quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012
Música
Gravadora
relança os três primeiros álbuns de Zélia Duncan. FOLHA SP 20/02
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Em
1995, as paradas de sucesso foram tomadas pela música Catedral, e todos
perguntavam de quem era a voz que interpretava a canção, também executada na
trilha da novela A Próxima Vítima, exibida pela Rede Globo. Naquele momento,
Zélia Duncan começava a cavar o seu lugar entre as principais estrelas da MPB –
era o reconhecimento de uma carreira iniciada em 1981. “Antes de mais nada,
trabalhei demais e tentei curtir aquele delicioso momento de recompensa pela
primeira e árdua fase da minha vida. Depois, tive um cuidado grande para que eu
não me deixasse sucumbir à repetição. Aí, sim, começou o meu maior desafio, que
perdura até hoje”, diz Zélia. Para celebrar esses 30 anos, a Warner relança os
primeiros álbuns da cantora “Zélia Duncan (1994) – que inclui Catedral –,
Intimidade (1996) e Acesso (1998). E mais: reedita, em DVD, sua apresentação no
Ensaio (programa exibido pela TV Cultura), em 1997. “É bom ter uma trajetória e
uma vida longa. E melhor ainda é ter frescor para arriscar e curiosidade para
aprender”, afirma Zélia.
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INICIATIVA
CIENTÍFICA
Projeto
de lei sobre inovação para no Congresso
O projeto de lei que cria o Código Nacional de
Ciência, Tecnologia e Inovação está parado no Congresso. Ele foi proposto por
17 diferentes entidades científicas – entre elas Sociedade Brasileira para o
Progresso da Ciência (SBPC) e a Academia Brasileira de Ciências (ABC) – e
tramita simultaneamente na Câmara e no Senado. FO Revista
Consultor Jurídico, 21 de fevereiro de 2012
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A
proposta prevê regime diferenciado para a aquisição de bens e contratação de
serviços, excluindo entidades científicas de alguns parâmetros da Lei de
Licitações (Lei 8.666/1993) e do Regime Jurídico Único dos Servidores Públicos
(Lei 8.112/1990). Pelo texto do projeto, as compras podem ser feitas por meio
de seleção simplificada a partir de três orçamentos fornecidos em 15 dias, ou
por contratação direta, quando o valor global não passar de R$ 30 mil.
a
O
projeto de código também prevê que os pesquisadores contratados sob regime de
dedicação exclusiva poderão, “desde que sem prejuízo das atividades de ensino e
pesquisa”, exercer atividades remuneradas em entidades científicas privadas.
Também há mecanismos de aproximação entre entidades públicas e privadas. Para a
presidente da SBPC, Helena Nader, o texto muda alguns paradigmas e
“flexibiliza” exigências legais que hoje inviabilizam atividades em
laboratórios e centros de pesquisa.
No
Senado, a proposta foi encampada e assinada pelo senador Eduardo Braga
(PMDB-AM), presidente da Comissão de Ciência, Tecnologia e Inovação,
Comunicação e Informática (CCT). Lá, o texto tramita sob o número PL 619 e
aguarda, desde 16 de outubro do ano passado, parecer da Comissão de
Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ). Na Câmara, o projeto aguarda formação
de comissão especial para análise do texto desde o dia 27 de setembro do ano
passado.
Segundo
o deputado federal Sibá Machado (PT-AC), candidato a relator da matéria, o
projeto não andou “por causa da agenda do Congresso no fim do ano passado”. Ele
acredita que as comissões devem ser formadas depois do carnaval.
Mas
os cientistas já começam a ficar impacientes. Na opinião de Mario Neto Borges,
presidente do Conselho Nacional das Fundações de Amparo à Pesquisa (Confap), “é
hora de o Brasil – que já tem Código de Trânsito, Código Penal, Código
Florestal – ter também um código para a ciência, tecnologia e inovação. Isso
vai ajudar o país a acelerar o seu desenvolvimento científico e tecnológico”.
Segundo
Célio Cabral, gerente de inovação do Instituto Euvaldo Lodi (IEL), ligado à
Federação das Indústrias de Minas Gerais (Fiemg), avalia que a flexibilização
dos mecanismos de apoio entre Estado e iniciativa privada são propostas bem
vistas no meio empresarial e podem ser “uma saída para a deindustrialização –
processo socioeconômico em que a atividade ou capacidade industrial de um país
diminui. As informações são da Agência Brasil.
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