quarta-feira, 12 de outubro de 2011

LITERATURA. Arnaldo Antunes autografa livro infantil

"Animais", de Arnaldo Antunes e Zaba Moreau, tem lançamento hoje, das 11h às 14h, na loja Amoreira (r. dos Macunis, 510, Alto de Pinheiros, tel. 0/xx/11/3032-5346). Publicado pela editora 34, "Animais" (R$ 36, 72 págs.) traz 30 ilustrações do grupo Xiloceasa. Haverá oficina de xilogravura no local. Folha 12.10

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ARTES

Brasília faz retrospectiva de Maria Bonomi

O CCBB de Brasília (SCES, trecho 2, lote 22, tel. 0/xx/61/3108-7600) abre retrospectiva gratuita da artista com 270 peças. "Maria Bonomi em Brasília - Da Gravura à Arte Pública", com curadoria de Jorge Coli, reúne as primeiras pinturas e obras inéditas. Fica em cartaz de ter. a dom., das 9h às 21h, até 8/1. Folha 12.10

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Aventura premiada

O curta-metragem brasiliense Ratão, dirigido por Santiago Dellape, levou dois prêmios no 34º Festival Guarnicê de Cinema, em São Luís (MA): o de melhor ator (para Mateus Palmieri, de apenas 10 anos) e o de melhor montagem (Santiago e Marcius Barbieri). Com 22 minutos de duração, Ratão conta a história do garoto Goma e seu tio, que vendem CDs piratas na Feira dos Importados e acabam se envolvendo com a máfia chinesa. O filme já pode ser visto no YouTube e no site Porta Curtas. Correio web 12/10

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Luto 2. Literatura goiana perde Lacordaire Vieira

O popular/GO 12.10

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Lacordaire Vieira: professor e escritor tinha 65 anos

O professor e escritor Lacordaire Vieira morreu na manhã de ontem, vítima de um infarto fulminante. Ele era professor de Linguística do Departamento de Letras da PUC Goiás e tinha 65 anos de idade. De acordo com sua mulher, Sônia Maria Coutinho Vieira, eles estavam indo para a Rodoviária de Goiânia quando seu marido começou a sentir algo estranho. "Não era uma dor no peito e sim como se fosse um sintoma de gastrite. Vimos, então, que a pressão dele estava alta", contou. Ela, que ia deixar Goiânia, desistiu de viajar e pediu para que fossem ao Hospital do Coração para ver o que estava ocorrendo.

Lacordaire, que era hipertenso e que havia feito um check up recentemente, preferiu se encaminhar para o Serviço de Assistência à Saúde (SAS), que fica na PUC e que já o acompanhava há algum tempo. Ele foi atendido por um médico e um enfermeiro, que o medicaram para que a pressão baixasse. Lacordaire deu entrada por volta da 9 horas e ficou sob observação.

"Ele estava bem, conversando, mas de repente não conseguiu mais falar e virou de lado", relembrou a viúva, que estava junto do marido na hora do infarto. "Eu gritei, o médico estava na sala e o socorreu, tentou reanimá-lo. Chamaram o Samu, uma ambulância com UTI móvel, mas não teve como salvá-lo." De acordo com a assessoria da PUC, mesmo com o atendimento imediato, Lacordaire não resistiu a um quadro de infarto fulminante. Ele era dos quadros da universidade desde 1986.

Nascido em Guapó, o professor era mestre em Letras e Linguística pela UFG, onde se graduou em Letras Vernáculas em 1972. Em sua carreira, deu aulas em várias escolas particulares e públicas antes de ingressar na carreira universitária. Como escritor, estreou em 1995 com o volume de contos Detalhes em Preto e Branco , publicado pela Editora da UCG. Esse trabalho ganhou uma reedição recente dentro da Coleção Prosa e Verso , da Prefeitura de Goiânia, que teve sua noite de autógrafos dia 5 e da qual Lacordaire participou.

Como ganhador da Bolsa de Publicações Hugo de Carvalho Ramos, publicou, em 1996, o livro A Voz dos Vivos . Também são de sua autoria O Conto Sociológico Urbano, Os Níveis de Análise Linguística, Os Riscos da Língua e O Corpo - este também uma obra no gênero conto, título que venceu o Prêmio de Publicações Cora Coralina, em 2003.

Até o fechamento desta edição, a família previa que o sepultamento seria hoje, às 10 horas, no cemitério Jardim das Palmeiras, onde o corpo está sendo velado desde a noite de ontem. Além da viúva Sônia, Lacordaire deixa uma filha, Marissol, 30 anos, que é farmacêutica. Ele não tinha netos.

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Literatura

Professora lança livro infantil em Salão Literário O popular/GO

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O último dia do 2º Salão do Livro Infantil e Juvenil de Goiás terá vários lançamentos, com destaque para Urso Amigo, da professora Carmelinda Guimarães, da Escola de Música e Artes Cênicas da Universidade Federal de Goiás. Publicado pela Editora Cânone, o trabalho foi escrito por Carmelinda para seu filho Maurício quando ele tinha 3 anos de idade, quase 30 anos atrás.

O lançamento será às 18 horas no Espaço Picadeiro, montado dentro do salão, que está sendo realizado no Deck Park Sul do Shopping Flamboyant. A história, ilustrada por Santiago Régis, fala da amizade de um garotinho e um ursão chamado Amado. Os vínculos entre eles logo se estabelecem porque ambos se sentem sozinhos e encontram no outro um grande companheiro de brincadeiras.

Num passeio pelo bosque, a dupla encontra outros amigos, como pássaros e borboletas, e descobrem, juntos, um mundo repleto de novidades e colorido. Uma surpresa, porém, vai mostrar o quanto a imaginação de uma criança pode ser fértil. O livro fala de como a infância pode ser enriquecida com o contato direto com a natureza.

Outros lançamentos

Sessões de autógrafos que serão realizadas hoje no 2º Salão do Livro Infantil e Juvenil de Goiás

15h - Coleção Contos e Cantos Para Crianças: A Pedra Furada; O Bezerro E A Rainha; Os Cabelos de Rebeca (Maria de Fátima Gonçalves Lima)

17h - O Segredo da Caverna: A Fábula da TV e da Internet (Wagner Bezerra)

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Mostra no CCBB do Rio trata Índia com exotismo. Exposição com mais de 300 obras mistura Bollywood, Gandhi, religião e caos urbano Folha 12.10

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No tumulto que abala a economia dos países desenvolvidos, o mundo todo parece olhar para os emergentes como a terra da esperança. Mas não é a Índia como potência econômica nem celeiro tecnológico que está na mostra dedicada ao país que o Centro Cultural Banco do Brasil abre hoje no Rio.

Um arsenal de peças, 380 ao todo, tenta ilustrar as tradições e a realidade de um país com 5.000 anos de história, seis religiões, 200 etnias, 23 línguas oficiais e mais de 1 bilhão de habitantes.

Talvez pelo excesso, sobram clichês, e peças se perdem na megalomania da mostra, que exibe desde roupas tradicionais e cartazes dos filmes de Bollywood até ícones religiosos dos templos e retratos de figuras como Mahatma Gandhi e madre Teresa de Calcutá. Nas fotografias de Raghu Rai e Raghubir Singh, o país aparece como uma terra exótica, de intensos ritos religiosos, tradições fortes e megalópoles sulcadas pelo caos.

"A Índia sempre foi um caldeirão de culturas", diz Pieter Tjabbes, curador da exposição. "Fizemos uma mostra com muitas cenas do dia a dia, da vida como ela é."

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O universo de Maria. Nascida na Itália, a artista plástica Maria Bonomi expõe desde desenhos da infância até trabalhos inacabados Correio web 12/10

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Maria Bonomi fica surpresa quando percorre as três galerias do Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB) ocupadas com 300 de suas obras. “Eu não poderia fazer essa exposição em uma galeria apenas. Ela tinha que ser feita aqui mesmo. Esse espaço me causou uma comoção”, diz. De fato, Maria Bonomi em Brasília — Da gravura à arte pública é uma exposição gigantesca. Começa nos desenhos da infância e segue até uma obra inacabada, ainda em processo de elaboração. A retrospectiva percorre todos os caminhos traçados pela artista nas últimas sete décadas e é fruto de um trabalho hercúleo empreendido nos últimos quatro anos pela produtora Lena Perez, que vasculhou coleções públicas e privadas para reunir as obras.

A parte mais excitante da fala de Maria aparece na primeira galeria, reservada às obras inéditas. A série de esculturas focadas no universo feminino destrincha várias preocupações que rondam a artista nos últimos tempos. O vídeo Implosão de Paris Rilton e a escultura Paris Rilton falam do consumismo e da banalização da feminilidade. “É a mulher idiotizada pelo consumo, um consumo que também gera solidão.” No interior da escultura — uma forma ovalada moldada em bronze cuja superfície está coberta de linhas em relevo — Maria colocou objetos como peruca, óculos e colares. A interatividade é essencial para a realização do trabalho e o público pode descobrir os cacarecos ao introduzir a mão dentro da escultura.

A mesma sala tem dezenas de gravuras datadas de diversas fases e refletidas em espelhos que permitem visualizar todos os trabalhos ao mesmo tempo. “O espelho tem essa coisa do boudoir feminino, o olho onipresente da mulher. Acredito que a mulher vê mais, sente mais e também sofre mais”, explica Maria, que abriu as portas de casa para o curador Jorge Coli escolher as obras e aceitou quando ele sugeriu incluir as produções da infância. “Não dá para ter um julgamento artístico sobre elas, é mais para cunho didático, para as crianças.” Didática é algo importante para a artista e ela acredita haver espaço para o aprendizado em todas as obras. “Há sempre a presença de um tema que as pessoas podem pesquisar e reconhecer, mesmo nas obras abstratas. Elas vão usar a imaginação a partir de uma informação passada.”

Na sala intitulada Calabouço, Maria adquire um ar mais grave. “Tudo que é guerra entrou aqui”, avisa. Um conjunto de gravuras minuciosamente selecionadas remete à memória individual e coletiva e projeta para um futuro que tem preocupado a artista. Gravuras dedicadas a amigas torturadas durante a ditadura militar, uma experiência digital sobre a Praça Tahir do Cairo, um comentário referente a testes nucleares e a perseguição têm muitas coisas em comum. Nas mãos de Maria, elas viram uma sobreposição de matrizes sem gravação. Não existe talho na madeira ou na chapa quando a artista fala do terror. “Não havia a felicidade da gravação. Eu não tinha nenhuma vontade. Isso é importante para entender o prazer, a alegria da gravura. Aqui não tem nada gravado.”

Temáticas variadas

O arremate está na obra Tetrás e na Dança das facas. A caixa de madeira com facas enterradas e a gravura do pássaro exibido incapaz de esconder o canto que acaba por entregá-lo aos caçadores são metáforas da contemporaneidade. “É uma obra ecológica. Esse pássaro é suicida, que é o que estamos fazendo conosco. Estamos nos exibindo e destruindo o planeta.” Em outra galeria estão as gravuras de temáticas variadas. O gesto de Maria é sempre abstrato, mas o tema fica explícito nos títulos. Ela nunca deixa de titular os trabalhos. “Antes de existir a obra, existe a ideia. O título é isso.” Nesta sala está A ponte, trabalho encarado como síntese de uma trajetória e indicação de novos caminhos. A obra tem xilogravura, matrizes e placas esculpidas com os mesmos traços talhados na madeira. “É uma conclusão. Não sei de onde venho, não sei onde vou, mas vou fazendo. É a obra tema da exposição, na qual a estampa vira objeto e não volume.” E nessa perspectiva, a gravura é sempre uma referência.

Para Maria, a gravura não corresponde a uma técnica e sim a uma linguagem. A mesma utilizada para as dezenas de obras públicas erguidas em São Paulo, onde reside. Boa parte delas estão no vídeo apresentado na sala Multiuso do CCBB e revelam como a artista também trata painéis e esculturas públicas como superfícies gravadas. Nesse cenário, ela preza a interação com os visitantes e faz questão de recebê-los com 7 horizontes do homem, instalação construída com placas de vidro sobre um tapete de vinil branco no qual é possível deixar mensagens escritas. Dali Maria retira alimento para tocar a produção. A reação de quem interage com a obra é prova de que arte e vida podem experimentar alguma simbiose.

A ponte indica novos rumos para o trabalho da artista: gravura serve de base para exploração de objetos

Consumismo

A celebridade norte-americana simboliza o hedonismo e a banalização da imagem da mulher. No vídeo, a enorme escultura-ovo engole todos os objetos que representam a mulher consumista.

Bastidores

Maria Bonomi nunca foi filiada a partido, mas costumava atuar nos bastidores para ajudar amigos e militantes de esquerda durante a ditadura. Muitas das histórias narradas por amigos acabavam impressas em gravuras.

Nossa terra

A artista quer que os visitantes manipulem as facas e as enterrem na areia. “Essa instalação diz ‘olha o que nós somos para nossa terra’”, explica.

Maria Bonomi em Brasília — Da gravura à arte pública

Visitação até 8 de janeiro, de terça a domingo, das 9h às 21h, no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB-SCES, Trecho 2, lote22)

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ARTES CÊNICAS » É tempo de maratona na Funarte

Espetáculos infantis tomam conta do Teatro Plínio Marcos de hoje ao dia 30. No espaço ao lado, a Sala Cássia Eller abre as portas para a atual produção musical brasileira, do rap à viola caipira Correio web 12/10

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O musical carioca Menininha, com as atrizes Laura Castro e Marta Nóbrega, estreia a programação no Teatro Plínio Marcos, hoje e amanhã, às 16h

O Dia das Crianças não é só uma data para a meninada ganhar presentes, carinho e guloseimas. O feriado (em comemoração ao dia de Nossa Senhora Aparecida) marca o começo de uma maratona teatral para crianças, que se estende por quase um mês, no Teatro Plínio Marcos, no Complexo Cultural Funarte. De hoje a 30 de outubro, espetáculos de teatro, dança e circo, de Brasília e do Brasil, se sucederão, em um ciclo que ainda contará com debates sobre a realização teatral para os pequeninos e seus reflexos na educação. “Buscamos evidenciar espetáculos que tratassem as crianças com respeito, sensibilidade e ternura, sem se apoiar em sucessos preestabelecidos. A proposta é fazer com que a criança seja partícipe, viaje com a gente”, destaca o mímico Miquéias Paz, que, além de coordenar a ocupação, dirige o espetáculo O chapéu.

Michael Jackson ganha homenagem em Ser encantado

Hoje, a estreia da programação, batizada de Mostra de Teatro para a Infância, ficará por conta da montagem carioca Menininha. Às 16h, as atrizes Laura Castro e Marta Nóbrega encenam um musical que recorre ao teatro de objetos e a técnicas de clown para revisitar canções de Toquinho e Vinicius de Moraes. “O espetáculo surgiu do desejo de ter um filho e a dramaturgia foi desenvolvida durante os ensaios, quando Rosa (a filha) tinha acabado de nascer. Além da personagem da mãe, existe em cena uma bailarina clown. Juntas, elas fecham esse ciclo completo do desejo da maternidade, do crescimento, de continuidade”, afirma Laura. Sob a direção de João Cícero, as atrizes contaram com a supervisão de João das Neves para as técnicas de clown, e de Magda Modesto, para o teatro de objetos.

Enquanto dirigiu o Centro de Referência Cultura Infância, no Rio de Janeiro, Laura mergulhou no universo da criação artística para esse público e percebeu que a sinceridade é preciosa para a plateia mirim. “Se você não tenta enganá-la, ela vai na sua”, ensina. Para capturar a atenção das crianças, ela garante, não é preciso criar um espetáculo pirotécnico de cores e sons. Num dos festivais realizados pelo centro, em que atuou como curadora, ela se surpreendeu com um espetáculo vindo da França, com estética em preto e branco, em que a narrativa era contada pelas mãos dos atores, deixando as crianças hipnotizadas. “Basta imaginar que está contando a história para alguém sensível e vai dar certo”, atesta.

Para Michael

Ainda na seara musical, a Funarte recebe a homenagem de um elenco brasiliense a Michael Jackson. Ser encantado — Michael Jackson surgiu como um tributo pouco depois da morte do cantor, há dois anos, feito para adultos mesmo. Mas foram tantos pais e mães lembrando que a prole era aficionada pelo astro pop que o musical acabou ganhando roupagem infantojuvenil. “O espetáculo não foi pensado para as crianças, elas é que se apropriaram dele”, afirma Célia Porto, cantora com larga experiência na cena brasiliense, que faz sua estreia na direção de produções para esse público. Quando o filho dela nasceu, há oito anos, Célia começou a trabalhar com musicalização infantil na Universidade de Brasília e nunca mais parou.

Para cantar a seu lado, ela escalou artistas que vão de Carmem Manfredini (irmã de Renato Russo) ao grupo de percussão Surdodum, em uma trama amarrada por uma contadora de histórias que perde a memória e precisa ser ajudada pela meninada. A plateia ainda pode assistir a coreografias clássicas do cantor, executada por 10 bailarinos, ver projeções, curtir o som da banda ao vivo e esbaldar-se em uma pista de dança no fim da montagem. Para Célia, a melhor forma de prender a atenção das crianças é envolvê-las na história contada. “Elas precisam se sentir parte daquilo”, alerta, lembrando que é preciso fugir do tom didático e escolar. “Brinco que é preciso ter luz, fumaça e ventilador, elementos para criar o clima de magia, de faz de conta.”

MOSTRA DE TEATRO PARA A INFÂNCIA

De hoje a 30 de outubro, espetáculos de teatro, dança e circo, às 16h, na Sala Plínio Marcos, no Complexo Cultural Funarte (Eixo Monumental; 3223-2025). Ingressos: R$ 10 e R$ 5 (meia). Classificação indicativa livre.

B NEGÃO E ATAQUE BELIZ

Show hoje, às 19h, na Sala Cássia Eller. Ingressos: R$ 10 e R$ 5 (meia), à venda na bilheteria da sala. Não recomendado para menores de 16 anos.

Programe-se

Hoje e amanhã — Menininha

Dias 15 e 16 (sábado e domingo) — O chapéu

Dia 20 (quinta-feira) — Meu chapéu é o céu

Dia 21 (sexta-feira) — Guerrilha do bom humor

Dias 22 e 23 (sábado e domingo) — Ser encantado — Michael Jackson

Dia 27 (quinta-feira) — Caixa de memória

Dia 28 (sexta-feira) — Tome sua poltrona

Dias 29 e 30 (sábado e domingo) — Fragmentos de sonhos do menino da lua

Obs.: Todos os espetáculos serão encenados às 16h

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