terça-feira, 4 de outubro de 2011

A poesia de Climério Ferreira no palco da BNB

Poeta e cantor piauiense é o homenageado do Poemação de outubro www.bnb.com.br

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Na próxima terça-feira, 4, a Biblioteca Nacional de Brasília (BNB) recebe a vigésima segunda edição do Sarau Videoliteromusical Poemação, que terá como homenageado o cantor e poeta Climério Ferreira. Sempre sob a coordenação dos poetas Marcos Freitas e Jorge Amâncio o evento acontece todas as primeiras terças-feiras de cada mês no auditório da BNB (2º andar), a partir das 19h com entrada Franca.

Nascido em Angical, no Piauí, Climério Ferreira mudou-se para Brasília em 1962. Como poeta, publicou vários livros, dentre os quais, Da poética candanga - poesia sobre poesia, Poesia de quinta.com e poesia mínima & frases amenas. Da sua face como cantor, surgiram, em parceria com Clodo e Clésio, seis discos. Climério também é letrista e suas canções já foram gravadas por Nara Leão, Fagner, Tim Maia, Elba Ramalho e Amelinha, entre outros.

O Poemação 22 conta ainda com a participação de Basilina Pereira, romancista e poeta mineira autora do Quase Poesia, de João Ferreira, arranjador, violinista e professor de música na Universidade de Brasília (UnB) e do poeta maranhense Rego Junior, que vai apresentar ao público seu mais recente trabalho sobre a vida e a obra do também poeta Paulo Leminski.

O sarau recebe também um recital poético musical com os poemas da antologia da Academia de Letras do Brasil, seccional Brasília (ALB/DF), lançada na ocasião do aniversário de fundação da entidade, que serão apresentados pela presidente da ALB/DF, Vânia Diniz, juntamente com os poetas Cristina Bastos, Gustavo Dourado, Jorge Amâncio, José Carlos Brito, Marcos Freitas, Maria Félix, Meireluce Fernandes e Nestor Kirjner. Ao final do Sarau, o público participa e concorre a livros no Poesia na Plateia.

POEMAÇÃO 22 (Sarau Videoliteromusical) - Homenagem ao poeta Climério Ferreira. Dia 4 de outubro, 3ª feira, às 19h, no auditório da BNB. Participações de Basilina Pereira, Rego Junior, João Ferreira, Vânia Diniz, Cristina Bastos, Gustavo Dourado, José Carlos Brito, Maria Félix, Meireluce Fernandes e Nestor Kirjner. Coordenação e informações: Marcos Freitas e Jorge Amâncio. Entrada franca.

Conheça um pouco da poesia de Climério Ferreira:

ACHO QUE SOU FELIZ

Eu quero tudo o que tenho:

Só desejo o que posso

E sou da minha idade

Será isso a tal felicidade?

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LITERATURA

Inédito de Saramago é lançado em Portugal

"Claraboia" chega às livrarias portuguesas no dia 17/10, mas já está disponível no formato e-book desde o último sábado. O romance foi escrito quando José Saramago (1922-2010) tinha 30 anos, mas nunca foi publicado. No Brasil, sai no início de novembro pela Companhia das Letras. FSP 04.10

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Distribuir os filmes e chegar ao grande público ainda é desafio FSP 04.10

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No domingo de estreia de "A Alegria", o Espaço Unibanco da Augusta estava lotado -para "Melancolia", de Lars von Trier. Numa sessão, havia cerca de 20 pagantes para ver o filme nacional.

Se realizar não é mais o problema, fazer essas produções circularem e seduzirem o público é o grande desafio. Para viabilizar a estreia desses filmes no circuito comercial, a Vitrine Filmes criou a distribuição coletiva. Os gastos são divididos pelos sete longas da mostra, que passa por 17 cidades. Dos 13 filmes, 8 são de coletivos. Na segunda edição, em São Paulo, a Sessão Vitrine migrou do Unibanco, onde disputava espectadores com blockbusters cult, para o Museu da Imagem e do Som. Mas a ideia é investir também em outras formas de circulação.

O grupo pernambucano Símio começou uma experiência diferente: a edição de setembro da revista local "Continente", com 5.000 exemplares, trouxe encartado um DVD de seu filme "Pacific". "Isso fez o filme circular por espaços impensáveis antes, ampliando o acesso de uma forma que o circuito tradicional de exibição dificilmente possibilitaria", diz o diretor, Marcelo Pedroso.

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Esforço para exibir os longas atesta passo rumo à maturidade

A FASE EM QUE SE ENCONTRA HOJE CONSISTE EM ARTICULAR AS CONDIÇÕES QUE PERMITAM A ESSE CINEMA SE FORTALECER FSP 04.10

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Quem só assiste a filmes em shopping ou na TV ainda não sabe nem vai querer saber da existência desses "monstros" atrás da porta. Mas é bom esclarecer que a emergência de um novo (ou novíssimo) cinema independente brasileiro movido pela força de coletivos não é resultado de geração espontânea.

Ativíssima pelo menos desde o início da década passada, a "nova" cinefilia proliferou na internet, em sites e blogs que fomentaram uma efervescência crítica que não se encontrava mais nos meios impressos.

A etapa seguinte consistiu em promover a circulação das ideias, o que foi conseguido por meio da ocupação de zonas de influência em festivais e mostras, enriquecidos com discussões que aproximam pesquisadores, realizadores e público em torno de uma mesma curiosidade.

A fase em que se encontra hoje consiste em articular as condições de produção, distribuição e exibição que permitam a esse cinema se fortalecer de modo autônomo.

Os longas que agora despertam a curiosidade ao chegar a salas de grandes capitais são manifestações de um processo organizado que dura bem mais que 365 dias.

Seus autores integram uma geração que reinterpreta a cinefilia como pensamento na prática. Predominantemente jovem, ela reúne talentos mobilizados por uma vontade comum de assistir, questionar e realizar um cinema do presente, em vez de reproduzir fórmulas bem-sucedidas em outros lugares e tempos.

O lado positivo dessa característica aparece no aspecto reflexivo das obras. Nelas, narrar acompanha-se de indagações sobre o que o cinema ainda pode.

Além de um notável conhecimento das qualidades e dos limites do cinema já feito até hoje no Brasil. O negativo consiste em forçar a aceitação internacional e a nacional por mimetismo. Ou seja, na tentação de replicar procedimentos em alta na bolsa dos festivais, o que resulta no máximo em filmes karaokê de valor duvidoso.

Um aspecto superior a essas forças e fragilidades reside no modo de produção coletivo, por meio do qual se verificam a agregação e a contaminação de talentos. E que força os filmes a se libertarem do narcisismo que os amarra às intenções ou ao desejo de expressão de um autor.

Além da vantagem da ação colaborativa, também se verifica a aproximação e o intercâmbio entre grupos, o que permite o compartilhamento de sensibilidades e propostas e oferece um antídoto aos riscos de asfixia criativa ou de esgotamento. O que esse cinema plural tenta promover agora é um encontro com seu público.

Em vez de se vangloriar de um status marginal, o esforço necessário consiste em se mostrar para plateias heterogêneas, fora da estufa dos festivais. É mais uma etapa rumo à maturidade.

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TEATRO » Comédia improvisada

Muita diversão e risadas aos montes. É essa a promessa do projeto Setebelos Convida, de stand-up comedy, que traz hoje a Brasília o ator e redator da TV Globo Cláudio Torres Gonzaga e o comediante do grupo Melhores do Mundo Ricardo Pipo, para uma apresentação no Caribeño (Av. das Nações). CorreioBsB 04.10

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O projeto do Setebelos teve início em julho deste ano e já é o maior sucesso. “Agora que temos uma casa fixa e estamos com a nova temporada, o público tem gostado bastante”, comenta um dos integrantes da companhia, Daniel Villas Boas. O grupo existe há seis anos e já levou mais de 150 mil espectadores para ver suas apresentações. O projeto Setebelos Convida é apresentado sempre às terças-feiras. Cláudio Gonzaga é um dos criadores do primeiro grupo de stand-up no Brasil, o Comédia em Pé. Além dele, participam Fernando Caruso, Léo Lins, Paulo Carvalho e Fábio Porchat.

Cláudio começou sua carreira no teatro em 1981. “Depois disso fui coreógrafo e entrei na Globo em 1996. Em 2005, comecei no stand-up com o Comédia em Pé”, conta o redator do programa Os caras de pau. O início da carreira como roteirista é bem curioso. Tudo começou graças aos e-mails engraçados que escrevia. “Eu estava desiludido com o teatro e comecei a escrever e-mails divertidos para uma lista de amigos. Entre eles, tinha o Bruno Mazzeo.” Depois disso, Mazzeo o convidou para escrever roteiros no programa Chico Total, abrindo as portas para o trabalho com o humor. O roteirista já escreveu para a Escolinha do professor Raimundo, os seriados Malhação e Sai de baixo. Foi redator final de Sob nova direção, A grande família e Zorra total, durante cinco anos. Atualmente, é redator de Os caras de pau, apresenta um quadro no Fantástico, ministra cursos de cenografia, se apresenta com o grupo Comédia em Pé e ainda encontra tempo para escrever o roteiro do filme do ator Leandro Hassum (Os caras de pau).

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Retaliações

Com a popularização do stand-up comedy no Brasil, alguns humoristas têm sofrido retaliações por meio de processos judiciais ou até mesmo por rejeição dos espectadores a piadas fortes e até agressivas que citam personalidades. Cláudio afirma nunca ter passado por qualquer tipo de problema. “Acho que esse limite depende do comediante. O limite é a pancada que você pode suportar depois de bater”, explica o roteirista. Para Gonzaga, o humorista deve avaliar se está disposto a correr esse risco. “Às vezes, torna-se desnecessário, só agressões não valem a pena.”

O ator, que é carioca e está com 50 anos, já esteve em Brasília duas vezes, uma com o grupo Comédia em Pé e outra em que se apresentou sozinho.

Setebelos convida

Com Cláudio Torres Gonzaga e Ricardo Pipo, hoje, às 21h, no Caribeño (Setor de Clubes Sul). Ingressos a R$ 15 (na bilheteria do local). Classificação indicativa: 14 anos.

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LITERATURA » Poema em folhetim

Coautor do remake de O astro, o poeta e roteirista Geraldo Carneiro é o convidado da penúltima edição do projeto Escritores Brasileiros CorreioBsB 04.10

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Compositor, poeta, roteirista e tradutor, Geraldo Carneiro tem muito a contar. “Vou falar dessa coisa estranha que é a compulsão de fazer poesia. Me lembro de alguns poemas como se fizessem parte da minha pele. Acho que vou falar alguns poemas também”, avisa sobre a participação no projeto Escritores brasileiros, hoje, às 19h30, no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), e amanhã, às 20h, no Sesc Taguatinga. Na penúltima edição do evento, o convidado revela histórias interessantes, como a vez em que “bateu uma poesia” durante uma peça de Samuel Beckett e ela foi escrita com um lápis de maquiagem emprestado, sobre o processo de criação. “Na verdade, é a poesia que escreve o poeta e não o contrário. Ele se torna um office boy da linguagem porque é conduzido por ela”, reflete. Com entrada franca, os encontros também contam com a presença da atriz Mariana Ximenes e de Marcelo Andrade, idealizador e curador do projeto.

Por ser o trabalho mais recente de Carneiro e pela indicação ao Prêmio Jabuti na categoria poesia, Poemas reunidos é um dos temas do bate-papo. A coletânea com oito obras do autor foi lançada em várias capitais do Brasil (incluindo Brasília, na Feira do Livro de 2010) e teve uma estreia nada convencional, em Portugal. “Fui à casa de Fernando Pessoa por outro motivo quando surgiu a chance de fazer o lançamento lá. Topei, mas foi engraçado porque foi uma divulgação sem livro, que chegou atrasado, um dia depois”, lembra.

Nos tablados do CCBB e do Sesc, a atriz Mariana Ximenes faz leituras de textos do autor de Piquenique em Xanadu. Sucesso como a vilã Clara em Passione, a artista não foi escolhida ao acaso. Ela já esteve com o escritor em outros trabalhos, como o curta-metragem Miragem em abismo, com poemas de Carneiro e direção de Eryk Rocha (Transeunte). “É uma parceira antiga. Conheci a Mariana quando ela tinha 17 anos e desde então ela tem participado de vários eventos comigo. Ela é uma figura encantadora”, elogia.

Janete Clair

“Tive pouco contato com a obra de Janete Clair antes de O astro porque foi uma encomenda para ficar pronta na semana seguinte. Mas sinto que o espírito dela está de alguma maneira presente no texto que a gente escreve”, comenta Geraldo Carneiro sobre a nova versão escrita com Alcides Nogueira. O remake bebe na fonte da poesia da literatura e traz inspirações de Cartola e Lupicínio Rodrigues até Charles Baudelaire e Rainer Maria Rilke.

“Depois do convite do diretor Roberto Talma, descobri que tinha uma afinidade imensa com a Janete. Descobri que o lirismo dela estava ligado ao lirismo da poesia. Aí propus ao Alcides que muitos personagens pensassem poemas. A poesia tem uma voltagem dramática tamanha que, talvez, fosse inaceitável em uma novela naturalista, mas que tem lugar em uma produção inspirada em Janete Clair”, explica o autor sobre a trama rica em referências literárias: o personagem Márcio Hayalla (Thiago Fragoso) foi baseado no príncipe Hamlet e, o vilão Samir Hayalla (Marco Ricca), em Ricardo Terceiro.

Jabuti de poesia

Os finalistas do 53º Prêmio Jabuti foram anunciados no último dia 21. Há concorrentes de peso na categoria Poesia, em que Geraldo Carneiro disputa com Poemas reunidos. Ferreira Gullar (Em alguma parte alguma), Adélia Prado (A duração do dia), Manoel de Barros (Poesia completa) e Arnaldo Antunes (N.D.A) são alguns dos autores finalistas. O resultado será divulgado no dia 30 de novembro, em São Paulo.

ESCRITORES BRASILEIROS

Com Geraldo Carneiro e Mariana Ximenes. Hoje, às 19h30, no Centro Cultural Banco do Brasil (SCES, Tc. 2, Cj. 22; 3310-7087). Amanhã, às 20h, no Sesc Taguatinga (CNB 12, Área Especial 2/3, Taguatinga Norte; 3451-9103). Entrada franca mediante retirada de senha, distribuída uma hora antes do início de cada evento. Não recomendado para menores de 12 anos.

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44º FESTIVAL DE BRASíLIA DO CINEMA BRASILEIRO » "Não dá para falar em indústria no Brasil"

Diretor defende a taxação de produções estrangeiras que entrarem no mercado brasileiro, para amenizar a concorrência com filmes nacionais CorreioBsB 04.10

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O diretor mineiro Helvécio Ratton conseguiu o que poucos cineastas brasileiros conseguem: a filmografia do diretor — que inclui O menino maluquinho, Casa de bonecas, Uma onda no ar, Amor & Cia. (melhor longa-metragem em 35mm no 31º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro) e Batismo de sangue (melhor direção no 39º Festival de Brasília) — transitou tanto pelo circuito de festivais quanto pelo restrito circuito comercial.

O realizador de 63 anos acaba de finalizar o documentário O mineiro e o queijo, que estreou em Belo Horizonte em 23 de setembro.

Apesar de o título repetir a piada comum em relação à obsessão gastronômica dos mineiros, o papo é sério. Proibições sanitárias têm impedido a circulação do verdadeiro queijo de Minas, preparado com leite cru, fora de Minas Gerais. Segundo Ratton, a medida ocorreu por causa de lobby dos grandes laticínios da região e tem colocado em risco a exportação de um produto tradicional preparado há mais de 300 anos.

A questão serve como comparativo para uma ausência de medidas protecionistas relativas ao desenvolvimento da indústria cinematográfica brasileira. Na entrevista a seguir, o diretor aponta esse fator como um dos que emperram o desenvolvimento do cinema nacional.

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44º FESTIVAL DE BRASÍLIA DO CINEMA BRASILEIRO » Festival consagra o inédito Hoje. Um dos poucos concorrentes que ainda não haviam sido exibidos em outras competições, o drama paulistano da diretora Tata Amaral conquistou cinco Candangos. CorreioBsB 04.10

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No ano em que dividiu opiniões ao derrubar a exigência de ineditismo na seleção de longas-metragens, o Festival de Brasília do Cinema Brasileiro consagrou um dos poucos concorrentes inéditos da disputa: o paulistano Hoje, de Tata Amaral, venceu cinco Candangos — melhor filme, atriz (Denise Fraga), roteiro, fotografia e direção de arte. O drama, que narra a história de uma ex-militante política atormentada pelas lembranças da ditadura, ainda levou o prêmio da crítica. “Me sinto muito honrada”, agradeceu Tata. A cineasta não participava da mostra desde 1996, quando ganhou o Candango de direção por Um céu de estrelas.

Também produzido em São Paulo, Meu país acumulou quatro troféus do júri oficial: direção (André Ristum), ator (Rodrigo Santoro), trilha sonora (Patrick de Jongh, músico de Brasília) e montagem (Paulo Sacramento). O melodrama, sobre um empresário bem sucedido na Itália que retorna ao Brasil para resolver questões familiares estreou no Festival Paulínia de Cinema. Trabalhar cansa, As hiper mulheres e O homem que não dormia, que também estavam na corrida por troféus, haviam sido exibidos em outras mostras nacionais.

A cerimônia de premiação, realizada ontem à noite no Cine Brasília, começou com a exibição de uma série de clipes de vencedores das edições anteriores do festival. À margem dos prêmios mais cobiçados, três longas também foram lembrados pelos jurados: O homem que não dormia (ator coadjuvante), Trabalhar cansa (atriz coadjuvante) e As hiper mulheres (melhor som). O documentário Vou rifar meu coração, apesar de ter conquistado os aplausos mais fortes da edição, ficou sem prêmios. O público preferiu Meu país, exibido em uma sessão também concorrida.

Na competição de curtas, o paulistano L, de Thais Fujinaga, ficou com os Candangos de filme e direção, além do prêmio da crítica. A fábrica (Paraná), Ser tão cinzento (Bahia) e De lá pra cá (Rio Grande do Sul) receberam dois prêmios cada. O brasiliense Imperfeito, de Gui Campos, levou o troféu de fotografia. Na mostra de animação, organizada pela primeira vez este ano, o vencedor foi Céu, inferno e outras partes do corpo, do gaúcho Rodrigo John.

Entre os curtas, o voto popular foi para A fábrica, de Aly Muritiba, e para a animação Rái sossaith, de Thomate. O troféu Câmara Legislativa, criado para premiar produções do DF, destacou o longa Cru, de Jimi Figueiredo e o curta Deus, de André Miranda.

Ao subir ao palco, os cineastas da cidade manifestaram insatisfação com as alterações na Mostra Brasília, que foi transferida da sala mais tradicional do evento, na Asa Sul, para o Museu da República. “Este ano, a mostra foi tratada como um estorvo”, comentou Rafaela Camelo, segundo lugar do prêmio da Câmara por A arte de andar pelas ruas de Brasília. João Paulo Procópio, presidente da Associação Brasiliense de Cinema e Vídeo, agradeceu a Câmara Legislativa por sinalizar para uma regulamentação da mostra local. “O festival é patrimônio do cinema brasileiro e de Brasília, não é propriedade de uma gestão”, protestou.

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