista e, praticamente, do próprio fim da guerra.
De certa forma, o longo soluço de um outono para o tempo do homem em sua verdade final.
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Encontro de Blogueiros agita a programação do aniversário de Planaltina Fonte: Jornal de Brasília 12/08
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O mês de agosto é especial para quem mora em Planaltina. No próximo dia 19, a cidade completa 152 anos. Para comemorar em grande estilo, um grupo de jovens resolveu fazer algo diferente: o Encontro de Blogueiros, que conta com o apoio de blogueiros e twitteiros do Distrito Federal.
O evento é de graça, mas quem puder doar 1kg de alimento não perecível, ajudará famílias carentes assistidas pelo Instituto Maria do Barro, que fica na cidade histórica. O Encontro de Blogueiros será realizado neste sábado (13), às 19 horas, no Ginásio de Funções Múltiplas de Planaltina, que fica ao lado da Administração Regional da cidade.
O encontro tem três objetivos: informar como entrar no mundo da blogosfera, entreter o público com uma extensa programação cultural e promover a solidariedade.
Estarão no "Enkontro" 14 blogueiros, que se dividirão em dois debates. Os participantes estarão interagindo com os debatedores durante todo o encontro. Além disso, o evento contará com apresentações de dança, stand-up e shows.
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