NA REDE
O Idec (Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor) entregará petição com 16 mil assinaturas na Câmara, contra a aprovação "prematura e equivocada" do projeto de Lei nº 84/99. Ele define condutas que devem ser consideradas criminosas na internet. Prevê monitoramento na rede e prisão, por exemplo, para acesso não autorizado de dados e informações. Fonte: folha.uol.com.br 19/08
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Arte na cidade (EDITORIAL)
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A decisão da Prefeitura de São Paulo de liberar as laterais ("empenas cegas") de edifícios paulistanos para grafiteiros e muralistas é boa saída para amenizar a desolação de certas vistas da cidade. Fonte: folha.uol.com.br 19/08
A Lei Cidade Limpa, de 2007, restringiu de maneira decisiva a publicidade nas ruas de São Paulo. O fim dos agressivos anúncios e letreiros teve como efeito colateral expor a insipidez de parcela significativa do panorama arquitetônico paulistano.
Com a liberação das empenas, criam-se espaços nobres para os protagonistas da arte urbana, que vem ganhando adeptos e admiradores ao redor do mundo.
Todos os trabalhos precisam ser analisados e autorizados por comissão da prefeitura, que promete não interferir no conteúdo. Só obras "pesadas" seriam vetadas (o que quer que isso queira dizer).
O patrocínio previsto para viabilizar os painéis não é necessariamente um mal, uma vez que os artistas precisam de material e suporte para produzir as obras.
É importante, porém, que o limite ao tamanho (40 cm X 60 cm) da marca do patrocinador seja respeitado, caso contrário virá a desvirtuar o propósito da lei. A regra admite menção indireta ao patrocinador na própria obra, uma provisão questionável. Cria brecha para casuísmos.
A prefeitura já vem aceitando outras exceções na Lei Cidade Limpa, como permitir a projeção de anúncios, por algumas horas, em edifícios. Concessões que flexibilizem a lei, porém, demandam análise e debate público.
Se as exceções se multiplicarem, surge o risco de comprometer o sentido mais geral da Lei Cidade Limpa: um esforço para baixar o nível de poluição visual da paisagem caótica de São Paulo.
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Programa cidades sustentáveis
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Temos a chance de criar um novo padrão de relação dos cidadãos com a política, com os candidatos assumindo compromissos concretos Fonte: folha.uol.com.br 19/08
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Cada vez mais aumenta a consciência de que não é possível à humanidade permanecer com o atual modelo de desenvolvimento.
Temos de criar a transição para um desenvolvimento sustentável, que integre as dimensões social, ambiental e ética, baseado em uma economia que seja includente, verde e responsável.
Não há melhor lugar para exercitar essa agenda do que os centros urbanos, onde hoje vivem 85% da população brasileira e metade dos habitantes do planeta.
É nas cidades que ocorre o consumo da quase totalidade dos produtos e serviços que utilizam materiais e recursos provenientes do meio ambiente.
Para sair da teoria para a prática, com o intuito de dar concretude às ações e, com isso, sensibilizar e mobilizar a sociedade civil, está sendo lançado hoje o programa Cidades Sustentáveis, que reúne uma série de ferramentas que vão contribuir para que governos e sociedade civil promovam o desenvolvimento sustentável nas cidades brasileiras.
Uma realização da Rede Nossa São Paulo, da Rede Social Brasileira por Cidades Justas e Sustentáveis e do Instituto Ethos, o programa oferece uma plataforma que funciona como uma agenda para a sustentabilidade, incorporando de maneira integrada as dimensões social, ambiental, econômica, política e cultural e abordando as diferentes áreas da gestão pública em 12 eixos temáticos.
São eles: governança, bens naturais comuns, equidade, justiça social e cultura de paz, gestão local para a sustentabilidade, planejamento e desenho urbano, cultura para a sustentabilidade, educação para a sustentabilidade e qualidade de vida, economia local, dinâmica e sustentável, consumo responsável e opções de estilo de vida, melhor mobilidade, menos tráfego, ação local para a saúde e do local para o global.
A cada um estão associados indicadores, casos exemplares e referências nacionais e internacionais de excelência.
O programa será lançado nacionalmente por meio de uma ampla campanha publicitária.
Faz parte da campanha oferecer a plataforma a todos os candidatos a prefeito em 2012, buscando sua adesão e compromisso com um plano de metas e respectivos indicadores da cidade e com prestação de contas anual a respeito da evolução obtida em cada indicador adotado.
As cidades participantes ganharão visibilidade com divulgação e comunicação, terão acesso a informações estratégicas e poderão trocar experiências com outras cidades brasileiras e internacionais.
Informações completas sobre o programa Cidades Sustentáveis estão disponíveis no site www.cidadessustentaveis.org.br.
Estamos diante da oportunidade de criar um novo padrão de relação dos cidadãos com a política, com os candidatos assumindo compromissos concretos e com os cidadãos acompanhando os resultados desses compromissos.
Com isso, poderemos alcançar o tão sonhado momento em que um prefeito será avaliado por suas realizações, e não só por seu discurso.
JORGE ABRAHÃO, 53, é engenheiro, empresário e presidente do Instituto Ethos.
ODED GRAJEW, 67, empresário, é coordenador-geral da secretaria-executiva da Rede Nossa São Paulo e presidente emérito do Instituto Ethos. É idealizador do Fórum Social Mundial e idealizador e ex-presidente da Fundação Abrinq. É integrante do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES). Foi assessor especial do presidente da República (2003).
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21/08 Coleção Folha traz cultuado drama italiano neste domingo
'Cinema Paradiso' narra amizade entre menino e projecionista Fonte: folha.uol.com.br 19/08
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A Coleção Folha Cinema Europeu lança neste domingo, dia 21 de agosto, "Cinema Paradiso", um dos mais cultuados filmes de todos os tempos.
O livro que acompanha o DVD traz também informações sobre a vida e carreira do cineasta italiano Giuseppe Tornatore. O sucesso do longa, dirigido em 1988, talvez tenha ofuscado alguns outros trabalhos que Tornatore realizou posteriormente.
Muito hábil para extrair o máximo dos seus atores e atrizes, ele deu espaço para Marcello Mastroianni fazer uma de suas grandes performances como o pai idoso que, à beira da morte, vai atrás dos filhos em "Estamos Todos Bem" (1990).
Tornatore, em síntese, segue a tradição melodramática do cinema italiano clássico, com suas histórias tocantes de personagens lidando com as contingências do mundo.
Caso, também, de "Malèna" (2000), com o qual Monica Bellucci provou ser uma boa atriz, além de dona de uma beleza astronômica. Melhor filme do diretor, "Cinema Paradiso" conta com uma história mais sólida que ecoa para além da mera dramaturgia.
Na amizade entre um levado menino (Salvatore Cascio) e o rabugento, mas coração de ouro, projecionista (Philippe Noiret) de um simpático cinema de uma cidadezinha siciliana, Tornatore mostra o fim da experiência cinefílica, graças à extinção das saudosas salas de exibição.
Philippe Noiret está ótimo e o filme, para confirmar a empatia com o público, ganhou o Oscar de melhor filme estrangeiro. É o carisma do ator-mirim Salvatore Cascio, porém, que, certamente, fez deste "Cinema Paradiso" um dos mais inesquecíveis trabalhos da história do cinema.
Ao todo, a Coleção Folha vai lançar, até 15 de janiero, 25 obras-primas do cinema europeu. Cada livro-DVD traz fotos históricas, um perfil artístico do diretor, com destaque para o filme em questão, e um capítulo sobre o ator ou a atriz principal do título.
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A força que nunca cessa
No fim da série, Correio faz homenagem póstuma ao ator, diretor e dramaturgo Robson Graia, que popularizou o teatro brasiliense, descobriu talentos e formou plateias Fonte: correioweb.com.br 19/08
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No ano de 1985, o atleta Robson Graia já era um acontecimento em Brasília. Aos 20 anos, no Teatro Galpãozinho lotado para vibrar com a novidade cultural, batizada de Jogo de Cena, ele surgia em meio à plateia, com ares de galã e gestos de boneco. Encarnava um homem forte e desejado por mulher que já tinha derrubado dois pretendentes ao chão. O esquete de Sonhos de amor numa noite de seca era aguardado no evento cultural criado pelo diretor, iluminador e amigo James Fensterseifer. Fazia parte da série Novelas de Palco, espécie de paródia dos folhetins, que levava os espectadores brasilienses às gargalhadas.
As “novelas” de Robson Graia eram divertidíssimas e há um trecho significativo postado no YouTube, graças a James Fensterseifer, que iluminou montagens e abriu as portas do Jogo de Cena para o jovem diretor começar os experimentos. No vídeo, há, além desse esquete de Sonhos de amor numa noite de seca, cenas de O reco que me amava e Dois no oeste ou o cruzado furado. No palco, estão Murilo Grossi e Heleno Goiaba.
Riso e delírio
Esguio, alto e elegante, o ator, dramaturgo e diretor aparece em situações hilárias como a de um juiz de uma luta de boxe nocauteado pelos lutadores. O público ri ao delírio.
— 1984, resolvi que voltando ao Brasil, queria mesmo é largar as pistas e subir ao palco. De volta a BSB, formei a dupla de palhaços Goiaba e Jabuticaba, que logo se juntou com outros talentos da geração 64 e, um ano depois, estávamos lançando aos palcos novelas e outras peças, com um humor que seria consagrado anos mais tarde na TV Pirata, escreveu Robson Graia, na época em que o grupo Palco Cia. de Teatro completava uma década de atividade.
Nessa fase, Robson Graia já mostrava a força para mobilizar plateias. Além de ter uma capacidade de organizar as cenas, o dom como diretor, era afeito ao intenso treinamento físico e à improvisação. Adorava fazer audições para selecionar elenco. Formou-se pela Faculdade de Artes Dulcina de Moraes e, antes de se firmar no Palco Cia. de Teatro, teve o grupo Os Donos do Pedaço, com o objetivo de formar atores. Atriz e professora da Universidade de Brasília (UnB), Alice Stefânia lembra o dia em que enfrentou a avaliação de Robson Graia.
— Por volta de meus 18 anos, fui fazer teste pra seu espetáculo Cinco pra cada lado, no auditório da Escola de Música de Brasília. Com ares de audição de Broadway, bem a cara dele, sempre cercado de assistentes, pediu-me para cantar, dançar e perguntou-me sobre a parte de meu corpo que eu mais gostava: resposta que hoje prefiro não revelar... Tudo na base do bombardeio, sem me dar tempo para pensar… Fui ágil nas respostas, como ele gostava. Passei no teste e fui Fátima Castanha, esposa de Bob Milk, o Sheik, ao lado de outros tipos hilários.
Robson Graia orgulhava-se da missão de descobridor de talentos. Quem entrava na companhia tinha compromisso, disciplina e horas de ensaios. A preparação corporal era intensa. Dizia que gostava de “atores kamicases”, capazes de fazer verdadeiros malabarismos em cena, como em Fogo do verso amor 3, baseado em Os sermões, do Padre Antonio Vieira, que apresentou em 1994, na Sala Multiuso do Espaço Cultural 508 Sul (hoje, Renato Russo). Ali, estava numa fase mais preocupado com um teatro de linguagem, mais intimista e de valorização da palavra. Mesmo com essa mudança de foco, Graia abarrotava o teatro de jovens estudantes a diplomatas estrangeiros, conforme descrito em reportagem publicada à época no Correio. Ali, estava completamente devoto ao trabalho de ator.
— Somos o único grupo que realiza há anos testes periódicos, onde podemos descobrir diamantes e pérolas como: André Deca, Martha Scardua e Luciane Franco, esta, diretora guerrilheira que amplificou o meu espetáculo, que faz da peça Disfarça e chora um marco na história do grupo.
Jovem mestre
Hoje, importante produtor teatral e integrante da Cia. Plágio de Teatro, André Deca destaca esse lado de formador de ator. Ele dividiu a sala de ensaios com Cláudio Falcão, Alice Stefânia, Nitza Tenenblat, Heleno Goiaba, Edson Duavy, onde fazia aulas de balé, artes marciais, preparação vocal e exercícios cênicos. Deca foi aluno de Graia no segundo grau e um dia foi assistir a um espetáculo do diretor. Virou aprendiz.
— Foi um mestre, a pessoa que me levou ao teatro. Aprendi muito com ele, não só na arte de interpretar e de produzir, mas também na vida. Uma pessoa generosa, que me incentivava o tempo todo.
Dono de personalidade forte, Robson Graia tinha uma relação intensa com os atores. Alice Stefânia tem até hoje a imagem daquele homem alto, lindo e espetaculoso, de risadas sonoras e, muitas vezes, sarcásticas. Graia tinha humor sagaz, de uma ironia aguda e inteligente. Era solidário e gostava de ajudar os atores. Tinha até um bordão, “conte-me tudo, não esconda nada”, que era a senha para formar a necessária intimidade existente para se manter cúmplice e na ativa dentro de um coletivo teatral.
— Às vezes em que passou pela minha cabeça desistir da carreira, ele sempre falava que eu era um ator, que não adiantava fugir disso, que tinha que aceitar e encarar, porque não seria fácil. E realmente não é. Sua alegria, sua atitude, sua presença faz muita falta, destaca André Deca.
Atriz e escritora, Cristiane Sobral se lembra de Robson Graia como uma energia intensa diante do fazer teatral. Um diretor negro que se afirmava pela postura e liderança. Nunca pelo discurso engajado.
— Uma vez o vi interpretando, sob a direção de Fernando Villar, uma peça em que ele fazia um africano e falava em uma das línguas nacionais. Ali, vi um outro Graia, lembra Cristiane Sobral.
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Garagem
O novo som de Recife
Com influências de Noel Rosa e Chico Buarque, o grupo Pouca Chinfra faz samba na terra do frevo Fonte: correioweb.com.br 19/08
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Ao ver a turma do Pouca Chinfra, a primeira impressão é de que os 11 integrantes da big band pernambucana são, na verdade, um time de futebol. Criada em 2005, em Recife, surgiu meio ao acaso, numa festa de despedida. E em quase seis anos de estrada já dividiu os palcos com bambas como Jorge Aragão e Beth Carvalho. Agora estão preparando a primeira miniturnê, que começa hoje em Campinas (SP) e passa também por São José dos Campos (SP) e João Pessoa.
“Tudo surgiu na brincadeira. Todo mundo era de banda de rock, de reggae, até passarmos a fazer umas batucadas juntos. No começo, era um trio, mas foi ficando tão legal, tão gostoso, que chamamos mais gente e quando vimos, já éramos mais de 10!”, conta Demóstenes Macaco, responsável pelo cavaquinho e pelos vocais.
Ao lado dele, Adonis Garcia (trombone), Daniel Coimbra (cavaco), Deco (pandeiro, rebolo e voz), Ernesto Jr. (percussão e voz), Fabrício Coelho (violão e voz), Filipino (surdo e voz), Lucas Araújo (bateria), Lucas Temporal (percussão e voz), Seu Lima (cuíca) e Vinícius Sarmento (violão de 7 cordas) completam o grupo, que lançou o primeiro CD em fevereiro deste ano.
O álbum homônimo — contemplado pelo projeto Fundo de Incentivo à Cultura do Estado de Pernambuco — traz 12 faixas e os convidados especiais Isadora Melo (em Pedra no sapato), Zezinho do Acordeon (Sinuca de bico) e Vitor Araújo (Perdoa o botequim), todos pernambucanos. “Estamos conversando com casas de Minas Gerais e do Paraná para shows ainda este ano. Mas queremos viajar por todo Brasil em 2012”, avisa.
Chico e Noel
“Minha voz é muito parecida com a do Chico Buarque, dizem até que eu tenho a fanhice dele. E o Chico fazendo samba é Noel Rosa. A letra, a música, tudo… Eu adoro o Poeta da Vila e, quando componho, essa influência fica mais evidente. Isso é tão forte que, enquanto lia a biografia dele, escrevi a música Saudade em 3x4”, revela Demóstenes, o compositor do grupo, sobre a inevitável semelhança de seu timbre e de suas composições com os dois ícones da música popular brasileira.
Os mestres Cartola, Nelson Cavaquinho e até os forrozeiros Jackson do Pandeiro, Luiz Gonzaga e Jacinto Silva também servem de inspiração para o grupo, que confessa ser devoto de Adoniran Barbosa. “O Pouca Chinfra começou tocando as músicas dele, já que as harmonias são menos complexas. A gente sempre copiava o coro dos Demônios da Garoa, os grandes intérpretes dele.”
POUCA CHINFRA
Conheça o trabalho do grupo pernambucano em poucachinfra.com. O primeiro disco, homônimo, é uma produção independente. Preço médio: R$ 20. ****
Se gostou, ouça
Em comum, todos têm o samba no pé. Assim como o Pouca Chinfra, duas bandas conterrâneas bebem na fonte do gênero que é a cara do Brasil. Abaixo, conheça outros sons que agitam a noite pernambucana:
ACADEMIA DA BERLINDA
A mistura da cumbia colombiana com batidas afro, samba brasileiro e bregas da melhor qualidade define o trabalho do grupo de Olinda. Na estrada desde 2004, o septeto lançou no início deste ano o segundo CD, Olindance. Ouça: www.myspace.com/academiadaberlinda.
BANDA SEU CHICO
Não tão desconhecida do público brasiliense, a banda que só toca
Chico Buarque merece atenção dobrada por cantar clássicos sem ser clichê. Maracatu, afoxé, baião e frevo temperam os novos arranjos para as composições do cantor e compositor carioca. Ouça: www.myspace.com/seuchico.
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