Coleção aborda princípios da harmonização de vinho e comida
Volume traz exemplos de combinações com cada tipo da bebida
FSP 12/09
A harmonização é o tema do 15º e penúltimo volume da Coleção Folha Mundo do Vinho, que chega às bancas no próximo domingo, dia 19.
O vinho é uma bebida historicamente associada à gastronomia, e entender seus princípios enaltece tanto um rótulo quanto um prato.
"Grandes vinhos devem ser tomados ao lado de comidas simples, e não de pratos sofisticados", diz Eduardo Viotti, autor da coleção.
Há três princípios básicos em harmonização: combinar pratos e vinhos de mesma identidade cultural e regional, por similaridade ou por oposição. Assim, comidas ácidas são bom par para vinhos ácidos, enquanto pratos suculentos e untuosos pedem uma bebida adstringente e tânica.
Exemplos percorrem todo o livro, que aborda cada estilo da bebida separadamente. A obra apresenta também os casamentos clássicos entre pratos e vinhos europeus.
"A França é o país com o maior número de combinações tradicionais", diz Viotti.
Na última parte do volume "Harmonização" há, ainda, uma seleção das cem combinações ideais, além de abordar os aspectos que relacionam vinho e saúde.
A obra discute, por exemplo, a questão que ficou conhecida como o "paradoxo francês" -porque os franceses, com níveis de consumo de álcool superiores aos países de língua inglesa e apreciadores de comidas com manteiga e gordura morrem até quatro vezes menos do coração.
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"Lei da Palmada é sinal de que Brasil tem fome por educação"
Em novo programa, "Supernanny" busca temas mais amplos
FSP 12/09
Aos poucos, ela tomou a TV com banquinhos da disciplina e crianças gritando a plenos pulmões. Hoje, é difícil zapear pela TV paga sem cruzar com a Supernanny Jo Frost ou uma das genéricas que deixou pelo caminho.
Na Inglaterra desde 2004, chegou aos EUA em 2005. Hoje, o programa está em 172 territórios, boa parte com ela no papel de si mesma. Neste ano, estreou nova atração, que chegou há pouco por aqui. "O "Conselhos de Supernanny" é bem diferente de "Supernanny" porque aborda questões mais amplas", diz à Folha, por telefone, a apresentadora já indicada ao Emmy Internacional.
"O mundo se tornou muito superficial em certos pontos, e você me verá lidando com isso. Com distúrbios alimentares e crianças com anorexia extrema, por exemplo."
Apesar de se opor a castigos físicos contra crianças, ela, questionada, não se diz de todo favorável ao projeto brasileiro da lei da palmada, que os quer proibir.
"O importante é pensar por que essa prática precisa mudar via lei. É o bastante o que está sendo feito para ensinar os pais a educar sem violência?", questiona.
"É um sinal de que o Brasil está faminto por educação, por entender como se conectar com suas crianças. Para resolver essa questão, o governo pensou na lei, mas não impedirá que os pais sigam com as palmadas em casa."
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GOLPES VIRTUAIS
Armadilhas pela internet
Correioweb.com.br 12/09
Dados da Polícia Federal mostram que, a cada dia, pelo menos 19 brasilienses são vítimas de crimes, principalmente estelionato, ao acessar a rede mundial. O número supera a média diária de 2009. Especialistas acreditam, porém, que as estatísticas podem ser bem maiores
A internet tornou-se um instrumento prático para pessoas que não têm tempo para executar tarefas simples do dia a dia, como ir ao banco pagar contas, fazer compras no supermercado e marcar uma consulta no hospital. Tudo isso pode ser feito em poucos minutos, sem sair de casa, por meio de um clique. No entanto, por trás de todas essas facilidades, existem riscos. De acordo com dados da Unidade de Repressão a Crimes Cibernéticos da Polícia Federal, de janeiro a agosto deste ano, 4,6 mil pessoas foram vítimas de fraudes eletrônicas no Distrito Federal, uma média de 19 casos por dia. No ano passado, foram registradas 5,4 mil ocorrências dessa natureza, ou uma média diária de 15 ocorrências. O crescimento do número de vítimas chega a 26%.
Os números são alarmantes e o delegado responsável pela unidade, Carlos Eduardo Miguel Sobral, ressalta que as estatísticas podem ser bem maiores. “Nós ainda não temos as informações de todos os bancos. Com certeza, a quantidade de pessoas que já foram lesadas é bem maior do que temos registrado”, afirmou. Neste balanço não estão computados os crimes virtuais investigados pela Polícia Civil do DF este ano.
De 2008 para 2009, houve crescimento de 22% nas ocorrências relacionadas a este tipo de delito apuradas pela corporação. O chefe da Divisão de Repressão aos Crimes de Alta Tecnologia (Dicat), Sílvio Cerqueira, diz que diariamente recebe denúncias de usuários da rede mundial de computadores que tiveram suas senhas de bancos clonadas, foram enganados por estelionatários que anunciam produtos em sites de vendas, entre outros delitos.
O delegado elaborou uma cartilha para orientar o público a reconhecer situações de risco. Nela, o Cerqueira enumera os golpes mais comuns aplicados na rede. O campeão é o estelionato, que possui três modalidades. A mais comum é a compra fraudulenta. Nela, a vítima anuncia um produto em um site de leilão e o estelionatário — se passando por interessado de boa-fé — envia por e-mail uma falsa comunicação de pagamento. O vendedor remete o material ao endereço fornecido pelo criminoso e só percebe que foi enganado quando acessa sua conta-corrente e vê que o dinheiro não foi depositado.
Pagamento antecipado
Existem também falsos vendedores que anunciam um produto, mas só aceitam entregá-lo mediante pagamento antecipado. A vítima faz a transferência, mas nunca recebe o produto. Fazer transações financeiras pela internet com segurança é possível, desde que o usuário siga à risca algumas recomendações. “Para quem vai comprar alguma coisa pela internet, a primeira dica é correr do cara que só aceita pagamento por boleto ou depósito, principalmente se o nome do titular da conta do documento for diferente do nome do vendedor. Aí já existe um forte indício de fraude. Desconfie também de produtos muito abaixo do valor de mercado”, alertou o Sílvio Cerqueira.
Já para aqueles acostumados a executar transações bancárias pelo computador fica um alerta: nunca execute programas ou clique em links que acompanhem mensagens de e-mail, páginas de sites de relacionamento, comunicadores virtuais e outros, se não tiver a certeza de que o remetente é alguém conhecido. Quando a mensagem é de alguma instituição pública ou bancária, a atenção deve ser redobrada. “Normalmente chegam mensagens de e-mail, MSN, Orkut que oferecem programas anexos onde estão instalados programas espiões. É o tipo do e-mail com o título: ‘veja as fotos da festa’, ou ‘comunicado urgente’. Ao receber uma mensagem com esse conteúdo, a pessoa deve responder a três perguntas: É de alguém que eu conheço? Está me tratando pelo nome? O assunto é de conhecimento das duas partes?”, alertou o delegado.
Fique atento
» Compras pela internet devem ser feitas após verificação das qualificações do vendedor e confirmação por um telefone fixo para contato.
» Nunca envie número
de documentos ou qualquer outro dado pessoal para o vendedor.
» Procure comprar em empresas de grande porte, que aceitem pagamentos por cartão, sedex a cobrar ou outro método seguro que condicione o pagamento ao vendedor à entrega do produto.
» Se estiver vendendo, não use link em mensagem para confirmar que o pagamento foi efetuado.
» Não realize transações bancárias em
lan-houses; use somente o computador pessoal.
» Busque mais informações sobre segurança em transações bancárias pela internet em seu banco e aplique-as
no seu dia a dia.
» Para qualquer dúvida em relação à segurança na rede, entre em contato com a
Dicat pelo e-mail dicat@pcdf.gov.br.
Medo faz o consumidor ter cautela
O medo de cair nas armadilhas espalhadas pelo mundo virtual é o que leva grande parte dos usuários de internet a não comprar utilizando essa ferramenta. Uma pesquisa feita pela empresa de segurança Site Blindado revela que 30% dos internautas brasileiros não adquirem produtos pela rede mundial de computadores por temerem se tornarem vítimas de hackers. De acordo com o estudo, há 40 milhões de pessoas no país que utilizam o internet banking, mas apenas 17,3% são consumidores virtuais.
O analista de negócios da empresa Arthur Barretto explica que são vários os fatores que levam o usuário a evitar digitar informações pessoais em sites. Em primeiro lugar, está o receio de cair em fraudes. Depois, o consumidor considera outros aspectos, como imediatismo e, por último, gasto com o frete. “Mas maioria ainda opta por não utilizar a rede para comprar pela questão da segurança”, explica Barreto.
No entanto, ele elenca vantagens nas compras feitas sem sair de casa. “Primeiro, a comodidade. A pessoa não precisa pagar estacionamento, pegar trânsito e carregar o produto, além de poder comparar diferentes produtos em diversas lojas de forma mais rápida. Tudo isso está ao alcance com um clique”, ressaltou o analista de negócios do Site Blindado.
Ele diz que é preciso investir em segurança para vender produtos pela internet. “O brasileiro, por natureza, ainda não é acostumado a investir em segurança. Normalmente, só se preocupa quando é vítima de fraudes. Porém, em alguns casos, é irreversível. Conheço situações em que o empresário teve que fechar a loja virtual porque a imagem do website ficou muito fragilizada após sofrer ataques”. (SA)
Segurança
O Site Blindado (www.siteblindado.com.br) surgiu há cinco anos e tem como finalidade oferecer segurança para websites. Quem contrata o serviço está de olho na parcela mais exigente dos internautas, que só confia concluir uma transação se o site tiver o suporte de uma empresa especializada em segurança eletrônica.
Produto que nunca chegou
O advogado Fábio Ciraulo, 36 anos, comprou um DVD automotivo em março deste ano na loja virtual SBC Fast. Ele pagou mais de R$ 1 mil no aparelho, mas não recebeu o produto. “Prometeram enviar com 15 dias. Paguei o sedex para receber em 48 horas e nada. Quando os 15 dias venceram, recebi um comunicado de que o produto tinha sido faturado e me pediram mais 15 dias. Fiquei revoltado. Alguns dias depois, não consegui mais contato com ninguém e o site saiu do ar. Só não fiquei com o prejuízo porque o cartão de crédito cancelou as outras parcelas e me ressarciu a única que eu tinha pago”, contou. Depois da experiência, Fábio raramente faz compras pela internet. “Eu prefiro ir à loja, principalmente se for para comprar algo de alto valor”.
As instituições financeiras estão entre as maiores prejudicadas com os golpes virtuais. De acordo com dados da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), as fraudes eletrônicas somaram cerca de R$ 40 milhões apenas no primeiro semestre deste ano. Desse total, 30% ocorreram por meio de crimes praticados por meio da internet. O diretor técnico da entidade, Wilson Gutierrez, ressaltou a necessidade da criação de uma lei que tipifique esta modalidade de delito.
Lei específica
Atualmente, tramita na Câmara dos Deputados o projeto de lei nº 84/99, que prevê alterações no Código Penal e tipifica 13 novos tipos de crimes, como difusão de vírus eletrônico, clonagem de senhas bancárias, falsificação de cartão de crédito e divulgação de informações contidas em bancos de dados. “Falta uma lei específica para punir com rigor quem pratica esses crimes que lesam milhares de pessoas todos os dias”, afirmou Gutierrez.
Ele destacou a preocupação dos bancos com a segurança nas operações. Em 2009, foram investidos R$ 1,94 bilhão em tecnologia da informação. Gutierrez pediu mais atenção dos usuários. “É importante ter sempre um antivírus atualizado e desconfiar sempre de e-mails sensacionalistas, pois eles podem esconder programas para capturar informações pessoais”. (SA)
Danos
Em informática, um vírus de computador é um programa malicioso que, tal como um vírus biológico, infecta o sistema, faz cópias de si mesmo e tenta se espalhar para outros computadores, utilizando-se de diversos meios. A maioria das contaminações ocorre pela ação do usuário, executando o arquivo infectado recebido como um anexo de um e-mail.
Balanço
De acordo com a PF, 4,6 mil
pessoas foram vítimas de fraudes eletrônicas no DF somente de janeiro a agosto deste ano
Em 2009, 5,4 mil
ocorrências dessa natureza foram computadas
Segundo a Febraban,
R$ 40 milhões em fraudes foram
registradas pelas instituições bancárias este ano
Do total de internautas,
30% evitam comprar pela rede mundial de computadores
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MinC anuncia ajuste em lei dos direitos autorais
Mudança é em trecho sobre a licença não voluntária
Fsp 10/09
O governo irá mudar as regras para a chamada licença não voluntária, um dos pontos mais polêmicos do anteprojeto de reforma da lei de direito autoral.
O Ministério da Cultura não detalhou qual será a mudança, mas deixou implícito que a nova regra precisa ser simplificada -como foi proposta, é necessário que o presidente da República faça a autorização, após análise do ministério.
Pela licença não voluntária, os interessados em explorar comercialmente uma obra poderão pedir ao Estado uma autorização especial.
O mecanismo poderá ser usado em casos de obras que não estejam sendo exploradas pelo titular de direito.
Os herdeiros continuariam sendo remunerados pelos direitos autorais, mas o valor seria fixado pelo MinC com base em valores de mercado.
Com a criação da licença, o Ministério da Cultura pretende evitar que disputas e abusos de herdeiros impeçam a divulgação de obras que consideram relevantes para a cultura do país.
O pedido será restrito aos que comprovarem ter capacidade técnica e econômica de explorar a obra.
"Esse processo [de passar pelo presidente da República] está em discussão", disse o diretor de Direitos Intelectuais do MinC, Marcos Souza.
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Serra diz que Lula não se reelege em 2014 se Dilma for presidente
Valoronline.com.br
RIO - O candidato à Presidência da República pelo PSDB, José Serra, disse que, se o presidente Lula ainda tiver alguma pretenção política para as eleições de 2014, sua única chance seria a vitória tucana nas eleições de 2010.
"O Lula só tem uma chance de ser candidato em 2014, de novo, se eu ganhar. Se a Dilma ganhar, o Lula não elege nem mais deputado", afirmou o candidato.
Embora as pesquisas eleitorais sinalizem uma possível vitória de Dilma Rousseff no primeiro turno, Serra disse acreditar na virada e em sua vitória. Segundo ele, o eleitor não vai votar em alguém que considerou "sem história". "Votar em um envelope fechado é uma temeridade. Trata-se de alguém que ou não tem ideias, ou tem ideias contraditórias. Essa é uma campanha terceirizada".
O tucano acredita que o presidente Lula está se candidatando novamente através de Dilma. Ele chegou a comparar a relação da candidata com o presidente da República à relação entre Celso Pitta e Paulo Maluf. "A Dilma é muito mais fraca do que o PT", declarou.
Serra acredita que se Dilma ganhar a eleição, não será ela que vai governar o país. "Se quiser governar vai dar briga. Ainda mais no PT, que é o partido da encrenca", disse o candidato.
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Capacidade de geração de renda do brasileiro está sustentável, diz FGV
Valoronline.com.br
RIO - A capacidade de geração de renda dos brasileiros aponta para a sustentabilidade do crescimento com redução da pobreza que o Brasil tem testemunhado nos últimos anos. A conclusão é da pesquisa 'A Nova Classe Média: o Lado Brilhante dos Pobres,' divulgada hoje pelo Centro de Políticas Sociais da Fundação Getulio Vargas (CPS-FGV), que mostra que o índice de geração de renda no país subiu 31,2% entre 2002 e 2008, enquanto o índice sintético de potencial de consumo avançou 22,6% no mesmo período.
Os dados mostram ainda que a crise internacional que se abateu sobre a economia brasileira no quarto trimestre de 2008 não mudou essa tendência, uma vez que no ano passado o índice de consumo avançou 2,49%, enquanto o índice de geração de renda cresceu 3,05%.
"O lado que mais prospera é o do trabalhador brasileiro. Isso mostra que haverá poder de compra mais na frente", frisou o coordenador do CPS-FGV, Marcelo Neri.
O economista explicou que o avanço da renda se deu durante a crise, principalmente, no rendimento do trabalho, o que mostra a melhora das condições do mercado de trabalho no país, como o aumento da formalização, com a geração de 995 mil empregos com carteira assinada em 2009 e a indicação de mais de 1,7 milhão entre janeiro e julho deste ano, segundo dados do Ministério do Trabalho.
Os cruzamentos de dados realizados em cima da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na quarta-feira, mostram que entre 2008 e 2009, 3,172 milhões de brasileiros entraram na classe C, considerada por Neri como a nova classe média brasileira. Com o resultado, a fatia desta classe no total da população brasileira atingiu 94,934 milhões da população, ou 50,5% do total.
Segundo Neri, foi a primeira vez que a classe C - que tem rendimento domciliar total de R$ 1.126,00 a R$ 4.854,00 por mês - superou os 50% da população com base nos dados da Pnad. Antes, já havia superado os 50% com base na Pesquisa Mensal de Emprego (PME) do IBGE, que considera apenas as seis principais regiões metropolitanas do país.
Entre 2003 e 2009, a classe C cresceu 34,32%, enquanto as classes D e E caíram 11,63% e 45,50%, respectivamente. As classes A e B também subiram, com 38,51% e 40,99% nesta ordem.
Neri acredita que o Brasil pode continuar com bons níveis de redução de pobreza por mais três décadas. Para o economista do CPS-FGV, a tendência é de que as classes A e B liderem o crescimento no futuro.
"O Brasil tende a melhorar porque as pessoas estão indo mais para a escola", disse Neri, lembrando que o aumento dos anos de estudo tem contribuído para melhores indicadores de renda do trabalho.
Neri explicou também que, entre os estados brasileiros, a renda média domiciliar per capita verificada na Pnad atingiu R$ 812,00 no Rio de Janeiro, uma alta de 4,52%, contra uma média de 2,04% no país. O avanço foi suficiente para que a renda média domiciliar per capita fluminense superasse a de São Paulo, colocando o Rio na terceira posição no país, atrás de Distrito Federal e Santa Catarina.
"O Rio de Janeiro subiu ao pódio, depois de décadas de decadência com a saída da capital, em 1960", ressaltou Neri.
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