segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Coleções de poesia confirmam nova tendência editorial

Séries misturam poetas de diferentes gerações e apostam em material gráfico com cores vibrantes e visual "jovem"

Estratégias para atrair novos leitores para o gênero incluem versões em áudio para celular e textos introdutórios Fonte: folha 17/09

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O ano de 2011 confirma o bom momento da poesia brasileira, pelo menos do ponto de vista editorial.

Nanicas, acadêmicas ou robustas, diferentes editoras apostam em coleções de poesia marcadas pela mistura de gerações, pela abordagem não especializada e pelo visual "jovem", de cores vibrantes (sempre há um volume laranja-fosforescente e um verde-limão), na esperança de angariar novos leitores para um gênero de vendagem notoriamente difícil.

É o caso de Francisco Alvim (1938) e Zulmira Ribeiro Tavares (1930), que neste ano foram publicados pela Companhia das Letras na mesma coleção que jovens autores como Fabrício Corsaletti (1978) e Ana Martins Marques (no prelo; 1977).

A editora carioca 7Letras estreou uma série que traz, ao lado de veteranos como Afonso Henriques Neto (1944) e Charles Peixoto (1948), os novatos Lorena Martins (1982) e Victor Heringer (1988).

Os livros vêm com um QR-code, espécie de código de barras que, fotografado por um smartphone, dá acesso ao áudio dos poemas lidos pelos autores.

O editor Jorge Viveiros de Castro, da 7Letras, acredita que a estratégia "amplia o potencial de leitores para os dois lados, quebrando um pouco as fronteiras entre as gerações".

Para a próxima fornada, ele anuncia "Coisas Imediatas", de Heitor Ferraz (1964), e "A Fila sem Fim dos Demônios Descontentes", de Bruna Beber (1984). A 7Letras também coedita a coleção Ás de Colete, com a Cosac Naify.

A coleção Canto do Bem-te-Vi, concebida pela poeta e pesquisadora Lélia Coelho Frota (1938-2010), é outro exemplo da aposta na mistura entre gerações: em 2011, a última leva vai dos poemas inéditos de "A Viagem", de Walmir Ayala (1933-1991), aos mais recentes que Priscila Figueiredo (1973) reuniu na coletânea "Mateus".

PARA INICIANTES

Na Ciranda da Poesia, organizada pelo crítico carioca Italo Moriconi na Editora da Uerj, em livros curtos, de caráter introdutório, críticos apresentam poetas contemporâneos com um ensaio e uma pequena antologia.

Em 2010, a coleção lançou, por exemplo, Claudia Roquette-Pinto (1963) por Paulo Henriques Britto (1951) e Leonardo Fróes (1941) por Angela Melim (1952).

Para dezembro, Moriconi promete uma nova rodada que deve incluir, entre outros, Armando Freitas Filho (1940) apresentado por Renan Neunberger (1986) e Ana Cristina Cesar (1952-1983) por Marcos Siscar (1964).

A iniciativa da Companhia das Letras em voltar a investir em uma coleção de poesia contemporânea mostra que a tendência não é um fenômeno de nicho.

A nova casa de Carlos Drummond de Andrade procura se firmar como a principal editora de porte na área, e não só em português.

Além das coleções já estabelecidas na editora, a Companhia dá início neste mês a uma nova série de títulos dedicados a poetas estrangeiros, que se inicia com "Poemas", da Nobel polonesa Wislawa Szymborska.

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Nova vara judicial LGBTT. “Acabar com o Exame de Ordem em nada interessa à sociedade e à Justiça.”Allan Titonelli Nunes, procurador da Fazenda Nacional Fonte: o popular/GO 18/09

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O TJ-GO estuda a viabilidade de criar uma vara específica para julgamento de demandas relacionadas ao preconceito e à intolerância contra raça, gênero e orientação sexual. O estudo está sob a responsabilidade da Comissão de Regimento e Organização Judiciária, que já encomendou relatório sobre o quantitativo de ações relacionados ao tema. O pedido de criação da nova unidade atende solicitação da secretária de Política para Mulheres e Promoção da Igualdade Racial, Glaucia Maria Teodoro Reis. Ela justifica a medida alegando ser necessária oferecer ao público LGBTT (lésbicas, gays, bissexuais, transvestis, transexuais e transgêneros) uma justiça mais humanizada.

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Manifestação cultural - A comunidade evangélica quer o reconhecimento da música evangélica e dos eventos a ela relacionados como manifestação cultural. Para isso, cobra, no Senado, a aprovação do Projeto de Lei 27/2009. Com o reconhecimento, os eventos poderiam ter amparo nos programas oficiais de apoio à cultura.

Seminário - A Comissão de Direito Desportivo da OAB-GO promove nos dias 22 e 23 o 6º Seminário Goiano de Direito Desportivo - O Direito Desportivo e a Justiça do Trabalho. O evento será realizado na ESA.

Mulheres - A Associação Brasileira das Mulheres de Carreira Jurídica promove de amanhã até sexta-feira, em Brasília, a Conferência Internacional da Federation Internationale des Femmes des Carrières Juridiques.

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Literatura. Direto da fonte. Investimento em traduções diretas coloca no mercado mais opções para quem deseja ler clássicos escritos em idiomas menos correntes e que mantenham proximidade com sua linguagem original O popular/GO 18/09

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Rubens Figueiredo: "As línguas são comprovadamente equivalentes"

Não faz tanto tempo assim, quem quisesse ler um clássico escrito em uma língua menos familiar, teria de se contentar com traduções de segunda mão. A maior parte dos livros traduzidos a que os brasileiros tinham acesso costumava ser transposta para o português a partir do inglês, do francês ou do espanhol, ainda que fosse um romance russo, um conto italiano, uma narrativa árabe ou um hai kai japonês. Essa realidade tem mudado e isso não pode ser considerado um fenômeno passageiro. Desde os anos 1990, cresceram os investimentos em traduções diretas de livros importantes escritos em idiomas mais distantes do nosso cotidiano. "Não tenho dados para analisar o que se passa na área, mas apenas suponho que nos tornamos mais exigentes em relação às traduções em geral", opina Rubens Figueiredo, um dos mais ativos tradutores brasileiros da atualidade.

Figueiredo exemplifica esse movimento, atuando na tradução direta de obras de autores da Rússia. Nos últimos anos, livros russos que figuram entre os mais importantes da literatura universal foram reeditados em novas traduções, com especial participação de três tradutores: além de Figueiredo, o professor Paulo Bezerra (veja entrevista na página 3) e o veterano Boris Schneiderman, que por décadas foi um indivíduo isolado traduzindo tais clássicos. Editoras como a 34 e a Cosac Naify contribuíram para a mudança, apostando em coleções que contemplam esses títulos. Elas foram responsáveis, nos últimos anos, por encomendar traduções diretas, de títulos de Dostoiévski, Gorki, Turgueniev, Tolstói, Púchkin, Tchekhov. Há também iniciativas com autores do Leste Europeu, Japão, Oriente Médio, além de idiomas mais distantes, como o grego antigo e o persa.

Figueiredo diz que o português não oferece dificuldades adicionais para as traduções de idiomas menos canônicos. "As línguas são comprovadamente equivalentes. Nenhuma é melhor ou pior, mais fácil ou mais difícil. Isso são impressões pessoais determinadas por circunstâncias e acidentes." Ele revela que traduz um determinado número de laudas por mês e a extensão de cada obra estabelece a duração do trabalho. "Meu método é fazer o que for necessário dentro daquilo que está ao meu alcance e dentro de meus limites." Com mais de 40 títulos traduzidos, Figueiredo, autor que já ganhou dois Prêmios Jabuti e é um dos finalistas do Portugal Telecom deste ano, admite que traduzir é reescrever em alguma medida. "Mas não tanto que possa equiparar o trabalho do tradutor ao do autor", ressalva.

O professor da USP José Antonio Torrano, autoridade na língua grega, tendo já vertido para o português obras da dimensão das tragédias de Ésquilo ( Os Persas , Os Sete Contra Tebas , As Suplicantes e Prometeu Cadeeiro ), além de Medeia , de Eurípedes, e Teogonia , de Hesíodo, entre outros clássicos, avalia que as traduções diretas têm aumentado de número e melhorado a qualidade no Brasil, incluindo na área em que atua. "Isso acontece desde a recente expansão e o crescimento dos estudos de grego clássico nos cursos de graduação e pós-graduação, mas não é ainda o suficiente e nem atende às mais frequentes necessidades se tomamos como comparação, por exemplo, a quantidade e a qualidade das traduções dos clássicos gregos disponíveis em inglês."

Segundo Torrano, as traduções do grego são importantes porque o idioma "está na origem e no âmago de nossas ciências, de nossas artes, de nossos ideais de nossa literatura científica, filosófica e artística". Justamente por ter essa posição central na literatura, estabelecendo bases para o teatro e a poesia, o grego tem atraído a atenção de mais selos. As traduções de Trajano já saíram pela Iluminuras e Hucitec a partir de 1990, apesar de ele fazer tais trabalhos, em nível acadêmico, desde 1975. Dos dois principais livros dessa tradição, Ilíada e Odisseia , de Homero, há muitas edições disponíveis, mas poucas com estudos mais detidos sobre o grego. Além da novíssima tradução lançada pela Editora 34 da Odisseia , feita por Trajano Vieira ( veja matéria correlata) , no Brasil há o famoso trabalho sobre as duas obras realizado pelo concretista Haroldo de Campos.

Obras de passado tão denso, de acordo com Torrano, exigem do tradutor alguns cuidados e uma dose de conhecimento mais específico. "As dificuldades correspondem à inversão dos sinais das facilidades, segundo quem se propõe a traduzir tenha ou não os conhecimentos históricos, linguísticos e artísticos necessários à compreensão da obra a ser traduzida e à realização de sua tradução." Em sua opinião, o contexto histórico da elaboração de clássicos como as obras gregas e todo o seu passado e influência devem ser levados em conta no momento da tradução. "O tradutor deve atender tanto as exigências da arte literária na elaboração da tradução, quanto as exigências impostas pela perspectiva da história social e da história do pensamento para a compreensão da obra literária a ser traduzida."

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Entrevista. 'Traduzir é recriar'

"O tradutor que traduz direto de uma língua para outra, por exemplo, do russo para o português, é um mediador entre o autor e seus leitores" O popular/GO 18/09

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“O tradutor que traduz direto de uma língua para outra, por exemplo, do russo para o português, é um mediador entre o autor e seus leitores”

Ninguém no Brasil traduziu mais livros diretamente do russo para o português do que o professor Paulo Bezerra. São mais de 40 títulos, entre gigantes da literatura russa e autores de referência, como as intrincadas obras do teórico Mikhail Bakhtin. Ex-aluno de língua e literatura da Universidade de Lomonóssov, na Rússia, ex-professor de teoria da literatura na Universidade Estadual do Rio de Janeiro e de literatura russa da Universidade de São Paulo e livre-docente da Universidade Federal Fluminense, Bezerra é uma referência em tais traduções, acompanhado de Boris Schneiderman - pioneiro nessa seara, com seus 94 anos de idade e traduções de Tchekov, Tolstói, Gorki e Boris Pasternak, entre outros - e Rubens Figueiredo - também tradutor de Tolstói e Gógol. Uma das especialidades de Paulo Bezerra é ninguém menos que Fiodor Dostoiévski. Desde que Paulo Bezerra começou a lançar as novas traduções dos principais títulos do autor, os brasileiros passaram a conhecer novas dimensões de obras como Os Irmãos Karamazov, Crime e Castigo, O Idiota e Os Demônios. Agora, a Editora 34 está lançando outro livro dessa coleção, O Duplo, também traduzido por ele. Em um contrato inédito para o mercado brasileiro, Bezerra apresentou o projeto de trazer à tona novas edições dos livros de Dostoiévski, desde que ficasse com os direitos autorais pelas traduções, não aceitando que elas se tornassem meras tarefas esporádicas. Nesta entrevista ao POPULAR, o tradutor fala de como realiza seus trabalhos, de sua preocupação com a linguagem e das vantagens que o leitor tem quando um clássico é traduzido diretamente de seu idioma original.

Antes, com exceção do Boris Schneiderman, quase não havia pessoas que traduzissem obras diretas do russo. Depois vieram você e outros tradutores, como o Rubens Figueiredo, que deram mais opções, com traduções diretas de obras de Dostoiévski, Tolstói, Gógol. O que você acha que motivou esse maior interesse por tais trabalhos? O público pediu? Houve uma necessidade de entender melhor essas obras?

O Boris Schneiderman é nosso pioneiro em tudo o que diz respeito à cultura russa entre nós, especialmente à tradução. Foi ele que deu início às traduções diretas. Em 1972 publiquei Fundamentos Lógicos da Ciência , livro de filosofia de P.V. Kopnin, minha primeira tradução. Hoje já são 43 livros traduzidos por mim e publicados. Em 2002 comecei meu projeto Dostoiévski com Crime e Castigo , e agora acabo de publicar O Duplo . As traduções do Boris e as minhas mudaram completamente o panorama das traduções do russo no Brasil. Essas traduções diretas mostraram ao público brasileiro uma literatura russa completamente diferente daquela traduzida do francês e do inglês. Quando o Rubens Figueiredo começou a traduzir, o caminho já estava pavimentado e solidificado.

Quanto tempo você leva para traduzir uma extensa obra de Dostoiévski, por exemplo? Quais as maiores dificuldades que encontra?

Depende do tamanho do livro. Cada grande livro leva mais ou menos um ano, mas Os Irmãos Karamazov consumiram dois anos e meio de trabalho. Dostoiévski é, sem sombra de dúvida, o autor mais difícil de se traduzir do russo, seguido de Lieskóv e Gógol. A maior dificuldade em traduzi-lo está na sintaxe. Como Dostoiévski é o mais completo artífice da representação de personagens em crise, a sintaxe dessas personagens é uma sintaxe de crise, descontínua, sinuosa como um pensamento em crise e desestruturada conforme a dimensão da crise vivida pelas personagens. Outra grande dificuldade está em que Dostoiévski quase não estiliza; as falas das personagens saem direto da vida para a obra. Além disso, ele mistura constantemente o arcaico com o moderno, o que dificulta muito o trabalho do tradutor.

Traduzir é recriar?

Sim, traduzir é recriar na língua de chegada toda a riqueza cultural da língua de partida. Porque é recriar todo um modo de ser das personagens, o contexto de sua época, as formas de linguagem dessa época.

Dizem que quando a tradução é fiel, não é boa e que quando é boa, não é fiel. É assim mesmo?

Não concordo com essa ideia. Os graus de fidelidade são muito diferentes. No caso de uma obra de arte literária não há fidelidade às palavras, aos significados, mas ao espírito da obra, aos sentidos que ela irradia. A noção de fidelidade está mais amiúde relacionada com literalidade, e sendo literatura arte, é ela incompatível com literalidade. Assim é a tradução: opera com os sentidos da obra, não com significados, estes sim próximos de fidelidade no sentido restrito.

Viver num país que fala e escreve em português é um empecilho para a tradução direta de autores estrangeiros e para a tradução de obras nacionais lá fora? Parafraseando um famoso crítico literário, somos uma língua na periferia do capitalismo?

Não se trata de periferia, mas de domínio da língua portuguesa, que é muito rica. Não há nada que se possa dizer noutra língua e não se possa dizer em português. Depende do conhecimento que o tradutor tenha da nossa língua e depende mais ainda da cultura linguística do tradutor. As dificuldades existem, mas não estão na língua portuguesa e sim no tradutor. Se ele não consegue resolver a contento os desafios da tradução, o problema está nele e não na língua.

Em sua opinião, quais são as principais vantagens de se ler uma tradução direta e não uma de segunda mão?

O tradutor que traduz direto de uma língua para outra, por exemplo, do russo para o português, é um mediador entre o autor e seus leitores. Se a tradução é indireta, ele deixa de ser mediador entre o autor (russo) e seus leitores para ser mediador do tradutor francês ou inglês. A tradução indireta de uma obra literária perde, de saída, uma qualidade essencial da obra: a propriedade de sua linguagem. Dostoiévski traduzido do francês é muito mais um autor francês que escreve bonitinho e "bem" do que propriamente Dostoiévski.

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A arte de perguntar . CorreioBSB 18/09

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Criança já nasce com doutorado na arte de perguntar. Tão logo aprende a falar, desata um interrogatório sem fim. Jornalista, ao contrário, precisa de certo treinamento, que deveria ser disciplina de faculdade, mas não é. Saber o que e quando perguntar não é, de fato, algo simples, como se pode pensar. Por isso, dá para apostar: os bons de pergunta certamente farão as melhores entrevistas pingue-pongue — como chamamos, no jargão jornalístico. No domingo passado, publicamos aqui no Correio uma belíssima entrevista. Na posição de entrevistado, estava Ariano Suassuna. Do outro lado, o jornalista Carlos Tavares. Você, caro leitor, pode achar que até falando sozinho o escritor paraibano diria coisas muito interessantes — por ser quem é e por fazer o que já fez. Mas, certamente, o repórter conduziu uma das melhores conversas já publicadas neste jornal.

Tavares conhece a obra de Suassuna como poucos. Conhece seus personagens e a sua visão sobre o sertão. Conhece o próprio, suas histórias, seu jeito, sua casa. Já entrevistou o escritor outras vezes, mas nunca se repetiu. Em consequência, poupou o escritor de repetir o que já disse. Um bom entrevistador não faz descortesia desse tipo: forçar as pessoas a falar sempre e sempre dos mesmos assuntos, como se a vida e as pessoas não estivessem em constante mutação e como se alguns episódios não se esgotassem de tão falados.

Além de saber questionar, um bom entrevistador normalmente sabe reconhecer quem daria uma boa entrevista, caso de Humberto Rezende, que revelou aos leitores um físico-filósofo. O entrevistado, Eduardo do Couto e Silva, um físico de partículas que largou um superemprego de pesquisador nos Estados Unidos para viver a aventura de fazer ciência no Brasil, mostrou-se uma figura interessantíssima, que tinha muito mais a dizer, além de seu objeto de trabalho. Uma deliciosa conversa publicada na página de Ciência. Vale ainda lembrar as entrevistas da página O que eles pensam, publicadas semanalmente no caderno Diversão & Arte — para resgatar uma, leiam a de Ney Matogrosso, feita por Irlam Rocha Lima e José Carlos Vieira.

Por fim, lembro outro talento imprescindível a quem pretende arrancar umas palavras interessantes ou inéditas de alguém: a persistência. Temos aqui uma criatura incansável nessa arte: Renato Alves. Ele persegue a notícia. E acabou por perseguir Rodrigo Santoro, ator célebre, que muito pouco tem falado. Renato viajava por Toronto com outro fim, mas descobriu que Rodrigo estava lá para a estreia mundial do novo filme dele, Heleno. Não tinha credencial para o Festival Internacional de Filme de Toronto, nem acesso aos assessores do ator, tratad ali como megaestrela. No entanto, conseguiu 30 minutos com Rodrigo, que estará em Brasília no fim deste mês. O resultado você lê na edição de hoje do Correio. Todo esse esforço de Renato e dos outros profissionais é para você, leitor.

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