quinta-feira, 2 de junho de 2011

JOSÉ SIMÃO

Ueba! O FHC tá chapadão!

Esse é o único efeito colateral da maconha: quando a polícia chega! E a larica! Rarará! Fonte: folha.uol.com.br 02/06

BUEMBA! BUEMBA! Macaco Simão Urgente! O esculhambador-geral da República! E o predestinado do dia é um grande sucesso nos elevadores de São Paulo: técnico de elevadores Schindler, Ronaldo SEGURA!

Quando o elevador estiver caindo todo mundo grita Ronaldo, SEGUUUUUUUURA!

E o Fernando Henrique? A Múmia tá doidona! Fernando Henrique defende descriminalização da maconha! E ofereceu uma bola pro Serra? O Aécio deu um tapa? E o recado de um leitor: "Avisa pro FHC que a última vez que eu fumei maconha, eu votei nele". Rarará!

Fumando Henrique Cardoso ou Fernando Henrique Chapado! Mas ele tá certo, viu! Porque esse é o único efeito colateral da maconha: quando a polícia chega! E a larica! Fuma um e corre pra geladeira pra comer feijão gelado com calda de pêssego!

E um amigo comeu uma feijoada, fumou um e bateu com a cabeça na quina do bidê. Pior, outro amigo tentou chupar o próprio pingolim e quebrou o pescoço! E o FHChapado tá estrelando um documentário: "Quebrando o Tabu". Ops, "Apertando o Tabu". Rarará! Devia se chamar "Quebrando a Larica". Aliás, o personagem devia se chamar: Larica. Seu Larica.

E tem uma cena num coffee shop em Amsterdã. Em Amsterdã se queima tanto fumo que a camiseta mais vendida é: "Visitei Amsterdã e me lembro vagamente". Rarará!

E o Gabeira disse que até as velas das caravelas eram feitas de maconha. Por isso que eles saíram pra Índia e acabaram batendo no Brasil. Não foi calmaria, foi leseira mesmo!

E o FHC pode descriminalizar tudo, menos os CDs do Restart e do Luan Santana. E o FHC Boca de Suvaco tá super certo, mas por que ele não fez isso quando era presidente? Rarará!

E o Palofi? O site QMerda apelidou o Palofi de Eike Petista. Ele não é o Eike Batista, é o Eike Petista! E o Palofi roubou o slogan do Nelson Rubens: "Eu aumento, mas não invento"! E as quatro operações matemáticas: somar, diminuir, dividir e Palocci!

E acaba de lançar um novo tipo de Viagra: o PAULOCCI! Aumenta 20 vezes. Rarará! E no Ceará que tem um forró chamado Forrozão do Mello Pinto! Rarará! Nóis sofre mas nóis goza!

Que eu vou pingar o meu colírio alucinógeno!

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LITERATURA

Prêmio Príncipe das Astúrias vai para Leonard Cohen Fonte: folha.uol.com.br 02/06

DE SÃO PAULO - O músico e escritor canadense Leonard Cohen foi anunciado ontem vencedor do prêmio espanhol, oferecido anualmente em várias áreas, entre as quais a literatura. Nesta edição, a 31ª, a categoria teve 32 candidatos de 25 países. Famoso por baladas como "Dance Me to the End of Love", ele era finalista ao lado de sua conterrânea Alice Munro e do inglês Ian McEwan. O prêmio (que já teve entre seus premiados Nélida Piñón, Mario Vargas Llosa e Paul Auster) se constitui de uma escultura concebida por Joan Miró, um diploma e uma insígnia, além de 50 mil euros (cerca de 114 mil reais), a serem entregues pelo príncipe Felipe. O júri considerou que sua obra, iniciada em 1956 com um livro de poemas, "influenciou três gerações em todo o mundo, através da criação de um imaginário sentimental em que poesia e música se fundem em um valor inalterável". O texto de anúncio diz ainda que sua produção "se identifica com momentos de mudanças decisivas entre o fim do século 20 e começo do 21".

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João (único) Gilberto

Mito da música popular brasileira está perto de comemorar 80 anos. O Correio conversou com amigos, artistas, especialistas e herdeiros de seu charme que marcou gerações Fonte: correioweb.com.br 02/06

Sabe-se que João Gilberto é recluso: alguns o chamam até de excêntrico pelo comportamento arredio a pessoas. É discreto, tímido como a voz que consagrou a bossa nova no Brasil e lá fora. Idolatrado há décadas, o baiano de Juazeiro, de vida carioca, completa 80 anos no próximo dia 10, numa sexta-feira. Talvez ele rejeite as honras ou fique constrangido com as homenagens que lhe são conferidas desde que construiu um capítulo importante da história da música nacional, a partir do fim dos anos 1950.

Não dá para dizer. Lobão, que sempre diz o que pensa, e, às vezes, escorrega nas palavras, soltou o verbo durante a semana. No Festival da Mantiqueira, em São Francisco Xavier (SP), o roqueiro ousou discutir o indiscutível — criticou Chico Buarque e João. “O problema é que ele virou um ser sagrado. Nós temos que destronar tudo o que é sagrado”, disse, durante o evento literário. João não rebateu, é claro. Não precisa. Sua contribuição para a música é inegável.

Ruy Castro, autor da biografia Chega de saudade — 27 reimpressões em 20 anos desde a publicação —, não tem dúvidas. “Neste exato momento, em qualquer parte do mundo, há alguém se beneficiando do seu jeito de tocar violão, e é isso o dia todo, o ano todo, a vida toda, desde 1958”, define. Aquele ano foi o prelúdio do primeiro LP, Chega de saudade (1959), com arranjos de Tom Jobim, um dos discos essenciais da bossa nova.

O cantor e compositor Sérgio Ricardo ficou amigo de João mais ou menos naquela época. Ele não se lembra de datas exatas, mas recorda-se bem de como o conheceu. “Eu trabalhava como pianista em boate, e ele me foi apresentado pelo (João) Donato. Ele trabalhava num grupo vocal e estava à procura de saber como se posicionar dentro da música popular. Tocava um violão maravilhoso. Conversávamos até altas horas da madrugada. Éramos muito amigos. Ali pelas tantas, de repente, ele me convenceu a tocar violão. Cantava de uma forma que na época nem se pensava em cantar”, conta.

Os encontros entre Sérgio e João têm sido raros. “Basta que uma vez por ano a gente se encontre. Coisa de grandes amigos”, explica. Mas as lembranças dão conta de eliminar a distância. “Recebi um convite para participar de umas reuniões na casa da Nara Leão. Estava começando a nascer uma nova forma musical, e o líder era o João Gilberto. Mas o João nem aparecia muito por lá. Comecei a frequentar, e iam Carlos Lira, Menescal, Bôscoli, aquele pessoal todo. Mas o João era o ídolo da história, o líder de uma transação nova”, comenta.

Aos 17 anos, o cantor e compositor Roberto Menescal ouviu falar pela primeira vez do músico baiano. Mas só foi conhecer o mestre da bossa nova durante a festa de 30 anos de casamento de seus pais. Na porta de casa, Menescal aguardava os presentes e os convidados, de repente um homem que parecia um entregador apareceu, pediu um violão e se apresentou como João Gilberto. “Ele queria um lugarzinho para tocar. Insistiu muito. Levei ele para um quarto e ele arranhou uns acordes, foi quando percebi de quem se tratava. Tirei o paletó e fui pra rua com ele.”

Desse dia em diante, a amizade dos dois só fez aumentar. Eles viviam a um quarteirão de distância um do outro, mas em condições diferentes. Menescal morava com os pais e tinha uma vida razoavelmente confortável, já João morava com mais seis pessoas, as quais incomodava bastante. “Era uma guerra no apartamento.

O pessoal tinha que sair para trabalhar às 7h e o João chegava às 4h e começava a tocar violão. O pessoal ficava louco”, comenta.

"É uma pessoa muito carinhosa, afetiva, de uma inteligência incrível. Tem uma lucidez fantástica e uma cultura da poesia brasileira muito grande. Gosta de Drummond. Sou só um ano mais novo que ele. E ele foi meu professor em algumas coisas. No violão, por exemplo, me ensinou grandes levadas. E ele lia uma coisas do Drummond e eu descobri Drummond por meio do jeito que ele dizia”

Sérgio Ricardo,

amigo, cantor e compositor

"Embora seja baiano, sua música é carioca, e por uma razão simples: é o samba. Mas o samba, queiram ou não, é o Brasil. Só ele poderia ter sintetizado tudo que tantos inventaram desde o pós-guerra e transformado aquilo na bossa nova — talvez porque, muito mais do que João Donato, Johnny Alf, Newton Mendonça e o próprio Tom, ele tivesse quase que a necessidade de vencer”

Ruy Castro,

autor do livro Chega de saudade

"É um messias que representa uma virada na música brasileira. Quando ele surgiu, só tínhamos o samba canção que vendia bem. No entanto, a juventude queria uma coisa para cima, mais divertida. Ele consegue isso quando junta tudo o que estava acontecendo e cria a batida da bossa nova, o samba moderno. João conseguiu fazer uma revolução em toda a MPB” Fonte: correioweb.com.br 02/06

Roberto Menescal,

amigo, cantor e compositor

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COMBUSTÍVEL

Preços em queda nos postos

Com o fim da entressafra da cana-de-açúcar, um menor percentual de mistura de etanol na gasolina e a pressão sobre a BR Distribuidora, abastecer o carro ficou mais barato Fonte: correioweb.com.br 02/06

Os preços dos combustíveis seguem em queda no Distrito Federal desde meados de maio. Nesta semana, boa parte dos postos fez novos ajustes nas bombas. O litro da gasolina, que rompeu a barreira dos R$ 3 pela primeira vez na história em abril, custa atualmente entre R$ 2,46 e R$ 2,79, variação de R$ 0,33. Quem abastecer nos estabelecimentos que cobram o valor mínimo pode economizar R$ 16,50 para encher um tanque de 50 litros.

Após oito aumentos em 2011, o litro do etanol também continua recuando e vale entre R$ 1,89 e R$ 1,98. Esses valores, no entanto, ainda não são suficientes para que o biocombustível volte a ser tecnicamente vantajoso, segundo especialistas. Levando em conta o menor valor da gasolina cobrado no DF, o preço máximo para que o etanol valesse a pena deveria ser de R$ 1,72, o que corresponde a 70% do preço do derivado de petróleo.

O Correio percorreu ontem todo o Plano Piloto e encontrou os menores valores em postos localizados nos eixinhos da Asa Norte: gasolina entre R$ 2,46 e R$ 2,49 e álcool entre R$ 1,89 e R$ 1,91. Na Asa Sul, somente um estabelecimento cobrava R$ 2,49 pelo litro da gasolina; o restante estampava preços entre R$ 2,64 e R$ 2,79. Os maiores preços estão nos postos instalados entre as quadras residenciais, ou seja, nas 300 ou nas 400.

Briga

A queda nos valores era esperada e reflete a maior oferta de combustíveis com o avanço da safra da cana-de-açúcar. Mas a gangorra também é resultado de uma guerra de preços, principalmente na Asa Norte. “Não tem nada a ver com promoção, é briga mesmo. Reduzimos nossa margem de lucro ao extremo e vamos levar os concorrentes a baixar ainda mais”, disse Tiago Jarjour, gerente de posto na 206 Norte, que cobrava os menores valores. O estabelecimento vizinho acompanhou a tabela.

No Eixinho Leste, motoristas chegaram a fazer fila no fim da manhã para abastecer. O técnico em eletrônica Willian Romualdo Pereira de Alencar, 25 anos, mora em Luziânia, gasta cerca de R$ 500 por mês com combustível e não quis perder a oportunidade. “Tomei um susto quando vi o preço. Como não sei até quando esses valores continuam, parei logo para encher o tanque”, contou. Os postos que cobram abaixo da média não aceitam pagamento com cartão de crédito.

Os preços dos combustíveis estão em queda nas bombas de todo o país há três semanas, segundo dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). Contribuíram para esse cenário a pressão do governo sobre a BR Distribuidora e a redução de 25% para 20% de etanol na gasolina. O Sindicato do Comércio Varejista de Combustíveis Automotivos e de Lubrificantes do DF (Sindicombustíveis) informou que há expectativa de mais redução.

Para o deputado distrital Chico Vigilante (PT), os recentes reajustes nas tabelas são resultado da pressão popular. Em abril e no início de maio, várias manifestações contra os preços dos combustíveis no DF ocuparam as ruas e tomaram conta das redes sociais. “Eles (os donos de postos) jamais abririam mão do lucro exorbitante se a população não tivesse pressionado”, comentou o parlamentar, autor do projeto de lei para liberar postos em supermercados. A proposta aguarda votação na Câmara Legislativa.

Câmara cogita criar uma CPI

Em audiência pública na Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio da Câmara dos Deputados, realizada ontem, o deputado Dr. Ubiali (PSB-SP) defendeu a instalação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para apurar como ocorre o processo de formação dos preços de combustíveis no país. O Movimento contra a Cartelização dos Combustíveis no DF reforçou o pedido. Para que a investigação seja inaugurada, são necessárias as assinaturas de 171 parlamentares.

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