domingo, 11 de março de 2012
OPINIÃO TRAGÉDIAS.
Corrupção explica diferença na reconstrução entre Rio e Japão
Quase
simultâneas, tragédias têm realidades bem diferentes 1 ano depois FOLHA SP 11.03
-
Janeiro
de 2011. Chuvas na região serrana do Rio provocam a maior tragédia natural da
história do Brasil -mais de 900 morrem. Um ano depois, pouca coisa foi feita.
Obras para prevenir enchentes e deslizamentos ficaram no papel, e a
reconstrução anda em ritmo muito lento.
Ainda
hoje há famílias desabrigadas à espera de moradias prometidas pelo poder
público ou em casas condenadas pela Defesa Civil. O contraste com o Japão é
gritante. A destruição lá foi bem maior (mais de 15 mil mortos), mas muito já
foi refeito.
A
antropologia/sociologia de botequim irá logo dizer que isso ocorre porque os
japoneses formam um povo trabalhador, com senso de comunidade, que sofreu com a
guerra e sabe se reerguer.
Os
brasileiros, por outro lado, são preguiçosos, ficam à espera da ajuda dos
outros, deixam tudo para amanhã. É a síndrome de Macunaíma, o herói sem nenhum
caráter da obra de Mário de Andrade.
"Grande
bobagem", afirma Adrián Gurza Lavalle, autor de "Vida Pública e
Identidade Nacional". "Atribuir a uma suposta identidade brasileira a
dificuldade em lidar com determinadas coisas, como uma tragédia, é uma forma de
não ir atrás do que realmente está errado."
Essa
imagem do brasileiro como um povo inferior estava muito presente na literatura
e em obras acadêmicas até a primeira metade do século passado, quando
intelectuais buscavam definir a identidade da população.
A
tragédia no Rio expõe problema de outra natureza.
Em
duas das sete cidades atingidas (Nova Friburgo e Teresópolis), os prefeitos
foram afastados sob acusação de desviar verba que deveria ser usada nas
reconstruções.
Trata-se
de crime. Macunaíma e sua preguiça não têm nada a ver com isso.
>>>
Autor que refuta Bíblia diz ter mais munição
J.J.
Benítez baseou "Cavalo de Troia" em suposto diário de piloto que
viajou no tempo até os últimos anos de Cristo.
Após série com nova versão sobre figuras da Igreja, espanhol afirma
guardar revelações para "momento adequado" FOLHA SP 11.03
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Entrevistar
o autor espanhol J.J. Benítez, 65, é tão intrigante quanto ler um de seus
livros.
Em
ambos os casos, podemos sair com duas opiniões: ou ele é um gênio, ou é maluco
de pedra. Benítez, em todo caso, não vai se preocupar em desfazer nenhuma
delas.
O
autor lançou, no fim de 2011, o nono e último volume da saga "Cavalo de
Troia".
A
série, iniciada em 1984, conta a história de dois pilotos da Força Aérea
Norte-Americana que viajam no tempo e acompanham os últimos anos de Jesus
Cristo.
O
enredo é fantasioso, mas o autor garante que "Cavalo de Troia" é bem
mais real do que crê o leitor.
Adotando
o nome de Jasão, um dos pilotos narrou a experiência em um diário, que teria
chegado às mãos de Benítez e dado origem à série.
Jasão,
segundo o autor, morreu em 1981, e isso é quase tudo o que ele revela sobre os
bastidores da série.
Mistérios,
afinal, são a marca de Benítez. O primeiro livro dele, "Existiu Outra
Humanidade" (1975), defende que, há milhões de anos, o planeta foi
habitado por uma civilização que desenvolveu o transplante de DNA.
Procurado
pela Folha, preferiu fazer a entrevista por e-mail, enviando as respostas em
páginas escritas a mão e escaneadas em seguida.
A
seguir, os melhores (e não necessariamente os mais inteligíveis) momentos da
conversa.
Folha
- Como o sr. teve acesso aos diários do piloto?
J.J.
Benítez - Não posso contar isso.
Há
fatos dos diários que o senhor ainda não revelou?
Sim.
Tornarei tudo público no momento adequado.
O
senhor argumenta que os diários apresentam uma versão diferente dos fatos
narrados pela Bíblia.
Entendo
que a Igreja não foi fundada por Jesus de Nazaré. O Vaticano obedece a seus
interesses. Os evangelhos foram tergiversados, são uma péssima amostra do real
pensamento de Deus.
Por
exemplo, Maria, a mãe de Jesus, ganha novos contornos em seus livros.
Ela
era muito diferente do que diz a Bíblia. Era inteligente e valente, mas não
compreendeu a mensagem do Filho. Isso nenhum evangelista mencionou. Não
interessava a eles.
O
senhor já foi chamado de louco? Como reage às críticas?
Não
presto atenção às críticas mal-intencionadas. Os leitores conservadores
defendem seu "negócio". Eu os compreendo.
O
sr. já teve contato com ETs?
Que
eu saiba só tive um encontro, quando era pequeno.
Creio
que um contato oficial e público com os ETs nos prejudicaria gravemente.
Necessitamos de tempo.
Os
governos escondem esse tipo de informação?
Os
militares (não os governos) têm provas físicas da existência de muitas
civilizações não humanas. Mas ocultam isso há uns 60 anos.
Depois
de concluir a série, quais são seus projetos?
Não
faço planos mais além de minha sombra. Vivo o presente. No momento, me dedico a
pensar.
OPERAÇÃO
CAVALO DE TROIA 9
AUTOR
J.J. Benítez
EDITORA
Planeta
TRADUÇÃO
Clene Salles e Sandra Martha Dolinsky
QUANTO
R$ 74,90 (1.040 págs.)
>>>
FAUSTO MARTIN DE SANCTIS
Bill
Clinton foi julgado em primeira instância.
Sugerindo que juízes de 1º grau teriam alguma incapacitação, o
privilégio deixa nichos sociais impunes; investigações longe do local do crime
perdem eficácia FOLHA SP 11.03
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A
falta de vocação dos tribunais para os casos de prerrogativa de foro tem
redundado em resultados pífios. Alimenta a impunidade (e a certeza desta) e
coroe valores democráticos.
Para
alguns, a prerrogativa seria válida por envolver altas autoridades. São mais de
mil pessoas dos três poderes beneficiadas. Mas, em uma democracia, privilégios
só se justificam se o fim for o de igualar.
Os
"não julgamentos" equivalem a uma imunidade branca (normatização
fictícia), consagrando nichos sociais que se mantêm à margem da lei. Esse tipo
de "técnica" provoca erosão da harmonia legislativa.
O
crime e sua impunidade fomentam um curioso microssistema jurídico-penal, no
qual potenciais criminosos desejam concessões de juízes que apenas cumprem
tecnicamente as suas funções.
Por
outro lado, para atingir a prescrição, eles seguidamente renunciam e assumem
novamente cargos políticos, alterando sucessivamente quem deve julgar os seus
processos. Um vaivém entre tribunais e varas criminais sem fim. Verdadeira
dessacralização da lei penal.
A
ciência do direito encontra lar permanente na comunidade jurídica desde que se
valha de preceitos apenas dela oriundos. Isso significa um conjunto ordenado e
sistemático de princípios e regras, ou seja, uma forma de apontar soluções e
jamais abraçar algo que atente contra a justiça dos procedimentos.
Ora,
a persistir a fraude (alternância dos cargos) e a inabilidade dos tribunais,
perceptível dada à habilidade intuitiva de boa parte da população, maculados
estarão direitos e deveres. Esse desequilíbrio sistêmico tem exigido das cortes
a delegação da produção da prova penal a juízes de primeira instância, pois, salvo
melhor juízo, reconhecem uma expertise que lhes é própria.
Além
disso, difícil existir eficácia quando investigações de autoridades federais se
concentram em Brasília, não no local do eventual crime.
Se
útil fosse a prerrogativa de foro, tolhida estaria a ampla defesa já que o
julgamento não se submete ao duplo grau de jurisdição.
Propugna-se,
ainda, sua extensão para ações de improbidade administrativa contra as mesmas
autoridades sujeitas a tal prerrogativa, muitas investigadas por corrupção.
A
incompatibilidade entre foro por prerrogativa e eficácia é cabalmente
demonstrada pelas estatísticas. Apenas uma pequena percentagem das ações penais
abertas no Supremo desde 1998 foi julgada.
Por
isso, deve-se refletir tal instituto e a ideia de ampliá-lo para ex-ocupantes
de cargos políticos (PEC 358/05), pois traduzem, na prática, um modo de
legislar em causa própria, com efeito devastador à regra de que a lei a todos
submete. A igualdade é um plus ao Estado social.
O
privilégio induz à crença de que juízes de primeiro grau sofreriam de uma
espécie de incapacitação. Se inabilitados fossem, por que teriam condições para
julgar policiais, agentes fiscais e do Banco Central, defensores públicos,
vereadores e toda a população? Bill Clinton foi julgado nos EUA pela primeira
instância.
A
amplitude da prerrogativa de foro não possui paralelo. Reforçá-la lembra a
conhecida teoria do criador de Brás Cubas sobre a equivalência das janelas
-abre-se uma, fecha-se outra-, obtendo os privilegiados a rarefação do ar, alentadora
compensação para qualquer suposta hostilidade. As palavras que socorrem parte
de seus defensores deixam de revelar, conforme o dedo de William Shakespeare
(Hamlet), "muitas coisas" existentes entre o céu e a terra.
FAUSTO
MARTIN DE SANCTIS, 48, doutor em direito penal pela USP, é desembargador
federal e escritor
>>>’
Saudades de Brasília
Documentário
recupera a obra do cinegrafista Dino Cazzola, que filmou o surgimento da capital
do país desde os tempos da TV Tupi CORREIO BSB 11.03
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Os
tempos, definitivamente, eram outros: enquanto circulava com seu Fusquinha por
uma W3 novinha em folha e quase vazia, a historiadora Andréa Prates, sem
esforço, podia ver cenário único propiciado para a primeira geração de
Brasília, como ela define. Num passeio, ainda na década de 1970, era possível
observar desfile de candidatas a miss, pela Esplanada dos Ministérios ou
alinhadas em comitivas em frente ao Itamaraty, além de notar a mobilização da
sociedade pela despoluição do Lago Paranoá ou ainda, in loco, perceber
problemas, a duras penas, contornados como o do trepidante vão central da ponte
Costa e Silva. Todo esse arcabouço visual — pelo esforço do cinegrafista Dino
Cazzola, nascido na Itália (em Broni), mas atuante na capital, desde 1959,
quando trabalhou para a TV Tupi — foi reordenado e ganhou forma de filme
batizado de Dino Cazzola — Uma filmografia de Brasília.
Ao
lado do colega Cleisson Vidal, a também cineasta Andréa Prates assina a obra,
uma das concorrentes ao prêmio de R$ 110 mil oferecido na 17ª edição do É Tudo
Verdade — Festival Internacional de Documentários, atração de São Paulo, Rio de
Janeiro, a partir deste mês, e em Brasília (entre 10 e 15 de abril). “Fazer o
filme promoveu um reencontro com meu passado, e modificou a relação que
cultivava com a cidade”, conta a diretora. “Há um tempo histórico da região que
realmente encanta”, complementa Cleisson. Ex-estagiária da Fundação Nacional
Pró-Memória, há mais de 20 anos, Andrea matutava em torno do conteúdo dos 30
anos de trabalho de Dino. A curiosidade foi desfeita, depois da abertura de 40
caixas embaladas com destino ao Rio de Janeiro, base para a produção do filme
feito com R$ 600 mil, a partir do tratamento de parte do acervo e de
contemplação por edital de Baixo Orçamento da Petrobras.
“No
susto, empacotamos o acervo (para ser levado ao Rio). Sabia que existia um
imenso potencial de imagens e que apresentava evidentes sinais de degradação. Partimos,
daí, Cleisson e eu para uma espécie de faxina”, explica. Saído de uma sala no
Setor de Rádio e TV Sul, o material teve como tutor inicial o engenheiro Júlio
Cazzola, filho de Dino. Com rótulos que delimitavam temas — entre os quais
Vista aérea da Cidade Ocidental e JK em Vitória ou Flamengo — 60 anos de glória
—, os rolos de filmes 16mm e 35mm foram compostos por Dino Cazzola, no início
dos anos 1980. Publicitário e produtor que definiu a vocação inicial do filho,
formado em cinema e fotografia, Dino Cazzola, atuante na formação do
Departamento de Cinema da TV Brasília, não teve olhos apenas para a obra
própria, recolhendo filmetes até no desmonte de emissoras locais. “Não existe
um acervo particular, reunido, com essas proporções”, garante a diretora.
“O
filme é também recheado de humor, picardia e muita música boa. Não precisa ser
didático e careta para discutir memória e história”, explica Cleisson Vidal, em
torno da ótica de Dino, em princípio, ligada ao telejornalismo. Pesquisadora do
Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), Andrea
sintetiza a experiência visual descortinada pelas mais de 300 horas analisadas,
num primeiro momento, pelo perito Francisco Moreira. “A gente vê, claramente, a
evolução de uma cidade. Há pontos importantes como o acompanhamento de obras no
Teatro Nacional, na Catedral e na Torre de TV; os avanços no desenvolvimento
comercial —, enfim, toda a estruturação urbanística da capital”, adianta.
Além
do colorido registro da passagem do campeão de Fórmula1 José Carlos Pace, por
exemplo, há cenas de Pelé com a taça da Copa do Mundo vencida em 1970. No campo
político, estão registros de discursos de presidentes; um importante trecho da
retórica de Juscelino Kubitschek, antes de partir para o exílio europeu;
momentos da posse de João Goulart e cenas de entrosamento do presidente com o
americano John Fitzgerald Kennedy.
>>
Cidade
de pouca memória
Publicação:
11/03/2012 02:00
Históricas
imagens da Campanha de Erradicação das Invasões ganham uma nova conotação, em
Dino Cazzola — Uma filmografia de Brasília. “O material tinha propósitos
institucionais para o governo militar. Nessa releitura das imagens de
vencedores (os militares) o acervo veio sem voz própria. Renovar a carga das
imagens foi, ao mesmo tempo, um propósito e um desafio”, conta Andréa Prates,
que logo emenda — “Brasília poderia ser muito mais do que é: somos
sobreviventes de um processo muito difícil e ostensivo vindo da ditadura”. Vale
a menção de que material filmográfico alheio, como os de José Silva e Sálvio
Silva, também foi coletado pelo principal homenageado no longa-metragem.
Uma
das grandes barreiras nessa redescoberta da capital observada pelo cinegrafista
morto em 1998, aos 66 anos, diz respeito exatamente à falta de investimentos
nacionais para a visibilidade e o manuseio de obras antigas. “A formação de
acervos segue, a pequenos passos. Acondicionar as latas de material no Arquivo
Público ficou inviável, mesmo com a boa vontade dos servidores, pois a
estrutura é incipiente”, explica a historiadora. A visão da cidade embrionária
captada, neste conjunto proposto por Dino, para se ter uma ideia, se perdeu, na
ordem de 70%.
O
material restante detém percentual de 85% de imagens com chances de ser
recuperado. Foi por meio de captura, em câmera, das imagens projetadas em outro
suporte que a mesma dupla de diretores do longa Missionários (2005) garantiu a
integridade dos filmes em questão, que haviam ficado inadequadamente
acomodados, entre 1988 e 2000, num sótão de casa. Sendo o acervo da família de
Cazzola, coube a Andréa Prates o papel de representante legal e ao Centro
Técnico Audiovisual (Rio de Janeiro) a função de fiel depositário das obras.
>>>
Dicas de português
Por
Dad Squarisi CORREIO BSB 11.03
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Tropeços
nossos de todos os dias
Você
vai fazer concurso? Redige ofícios, memorando, relatórios, exposição de
motivos? Candidata-se a vaga na universidade? Está de olho em promoção no
emprego? Escreve e-mails? Participa de redes sociais? Abra os olhos. Não caia
nas ciladas que roubam pontos e prestígio. As armadilhas são muitas. A seguir,
desmontamos algumas.
O
técnico manterá o mesmo nome. Ora, se vai manter, só pode ser o mesmo. Se não
for, o verbo é outro. Pode ser mudar. Ou alterar.
Meu
time do coração, ganhou os títulos que podia.
Quer
matar alguém? Corte-lhe a cabeça. Foi o que fizemos. A vírgula separou o
sujeito do verbo. Xô!
Tememos
que há armas químicas na Síria.
Cadê
o subjuntivo? É ele o tempo da incerteza: Tememos que haja armas químicas na
Síria.
Quando
descobre-se ato de corrupção, rouba-se a fé do povo.
Olho
na gangue do qu. Que, quem, quando, quanto,
qual,
porque atraem os pronomes átonos: Quando se
descobre
um crime...
Sônia
estava com a filha quando o sequestrador encostou o revólver na sua cabeça.
Sua
de quem? Pode ser da mãe ou da filha. O sua responde pela ambiguidade. Melhor
livrar-se dele: ...encostou o revólver na cabeça da criança. Ou da mãe.
Em
visita ao Rio, onde chegou ontem, Dilma verá as obras de perto.
Onde
ou aonde? Quase sempre onde. O aonde se usa com verbos de movimento que exigem
a preposição a. É o caso de chegar (a gente chega a algum lugar): Em visita ao
Rio, aonde chegou ontem...
Saída
entre 12h e 14h.
Na
indicação de horas, o número vem sempre (sempre mesmo) acompanhado de artigo:
Saída entre as 12h e as 14h.
Ele
aposentou aos 60 anos.
Olho
no verbo pronominal. Aposentar quem? O INSS aposenta o trabalhador. Mas o
trabalhador se aposenta. Eu me aposento, ele se aposenta, nós nos aposentamos,
eles se aposentam.
As
mudanças precisam ser aprovadas esse ano.
Que
ano? Se é o ano em curso, o este pede passagem. A regra vale para semana e mês:
este ano (2012), este mês (março), esta semana (a semana em curso).
1,75
bilhões
Nas
frações, o substantivo concorda com o número inteiro: 1,75 bilhão, 1,2 milhão,
2,3 milhões.
A
Lei Maria da Penha vai de encontro ao interesse das mulheres.
De
encontro a significa em oposição (o carro vai de encontro à árvore). Ao
encontro de é o contrário. Indica situação favorável: O pai vai ao encontro do
filho. A Lei Maria da Penha vai ao encontro do interesse das mulheres.
Correu
entre a praia até a montanha.
Há
construções que andam aos pares. São os casaizinhos da língua. Eles mantêm a
estrutura. É o caso de de...a (de segunda a sexta), da...à (da SQS 310 à SQS
315), das...às (das 8h às 18h), entre...e (entre as 8h e as 18h). Correu entre
a praia e a montanha.
Tratavam-se
de colônias pouco povoadas.
Parecido
não é igual. Mas confunde. É o caso de tratar e tratar de. Tratar significa
cuidar. Transitivo direto, admite voz passiva. Compare: Os donos tratam os
cães. Os cães são tratados pelos donos. Tratam-se os cães. Tratar de é
transitivo indireto. Não admite voz passiva. Daí o singular: Trata-se dos
poderosos do Congresso. Trata-se de colônias pouco povoadas. Tratou-se dos
problemas referentes ao consumo de drogas.
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