sábado, 7 de abril de 2012

Senhora do tempo
Diva dos palcos brasileiros, Bibi Ferreira reabre o histórico Teatro Tereza Rachel com espetáculo que flerta com trajetória grandiosa de multiartista CORREIO BSB 06.04

-

O ano de 1941 ainda está na cabeça de Bibi Ferreira. Ela, uma garota demasiadamente inebriada, nem tinha ciência do passo que daria na estreia profissional, com o espetáculo O inimigo das mulheres, de Carlo Goldoni. Nos bastidores do Teatro Serrador, via o pai, Procópio Ferreira, de mãos trêmulas, nervoso de felicidade. Em casa cheia, o público cativo de teatro não tirava os olhos da filha do maior ator cômico do Brasil. Inconsciente da devoradora expectativa, a aspirante a atriz cumpriu a função e viu os aplausos e a crítica selarem o destino dela: nascia ali o fenômeno Bibi Ferreira, que chega aos 90 anos como dama absoluta dos palcos brasileiros.

— Hoje, aqui nesta noite, está aberta oficialmente a minha filial, diria profeticamente Procópio Ferreira, em 1944, quando jovem Bibi assumia a função de empresária à frente de sua companhia teatral, com a montagem Sétimo céu.

Ser cria artística daquele que foi o ator das multidões já era em si um desafio grandioso. Bibi Ferreira, no entanto, rompeu a condição de filha de Procópio para se tornar uma artista sem limites. Intérprete nascida em um tempo em que o teatro brasileiro estava em franco movimento de transição para a modernidade, ela abraçou o ofício sem medo de percorrer o movediço terreno entre a tradição e a contemporaneidade. Não à toa, um dos espetáculos mais emblemáticos da carreira pertence à seara dos musicais políticos dos anos 1970. Ela foi a primeira Joana, da obra-prima Gota d’água, de Chico Buarque e Paulo Pontes, encenada justamente no palco do Tereza Rachel, em que sobe, amanhã, para celebrar a longevidade artística. 

— Retornar ao palco onde apresentei pela primeira vez, em 1975, o musical Gota d’água é de fato emocionante. Já faz algum tempo que estamos amadurecendo a concepção desse novo espetáculo para comemorar os meus 90 anos de idade e a reinauguração desse teatro. Nesse show, conto histórias da minha vida que jamais havia revelado e reproduzo os musicais que fiz e aqueles que eu gostaria de ter feito, adianta Bibi Ferreira.

Atualíssima
Cercada por uma orquestra de 27 músicos, regida pelo maestro Flávio Mendes, Bibi estará sob os holofotes como uma artista que atravessou a primeira década do século 21 atualíssima. O passado glorioso é apenas a matéria-prima. Quem ficar diante de Bibi Ferreira vai, sobretudo, apreciar o aqui e agora de uma voz que arrebata a plateia e a lança ao êxtase. Cantando a francesa Piaf, a portuguesa Amália Rodrigues ou compositores brasileiros (Nossos momentos, de Haroldo Barbosa e Luís Reis), ela une a capacidade invulgar de unir as interpretações de atriz e de cantora num só corpo. Ela pisa no palco ao som de Malandragem, sucesso de Cazuza na voz de Cássia Eller, e segue entre um pot-pourri de Gota d’água e temas de musicais da Broadway.

— É um sonho reabrir esse teatro com a incrível Bibi Ferreira. Ela é de uma vitalidade e de uma vivacidade admiráveis. Quero chegar aos 90 assim, projeta o jovem produtor e empresário Frederico Reder, 28 anos, responsável por reativar o Teatro Tereza Rachel (agora Theatro Net Rio), que, em 2001, virou templo evangélico.

Com temporada de dois meses, Bibi — Histórias e canções lança pontes para uma nova geração, acostumada a pautar a existência dos ídolos do palco a partir da aparição nos programas televisivos, percorrer os multicaminhos da diretora, responsável por sucessos históricos — a exemplo de Brasileiro, profissão: esperança, de Paulo Pontes, que teve as duplas Maria Bethânia & Ítalo Rossi e Clara Nunes & Paulo Gracindo revezando-se em duas temporadas distintas — e por incontáveis montagens comerciais; da atriz e da cantora, que viaja o mundo, num francês irretocável, a recriar as canções da Piaf. Quando se unem, Bibi e Piaf tocam a perfeição.

BIBI – HISTÓRIAS E CANÇÕES
Theatro Net Rio (Shopping Copacabana). De sexta a domingo, até 27 de maio. Ingressos: R$ 150 (plateia inferior) e R$ 100 (Balcão). Não recomendado para menores de 12 anos. Informações:  www.theatronetrio.com.br.

» Naturalmente democrático
  O histórico Teatro Tereza Rachel volta reformado, de nome novo (Theatro Net Rio) e com duas salas. A primeira, inaugurada por Bibi, mantém o nome da atriz e antiga proprietária. Surge ampliada de 550 lugares para 798. A outra, em construção, será batizada de Paulo Pontes (dramaturgo e autor de Gota d´água), com capacidade para 200 espectadores. O empreendimento devolveu o espaço histórico ao circuito cultural do Rio de Janeiro.

     Aberto em 14 de outubro de 1971 (sucedendo a gestão de Ruth Escobar), com o antológico show A todo vapor, de Gal Costa, o Terezão, conhecido assim pela ampla extensão ocupada no Shopping Copacabana foi palco de espetáculos históricos. Ali, lembra Frederico Reder, teve Dzis Croquetes, Gilberto Gil com o show 2222 e Gonzagão em sua retomada gloriosa, com Luiz Gonzaga volta pra curtir. A ideia da atual gestão é seguir naturalmente o caminho traçado ao longo de quatro décadas e assumir o perfil artístico diversificado e democrático, interrompido pelo período em que a casa foi arrendada por oito anos para uma igreja evangélica.

>>> 
POLÍTICA CULTURAL »   Sob o peso da burocracia.    Artistas visitam o Cine Brasília e vêm no clima desolador do local a representação simbólica da arte no DF CORREIO BSB 07.04
-
Adeilton Lima, Wellington Abreu e Mafá Nogueira reclamam das ações paliativas: "Sem maquiagem"

Na tarde de segunda-feira, o Cine Brasília, a mais antiga sala de cinema do Distrito Federal, estava de portas cerradas. O cartaz de letras móveis, usado para informar a programação, estava vazio. Apenas um funcionário tomava conta do lugar. Espécie de vigia da torre que precisa de cuidados. Mesmo fechado, o Cine Brasília recebeu a visita dos atores Mafá Nogueira, Adeilton Lima e Wellington Abreu e da reportagem do Correio.

Os ativistas culturais se reuniram para falar sobre a deterioração das políticas culturais no Distrito Federal. Aquelas que se constituem em ações nem sempre possíveis de serem vistas, apalpadas ou medidas. E as físicas, como a que obrigou o fechamento do Cine Brasília para reforma das instalações. As obras deveriam ter sido iniciadas em março. Porém, a licitação está em processo de auditoria na Novacap e ainda nem começou.

Porém, segundo o sub-secretário de Patrimônio Histórico, Artístico e Cultural do DF, José Delvinei, a reforma do cinema está garantida. “A situação do Cine Brasília está de vento em popa e deverá ser concluída até o 45º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro, em setembro”, garantiu.

Segundo os artistas, é impossível separar o gerenciamento dos espaços públicos e as políticas para cultura. “Marcamos aqui porque este lugar tem representação simbólica da cultura do Distrito Federal”, reflete Lima. Os três participaram de manifestações para reforma do cinema. Em 2009, o grupo tinha como lema “Política cultural não se faz com maquiagem” e, entre outras ações, promoveu um abraço simbólico no prédio do cinema.

O protesto dos três atores versa sobre a condução dos 13 Pontos para a Cultura do DF, plano diretor formatado e divulgado pela Secretaria de Cultura em outubro de 2010, e que contém 13 itens de ações culturais. Segundo os ativistas culturais, pouco se fez para desburocratizar os processos de obtenção de recursos, faltam empenho em ações não relacionadas ao Fundo de Apoio à Cultura (FAC) e garantias à continuidade de qualquer processo cultural na cidade.

“O FAC é ineficaz. Não existe empenho em dar continuidade às ações culturais. É a burocracia pura e simplesmente. Não duvido que a Secretaria esteja trilhando um novo caminho. Porém, o novo caminho vai dar no mesmo velho caminho, que é o da cultura burocratizada”, afirma Mafá Nogueira.

Um dos 13 itens trata da descentralização das ações culturais. Wellington Abreu, fundador da companhia de teatro Hierofante, de Ceilândia, afirma que a cidade dele e outras satélites não receberam apoio para florescimento da cultura nelas produzida. “Quando o projeto é apoiado pelo FAC, preciso comprovar o gasto de cada botão de camisa umas três vezes. O resultado artístico nunca é importante”, queixa-se o veterano dos palcos.

Gestão compartilhada
Além da reforma, o Cine Brasília precisa urgentemente de programação contínua. As duas mostras realizadas na tradicional sala, ambas propostas pelo Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB em cartaz e Lars Von Trier), se traduziram em sucesso de público e demostraram que o espaço pode ter vitalidade fora da semana do Festival de Brasília do Cinema Brasileiro.

A primeira mostra, em outubro do ano passado, teve 8.826 espectadores. A segunda atraiu cerca de 6.500 pessoas, de acordo com dados fornecidos pelo CCBB. “O número de espectadores da mostra Lars Von Trier mostrou que não é um delírio nosso se ampliarmos o cinema de 800 para 1.000 lugares. Porém, é preciso decidir se o modelo das poltronas do Cine Brasília será modernizado ou se será mantido o design de hoje. As poltronas foram tombadas com a sala e estamos estudando junto ao Iphan a possibilidade de troca ou não”, explicou José Delvinei.

Os dois eventos promovidos pelo CCBB serviram de parâmetro também a uma das propostas aventadas, no passado, para manutenção da programação no espaço: a gestão compartilhada entre o GDF e outros órgãos. “Temos recebido propostas de bancos privados. A gestão compartilhada é um mecanismo legal que pode ser viável. A parceria com a Fundação Banco do Brasil mostrou isso. Há a possibilidade de fazermos parcerias, mas terceirizar jamais”, afirma Delviney.

Além da possível ampliação do número de lugares (depende da escolha do modelo da poltrona), o projeto prevê a troca completa das instalações elétricas e hidráulicas, construção de uma rampa e de novos banheiros, para dar condições de acessibilidade a cadeirantes, e reforma das bilheterias. A famosa ampliação do prédio do Cine Brasília, contendo galeria de lojas, integrante do projeto original, feito pelo arquiteto Oscar Niemeyer, não consta no orçamento deste ano. Portanto, não faz parte das próximas mudanças no edifício.

“O anexo do Cine Brasíla traria novo conceito, com uma rotina diferente. Necessariamente envolveria a segurança pública e a mobilidade urbana”. Orçada em R$ 3,5 milhões, a reforma deverá ser concluída em até 180 dias. Segundo uma funcionária da Novacap, que não quis se identificar, a licitação para a reforma do Cine Brasília passará ainda por homologação e o fechamento de contratos com as empresas poderá ser feito na semana que vem.
>>>>> 
LITERATURA.     Flip confirma sensação da literatura lusa
A autora portuguesa Dulce Maria Cardoso virá para a 10ª edição da Feira Literária Internacional de Paraty, que acontece entre 4 e 8 de julho. Expoente da nova literatura lusitana, premiada por romances como "Campo de Sangue" (2002), ela lançará seu quinto livro, "O Retorno", no Brasil, em maio. FOLHA SP 07.04
>>>>> 
LIvro.   Com vícios e virtudes, volume tenta desvendar mito Vargas.   Livro híbrido sobre ex-presidente brasileiro mescla biografia e romance FOLHA SP 07.04
-
"Os Tempos de Getúlio Vargas", de José Carlos Mello, é um livro híbrido -e essa é a fonte de seus vícios e virtude.

Não é apenas história, ou biografia, ou memória, ou romance, mas tudo junto. É verdade que o autor desenhou fronteiras razoavelmente nítidas entre os estilos justapostos, mas esse cuidado, se orienta a leitura, reveste a obra de um esquematismo incômodo.

O livro trata de Getúlio à frente do poder central, ou seja, vai de 1930, quando ele liderou a revolução que pôs fim à Primeira República, até seu suicídio, em 1954.

A virtude do hibridismo foi ter dado ao autor a possibilidade de narrar fatos históricos densos com a leveza da crônica. Valendo-se de material bibliográfico adequado - como o "Diário" de Vargas, publicado em 1995, com registros entre 1930 e 1942 - Mello passeia pela vida do político brasileiro mais importante do século 20.

Quanto aos vícios, o mais grave deles é de estrutura. O livro começa num registro pessoal, com lembranças de suicídios que marcaram a vida do narrador quando criança. Previsivelmente, tais reminiscências preparam o terreno para a abordagem do suicídio do protagonista.

A previsibilidade, embora enfraqueça a narrativa, é uma questão menor. O problema surge um pouco adiante quando o autor, depois de se perguntar sobre as razões de o país "prantear" o líder morto, diz: "A resposta exige um recuo no tempo".

A partir do corte abrupto, na página 79, é como se um novo livro começasse a ser escrito. Saem as lembranças, entra o didatismo. A dimensão memorialista só será recuperada muito mais tarde, o que empurra a obra para uma espécie de limbo.

Outros vícios são pontuais. Atribuir pensamentos a personagens reais é sempre uma operação de risco em uma obra que se pretende de não ficção. A licença deve ser usada com parcimônia, e só quando compensar do ponto de vista narrativo. O Getúlio de Mello, no entanto, "pensa" em coisas triviais, como poder falar por telefone com a família em Nova York.

"Os Tempos de Getúlio Vargas", no entanto, não deixa de ter apelo ao leitor pouco familiarizado com sua biografia. Mello o ajuda a digerir um período fundamental da história do Brasil.

OS TEMPOS DE GETÚLIO VARGAS

AUTOR José Carlos Mello

EDITORA Topbooks

QUANTO R$ 64,90 (608 págs.)

AVALIAÇÃO regular

OSCAR PILAGALLO é jornalista e autor de "História da Imprensa Paulista" (Três Estrelas).

>>>> 
Coleção Folha revê protestos e passeatas que guiaram o Brasil.  Volume mostra "construção da democracia" através da imagem FOLHA SP 07.04
-
Grandes manifestações públicas são eventos corriqueiros em sociedades democráticas por todo o mundo.

Se as passeatas se popularizaram em períodos de maior liberdade política ao longo do século 20, essa nem sempre seria a realidade do Brasil.

Marcado por regimes autoritários, o país teria de aprender a reagir em períodos mais fechados, como a República Velha (1889-1930), e durante as ditaduras do Estado Novo (1937-1945) e a dos governos militares (1964-1985).

O 13º volume da Coleção Folha Fotos Antigas do Brasil, que chega às bancas em 15/4, reúne desde registros de operários durante a greve de 1917, em São Paulo, a de manifestações a favor e contra Getúlio Vargas (1882-1954).

Ao longo da formação da sociedade brasileira, seriam preservadas diversas fotografias de momentos históricos, que mostram a "construção da democracia" no país.

As cenas foram captadas pelas lentes de fotógrafos renomados e anônimos que, pelo pioneirismo, se transformaram em testemunhas oculares desse processo.

A coleção, de 20 volumes, reúne imagens oriundas dos principais acervos do país, como o do Instituto Moreira Salles, o do Arquivo Público do Estado de São Paulo e o da Fundação Pierre Verger.
>>>>> 
Justiça Eleitoral manda prefeito retirar “propaganda” do Facebook: Decisão é a primeira depois que o TSE vetou o Twitter durante a fase de pré-campanha. Fonte:  http://noticias.r7.com
-
Intimado pela Justiça Eleitoral a retirar de seu perfil no Facebook informações sobre sua atuação à frente da Prefeitura de Queimados, na Baixada Fluminense, o prefeito Max Lemos (PMDB) anunciou por meio de assessores que cumprirá a decisão, mas manteve conteúdo semelhante no site do município.



Pré-candidato à reeleição, o peemedebista se reuniria com advogados nesta terça-feira (3) para decidir se recorreria ou não da decisão do juiz Jansen Amadeu do Carmo Madeira que atingiu sua página na rede social.



Inicialmente, Lemos pediu mais prazo, além das 48 horas determinadas pelo magistrado, para tirar do ar o material vetado pela decisão. A promotoria Márcia Araújo Pinto, autora do pedido acolhido pelo Judiciário, afirmou que vai checar a home page da prefeitura para verificar se também ali há propaganda eleitoral antecipada na internet.



A decisão foi a primeira posterior à determinação do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) que restringiu o uso do Twitter por pré-candidatos antes de 5 de julho, data em que começa oficialmente a campanha eleitoral.



O juiz Carmo Madeira atendeu a um pedido da promotora, da 138ª Promotoria de Justiça Eleitoral. Ela considerou que o conteúdo do perfil do prefeito no Facebook constituía propaganda eleitoral antecipada.



O magistrado determinou que Lemos retire do seu perfil na rede social comentários e notícias sobre sua administração e proibiu que volte a veiculá-los. A subsecretária de Comunicação de Queimados, Audrey Andrade, ressaltou que as postagens do prefeito na rede social “não são de hoje” e ocorrem “ao longo do ano”. Não teriam, portanto, segundo ela, caráter eleitoral.



Site oficial



A página de Lemos no Facebook, com 4.990 amigos, mantinha referências a iniciativas da administração municipal, escritas de maneira coloquial, com jeito de conversa. Havia até um post, com foto de Lemos, sobre a “entrega de mais 500 apartamentos no condomínio Valdariosa, com os deputados Rafael Picciani e Zaqueu Teixeira”, assinado pelo vereador Joilde Pirikito. Em comunicado no site, o prefeito afirmou sua disposição de cumprir a decisão.



“Como todos sabem, sou obediente à lei, à Justiça e tenho profundo respeito ao trabalho do Ministério Público. Por isso, como ainda há muitas dúvidas e interpretações diversas a respeito da decisão do TSE sobre uso das redes sociais em ano eleitoral, estarei, por medida de precaução, interrompendo temporariamente meus posts aqui no FB [Facebook] e no Twitter. Sei que esse tem sido um canal importante para a população falar comigo em tempo real, me alertar sobre problemas e eu resolvê-los com mais rapidez. Tenho fé que isso será por pouco tempo. Afinal, o mundo mudou. A forma de se comunicar também! Abraços a todos. Max”, escreveu o prefeito em sua página.



Para a promotora, no entanto, mesmo que o prefeito já fizesse as postagens anteriormente, as coisas mudam em ano eleitoral.



— Temos de preservar a igualdade das eleições. Os outros pretensos candidatos estão proibidos de fazer propaganda. A regra vale para todos.



Ela contou que agiu a partir de denúncia encaminhada à Ouvidoria do TRE (Tribunal Regional Eleitoral) e esclareceu que a decisão atinge apenas o perfil do prefeito no Facebook.



— Confesso que não vi a página da prefeitura.



A punição para descumprimento da decisão é pagamento de multa.

>>> 

Nenhum comentário: