quarta-feira, 18 de abril de 2012
Técnica indígena para preservar a Amazônia. Correio
Braziliense - 18/04/2012
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O
desmatamento da Amazônia é um tema cercado de polêmicas. Enquanto alguns lutam
pela preservação da floresta, há quem defenda que a ocupação é inevitável,
visto o crescimento populacional e a maior demanda por alimentos. No meio do
fogo cruzado, algumas iniciativas buscam formas de utilizar a floresta de
maneira sustentável. Um estudo feito por arqueólogos e paleontologistas da
Universidade de Exeter, no Reino Unido, encontra no passado uma alternativa
para o futuro: segundo os pesquisadores, técnicas antigas usadas por índios
antes da chegada dos europeus podem ser a resposta para produzir e criar
animais sem a necessidade de usar o fogo para preparar a terra — método que faz
com que os compostos orgânicos, necessários para a manutenção da região, virem
pó.
A
pesquisa, publicada na edição deste mês da revista especializada Proceedings of
National Academy of Sciences (PNAS), analisou registros de carvão vegetal,
pólen e fitólitos (pedras que apresentam vestígios de plantas) com mais de 2
mil anos de idade para mostrar como tribos indígenas que ocupavam as savanas
amazônicas da Guiana Francesa plantavam sem comprometer a terra. Isso era
possível graças à técnica de campos elevados, usada no cultivo de terrenos
alagadiços.
Os
índios faziam montes de terra de tamanhos e formas diferentes e construíam
pequenos canais ao redor deles. Quando acontecia uma cheia, a água era drenada
pelas depressões, impedindo que as plantações ficassem submersas. Uma vez
preenchido o canal, a água se elevava apenas o suficiente para a irrigação das
plantas. Ao mesmo tempo, nutriente e vegetais aquáticos em decomposição
transformam-se em um "adubo verde". O estudo sugere que, ao contrário
do que se imaginava, o uso do fogo para limpar a mata pode ter sido adotado
apenas após a chegada dos europeus, em 1492.
Tendência
Eleazar
Volpato, professor do Departamento de Engenharia Florestal da Universidade de
Brasília (UnB), diz que, apesar de parecer primitiva, a técnica incorpora
vários elementos modernos. "O que se vê hoje em dia são agriculturas
voltadas para incorporar material orgânico no solo, como o plantio direto e
agricultura de baixo carbono", enumera. Além de conservar os nutrientes da
terra, essas modalidades de plantio visam a aproveitar a biomassa e
incorporá-la no ambiente. Apesar de mais sustentáveis e produtivos, os
processos naturais são mais demorados. "Hoje em dia, tudo se analisa do
ponto de vista econômico, então, teríamos que estudar a viabilidade desses
métodos em grande escala", pondera Volpato.
Para
Ciro Rosolem, professor titular da Faculdade de Ciência Agronômica da
Universidade Estadual Paulista (Unesp) de Botucatu, antes de se discutir
métodos para a preservação da Floresta Amazônica, é necessário analisar se o
espaço deve mesmo ser preservado a todo custo. "Ninguém tem certeza se a
floresta precisa ser preservada ou como fazer isso, o que existe são
conjecturas", afirma. Rosolem, que também é membro do Conselho Científico
para Agricultura Sustentável (CCAS), defende que, com o crescimento
populacional, deve-se pensar em formas de produzir mais alimentos da melhor
forma possível. "A diferença para a época dos índios é que temos mais
gente com hábitos alimentares diferentes. Precisamos estudar qual o mínimo a
ser preservado, fazer um esforço mundial de zoneamento ecológico."
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'Rio+20 deveria propor IPCC da sustentabilidade'. O
Estado de S. Paulo - 18/04/2012
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Cientista
sugere criação de mecanismo de incentivo e revisão semelhante ao dos estudos de
clima
As
evidências científicas ainda não estão sendo incorporadas de forma efetiva nas
ações em busca do desenvolvimento sustentável, e a Rio+20 deveria trazer, em
seu documento final, um incentivo claro para isso. Essa é a opinião que será
defendida por um grupo internacional de cientistas na conferência, de acordo
com o pesquisador alemão Gisbert Glaser, do Conselho Internacional para a
Ciência (ICSU).
O
órgão, juntamente com a Academia Brasileira de Ciências e o Ministério da
Ciência e Tecnologia, realiza entre os dias 11 e 15 de junho, na PUC do Rio, o
Fórum de Ciência, Tecnologia e Inovação para o Desenvolvimento Sustentável. Na
entrevista a seguir, Glaser sugere que, para acelerar a transição para um
futuro mais sustentável, a conferência deveria apoiar um novo mecanismo de
pesquisas sobre o assunto.
Do
ponto de vista da ciência, qual é o principal problema do rascunho zero da
Rio+20?
Ele
ainda não é muito ambicioso. Não da forma que precisaria ser para que nos
próximos dez anos avancemos para um desenvolvimento sustentável. Ainda não
vemos compromissos mais fortes no documento, apesar de haver uma boa quantidade
de boas propostas, relacionadas à urgência de ações para reduzir as emissões de
gases de efeito estufa, reverter a perda de biodiversidade, parar a degradação
das florestas, reduzir o desperdício e a poluição de água, assim como ações
mais concretas para reduzir o número de pessoas vivendo em extrema pobreza,
acesso à energia e à água limpa para todos.
Muitos
pesquisadores têm declarado que falta ambiente ao documento. O senhor concorda?
De
fato, muitos países em desenvolvimento, mas também alguns países ricos, têm
dado uma ênfase maior ao desenvolvimento econômico e social no documento final.
As questões ambientais não estão fortemente refletidas. Por outro lado, o
impacto das atividades humanas sobre a natureza alcançou o nível em que
atingimos alguns dos limites do planeta. Estamos realmente em risco de
seriamente perturbar o funcionamento de alguns sistemas naturais. Na primeira
conferência no Rio, não sabíamos que isso era tão sério. Mas, 20 anos depois,
sabemos que estamos atingindo os limites do planeta e isso deveria estar claro
no documento como uma preocupação para governos, sociedade civil, empresas,
indústrias, todos.
O
ICSU diz que a Rio+20 deveria ser um marco no desenvolvimento de um novo
contrato entre ciência e sociedade. O sr. acha que a ciência ainda não está
sendo considerada nas discussões?
Acho
que ainda não o suficiente, tantos nas discussões quanto no documento que deve
resultar da conferência. Mas temos de reconhecer que, nas últimas duas décadas,
os cientistas evoluíram muito em analisar os problemas. Precisamos agora que a
ciência pense mais em soluções. Essa seria a chave para um novo contrato entre
ciência e sociedade. A comunidade científica precisa reorientar seu trabalho.
Claro que temos de continuar analisando os problemas e as consequências que
devemos ter se não agirmos urgentemente e na direção correta. Mas precisamos de
um novo esforço de pesquisas que busquem por soluções e implementação. Já
existem várias, mas não são aplicadas ou esse conhecimento nem sequer está
acessível. Acredito que um incentivo a essa busca pela comunidade científica e
tecnológica deveria estar no documento. É o que vamos propor nesta pesquisa que
vamos lançar no fórum, a Future Earth.
O
sr. pode adiantar algo sobre o conteúdo dessa pesquisa?
Precisamos
começar a olhar para os problemas de modo mais integrado. Por exemplo, para
realmente transformar as grandes metrópoles. Em vez de apenas olhar para os
problemas futuros das mudanças climáticas, é hora de lidar com as situações que
essas cidades já enfrentam e que contribuem com as emissões de gases-estufa,
com consumo dos recursos naturais, com a perda da biodiversidade. A ciência
precisa ajudar a encontrar uma atuação mais integrada para os governantes e
para quem está planejando as cidades. É o tipo de pesquisa para o qual
deveríamos nos voltar daqui pra frente.
De
que modo o sr. acha que isso deveria aparecer no documento final da Rio+20?
Nossa
proposta é que o documento deveria apoiar o estabelecimento de um mecanismo
global de facilitação para a ciência e a tecnologia para o desenvolvimento
sustentável e a economia verde, com foco em cooperações entre Norte e Sul e
entre Sul-Sul. Esse mecanismo deveria encorajar mais pesquisas e principalmente
um melhor acesso e melhor aproveitamento desse conhecimento. Outra dimensão é
em relação ao domínio da ciência para as políticas. Algo como o painel que
existe para avaliar as pesquisas de mudanças climáticas, o IPCC. Precisamos de
algo assim, que faça relatórios regulares da perspectiva do desenvolvimento
sustentável.
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Literatura. Memórias
de conflitos políticos. O
POPULAR/GO 18.04
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O
escritor Luiz Alberto de Queiroz acaba de lançar o livro Memorial de Um
Rebelde, retratando o cenário político goiano entre os anos de 1945 a 1964, quando
o Estado estava polarizado no confronto partidário entre UDN e PSD. Como fio
condutor, ele narra a biografia do político Eduardo de Paiva Resende,
ex-vereador e ex-prefeito de Cristalina. Tio pelo lado materno de Queiroz,
Resende foi uma figura controversa na cidade de origem, dono de posições
políticas contundentes, por isso foi apelidado de “Anjo Rebelde”.
O
período pré-ditadura militar brasileira entre as décadas de 40 e 60 foi um dos
mais violentos envolvendo as duas facções políticas. Segundo recorda Queiroz,
nessa época foram contabilizados diversos episódios sangrentos no meio
político, refletindo a constatação de que o coronelismo perpetuou-se em Goiás
para muito depois do “fim oficial” das figuras reais dos antigos coronéis.
Entre eles estão a perseguição a jornalistas, caso de Haroldo Gurgel,
assassinado por motivações políticas. Também nessa época foi morto, a mando de
capangas, o deputado estadual Getulino Artiaga (PSD).
Episódios
como a invasão por pistoleiros da Assembleia Legislativa, a fim de assassinar
políticos de oposição, são registrados no livro. “O mais curioso é que a mortes
não afetaram nenhum dos Ludovico ou dos Caiado, somente a jagunçada”, ironiza
Queiroz, referindo às famílias que estavam no meio da disputa pelo poder. Memorial
de Um Rebelde divide-se entre uma compilação de depoimentos e memórias colhidos
sobre o personagem lembrado, alguns fatos biográficos, referências a outros
personagens relacionados a ele e a reprodução de documentos sobre o período
retratado.
Livro:
Memorial de Um Rebelde
Autor:
Luiz Alberto de Queiroz
Editora:
Kelps
Páginas:
276
Preço:
R$ 40
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Censo Escolar 2011.
Mais de um milhão de alunos terminam ensino fundamental com atraso. FOLHA SP 18.04
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Brasil é 11º em impunidade de assassinato de
jornalistas. De
2002 a 2011, 5 mortes não foram solucionadas.
FOLHA SP 18.04
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O
Brasil é o 11º país do mundo em que os assassinatos de jornalistas mais ficam
impunes, mostra levantamento divulgado ontem pelo CPJ (Comitê para Proteção de
Jornalistas), sediado nos EUA.
De
acordo com o "Índice da Impunidade", elaborado anualmente pelo órgão,
cinco mortes de jornalistas que ocorreram entre 2002 e 2011 ainda não
resultaram em nenhuma condenação no país.
Duas
delas aconteceram no ano passado. A mais recente é a do dirigente petista e
editor do jornal "O Serrano", Edinaldo Filgueira, que recebeu seis
tiros em junho. O crime aconteceu em Serra do Mel (252 km de Natal), no Rio
Grande do Norte.
Segundo
o órgão, também não foi esclarecida a morte do apresentador de TV e radialista
Luciano Leitão Pedrosa, de Pernambuco. Ele também foi alvo de tiros em abril do
ano passado. Antes de ser morto, relatou ameaças.
O
indicador leva em conta o percentual de casos não solucionados de mortes de
jornalistas em relação à população do país. Só entram no levantamento países em
que ao menos cinco crimes não tenham gerado condenação.
O
pior país é o Iraque, onde 93 mortes no período não foram esclarecidas. Ele é
líder desde a primeira edição do índice, em 2008. Entre latino-americanos, além
do Brasil, também aparecem a Colômbia, com oito mortes impunes, e o México, com
15.
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1ª BIENAL BRASIL DO LIVRO E DA LEITURA » Diferentes realidades da palavra
os
limites das crônicas, a poesia africana e a realidade cubana inspiram os
debates e movimentam plateia atenta que busca conhecimento nas mesas e nos
seminários. CORREIO BSB 18.04
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O
cubano Senel Garcia atraiu um público interessado tanto em sua obra quanto na
situação atual de seu país
A
segunda-feira foi campo de vozes múltiplas e férteis na 1ª Bienal Brasil do
Livro e da Leitura. Os cronistas Humberto Werneck, Diana Corso e Xico Sá
divertiram a plateia ao repassar a tradição de cronistas brasileiros. Para
eles, o gênero é indefinível, o que permite classificações errôneas. “Não sei
explicar, mas sei reconhecer uma crônica. Ela tem pegada de conversa, como se o
cronista estivesse sentado ao meu lado conversando, e não no alto de um
caixotinho”, destacou Werneck, que, ao lado dos colegas, rememorou textos de
Carlos Drummond, Roberto Freire, Nelson Rodrigues, Paulo Mendes Campos e Rubem
Braga.
Voz
feminina e feminista na literatura africana, Ana Paula Tavares lançou o livro
de poesia Amargos como os frutos. “Às mulheres angolanas não é permitido um
canto só seu. Elas precisam buscar a sobrevivência, trabalhar, estudar e, no
meio da violência do cotidiano, encontrar a possibilidade da escrita”,
destacou. A autora evocou as muitas línguas tribais que caem no esquecimento e
a distância entre autores de países lusófonos. Revelou ainda a paixão por
escritoras brasileiras, como Ana Cristina Cesar, Lya Luft e Clarice Lispector.
“E não vivo sem Adélia Prado”, afirmou Ana Paula.
O
cubano Senel Garcia foi recebido por um auditório quase lotado, interessado em
sua obra e na atual realidade de seu país. Ele veio relançar o roteiro doi
filme Morango e chocolate, de 1993. Desde então, Senel passou a colecionar
prêmios e a se surpreender com a repercussão da narrativa, focada na relação
amorosa de dois homens, tendo como pano de fundo a resistência política na
ilha. “Depois de um prêmio que ganhei em Paris, em pouco tempo, percebi que não
conhecia ninguém que não houvesse lido meu livro. Andava por Havana e ouvia as
pessoas comentando”, revela. O grande mérito da obra, acredita ele, foi
provocar uma reação catártica na sociedade cubana, pendendo para a reflexão, e
não para a provocação.
Neto
de quatro analfabetos e filho de pais na mesma condição, Garcia foi o primeiro
de casa a frequentar a universidade. Menino camponês, chegou à capital sem
nunca ter ido ao cinema, restaurante e até mesmo sem ter falado ao telefone.
Durante quase duas horas, ele tratou de questões espinhosas, como a imagem de
seu país mundo afora, a interferência do estado na arte e o significado da
figura de Fidel Castro. “No interior, sua figura segue com o mesmo respeito de
antes. O que se passa com ele é o mesmo que se passa com Deus. Um dia se está
com ele; no outro, contra ele”, brincou.
Duas
gerações
Samanta
Schweblin, 34 anos, e Mempo Giardinelli, 65, estão separados por três décadas
de literatura e uma ditadura. A distância geracional guiou a conversa entre os
argentinos durante a Jornada Literária da América Hispânica. Os dois aceitaram
a provocação para delimitar o que é uma geração e quais os impasses da “nova
literatura argentina”.
Para
Mempo, é perigoso falar em “nova literatura”. “Falando assim, parece que Borges
é um velho; Cervantes, um ancião, e jovem é categoria nova. Cada geração é
produto de seu tempo.” Autor dos romances Luna caliente e Santo oficio de la
memoria, ele prefere falar em geração da democracia: “Para mim, uma geração é a
maneira de olhar para a literatura de um país com uma perspectiva etária”.
O compromisso histórico com a situação
política do país e o peso da herança dos grandes autores argentinos marcaram a
geração de Mempo. “O cânone argentino sempre foi restritivo. Nós o amávamos,
venerávamos, mas tivemos que nos separar. Tenho a impressão que a geração de
Samanta não tem o peso que tivemos.” Samanta, de fato, se sente mais livre.
“Borges e Casares foram como avós para
minha geração e isso nos permitiu começar do zero. Tem vantagens e
desvantagens”, repara ela, que lança na Bienal o livro de contos Pássaros na
boca.
Samanta
e Mempo também falaram sobre medos e processos criativos. Ele é aterrorizado
pelo temor de escrever errado, de maltratar a própria língua e produzir textos
medíocres, Samanta fica tensa ao confrontar o público. “Tenho medo disso”,
confessou. Aos 12 anos, ela sofreu um bloqueio e parou de falar. Um diagnóstico
psiquiátrico não identificou nenhum problema. “Então submergi no mundo da
escritura e o curioso é que os livros me colocam na posição de falar”, reparou.
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Gonzagão ganha homenagem em versos CORREIO BSB 18.04
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Matricó
lança livro com show
Nascido
e criado no sertão pernambucano, ao pé do rádio, o cantor Paulo Matricó não se
esquece de quando, ainda na infância, se encontrou com Luiz Gonzaga. O ídolo
faria show em prol de um político local, na pracinha da cidade de Tabira. O
garoto não resistiu e fez um cerco à porta do hotel. Conseguiu ver o autor de
Asa branca penteando os cabelos antes da apresentação e acompanhou as
brincadeiras que ele fazia com a meninada da cidade.
A
admiração virou encantamento perene. No ano de seu centenário, Gonzaga é tema
do livro Cordel Luiz lua alegria, que Matricó lança hoje, na Iª Bienal Brasil
do livro e da leitura. “Quis fazer uma homenagem ao mestre e escrevi uma
história que é, basicamente, a minha própria história. Quando penso na
infância, na necessidade de ir pra cidade grande, na luta para vencer como
artista, percebo o quanto é parecido. Só que ele chegou aonde chegou”, analisa.
Apesar
do nome, o formato não é o de cordel tradicional. A semelhança gráfica é com os
livros de bolso, com direito a xilogravuras e ilustrações modernas. O texto,
com métrica e estilo de cordel, baseia-se mais na narrativa do autor do que em
uma pesquisa formal. “Evitei ler cordéis sobre ele, há muito material do gênero
disponível”, explica. Em vez disso,
Matricó bebeu na fonte da literatura. Suas principais inspirações foram o livro
Sanfoneiro do Riacho da Brígida, de Sinval Sá, e O rei e o baião, de Bené
Fontelles.
Após o lançamento oficial, o escritor e
músico fará show na Biblioteca Nacional de Brasília, a partir das 20h.
Acompanhado por Ocelo Mendonça (celo e flauta) e Ytto Morais (percussão), ele
apresentará poemas e músicas próprios, além, é claro, de clássicos de Gonzagão.
“Este cordel será transformado em espetáculo, via edital da Funarte. Será
cantado e declamado por um quinteto de músicos. Mas ganhará uma leitura mais
operística”, avisa. (MM)
Cordel
Luiz lua alegria
Livro
de Paulo Matricó, editora Ensinamento, 104 páginas. Preço sugerido: R$ 10. Show
de lançamento hoje, às 20h, na Biblioteca Nacional. Entrada franca.
Classificação indicativa livre. Em seguida, o autor autografará o livro no
estande da editora, no pavilhão D.
Brasília
em xilogravura
Técnica
milenar que mistura entalhe em madeira e tinta para reproduzir imagens no
papel, a xilogravura é uma das expressões estéticas mais representativas do
Nordeste brasileiro (apesar de especular-se que sua origem seja chinesa). Pelas
mãos de Valdério Costa, Brasília virou tema e inspiração para a técnica. O
resultado pode ser visto em exposição no estande da Editora Ensinamento. São
oito imagens, de tamanhos entre 20cm e 50cm, que revelam a paisagem urbanística
da capital. “Comecei a desenhar e fotografar lugares e decidi passar as imagens
para a xilogravura. É interessante misturar uma arquitetura tão moderna a uma
tradição antiga. É misturar erudito e popular”, avalia o artista.
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