terça-feira, 24 de janeiro de 2012


Poética, 108 sul
Livro retrata com delicadeza a maneira como moradores que vieram para a capital na época da inauguração ocuparam os apartamentos da primeira quadra construída no Plano Piloto CORREIO 24.01

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APTO
De Leonardo Wen. Editora Tempo d’Imagem, 156 páginas. O livro será distribuído gratuitamente no Fotoclube f/508 (SCLN 413, Bloco D, Sala 113)
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A curiosidade levou o fotógrafo Leonardo Wen a explorar um tempo que não viveu e uma intimidade reservada a poucos. Graças ao Prêmio Marc Ferrez da Funarte, Wen resolveu tocar um projeto há muito acalentado: penetrar nos primeiros apartamentos residenciais construídos em Brasília, cuja configuração ainda guarda a originalidade da época da inauguração. O ensaio produzido entre julho e setembro de 2010, na SQS 108, rendeu as 40 imagens de APTO, além da satisfação da curiosidade de conferir como vivem hoje os habitantes das superquadras. “Sempre tive vontade de ver como as pessoas ocupam esses espaços feitos direto da proposta modernista, que são espaços planejados de forma igual para todo tipo de gente”, explica o fotógrafo.

A 108 Sul foi a primeira quadra a ficar pronta na história do Plano Piloto. Com 11 blocos, todos sobre pilotis e organização fielmente ancorada nas propostas urbanísticas de Lucio Costa, a superquadra é até hoje considerada modelo. São, no total, 456 apartamentos, mas Wen elencou diversos critérios de seleção antes de bater na porta dos moradores. Procurou os mais antigos para depois conferir o quanto ainda havia de original no imóvel. A ideia era retratar como se deu a ocupação e humanização das estruturas ao longo do tempo sem a máscara de reformas.

Wen queria checar como se deu a apropriação dos espaços por parte dos moradores. Encontrou imagens preciosas. “É um tema difícil de tratar e não pelo acesso, isso foi fácil, mas para não cair numa de fazer foto da casa da tia”, diz. “A priori as imagens não têm nenhum conflito, não têm uma coisa que chame a atenção. Queria tentar descobrir a poética disso.” Wen recorreu então a Luis Humberto, especialista em voltar as lentes para a intimidade doméstica com poesia e delicadeza. As conversas com o fotógrafo foram completadas com um texto no qual Luis Humberto fala em “invasão consentida” para descrever a apropriação da intimidade alheia na pesquisa de Wen.

Plantas históricas
Há poucas pessoas nas fotografias. Apesar da confessa vontade de narrar uma apropriação humana de uma arquitetura moderna e austera, o fotógrafo preferiu colocar em evidência o ambiente e os objetos que caracterizam seus donos para, com isso, insinuar uma narrativa. “Tentei trazer as pessoas nos objetos. Meu medo ao editar era que ficasse um conjunto vazio, silencioso, a intimidade foi um jeito de trazer mais calor humano.” Vez ou outra, uma figura humana entra em cena, mas nunca em primeiro plano ou como elemento principal da imagem.

Wen evitou fazer a fotografia documental e privilegiou um ponto de vista muito pessoal na construção dos quadros. “Queria humanizar por meio dos objetos.” Dois depoimentos de moradores completam o livro, editado em capa dura com projeto gráfico cuidadoso. Uma série de 10 imagens selecionadas do banco do Arquivo Público e plantas dos apartamentos da 108 completam a edição. Recorrer ao passado funcionou como suporte para introduzir a estética do ensaio.

A questão modernista que fascina Wen não está muito presente quando a lente se depara com os interiores. A arquitetura em si fica de fora e a presença humana se impõe. Muitos planos são abertos, mas nada se vê efetivamente de amplo. Ao contrário, o olho busca os detalhes, os cantos, os quadros numa parede, os porta-retratos em uma mesa, o ímã de geladeira, a almofada sobre o sofá. O formato pequeno do livro contribui para cativar o olhar do observador e direcioná-lo para as miudezas. É um mapa amoroso e silencioso o que APTO propõe, um registro de ocupação cujos personagens ainda se confundem com aqueles recebidos pela cidade nos tempos da inauguração.

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1 - Dos 456 apartamentos que compõem a 108 Sul, Leonardo Wen visitou 28 dos mais preservados em relação à planta original

2 - Wen evitou fazer a fotografia documental e  privilegiar um ponto de vista muito pessoal na construção dos quadros

3/4 - Detalhes poéticos no ensaio estético de Leonardo Wen que resultou no livro APTO

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Literatura
Ver para crer
Em São Tomé na América, Alexandre Raposo reescreve mito luso-brasileiro com maestria O POPULAR 24.01
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Alexandre Raposo: novo romance reelabora acontecimentos de natureza lendária


Um dos críticos literários mais proeminentes do século 20, o canadense Northrop Frye defendia que a Bíblia, com todo o seu cortejo imagético, é a influência mais decisiva sobre a literatura ocidental. A íntima relação entre o livro sagrado da cristandade e a poética literária parece ter sido também o caminho adotado pelo não menos proeminente crítico norte-americano Harold Bloom. A desenvoltura com que ele transita entre personagens bíblicas e suas representações literárias é realmente impressionante.

Em O Livro de Jesus e Javé, Os Nomes Divinos, o teórico da angústia da influência apresenta a divindade hebraica, Javé, ou Jeová, como um autêntico destruidor de torres com a intenção de afirmar o seu poder, sendo o caso mais célebre o da Torre de Babel. Se for levado em conta que em Jesus e Javé... Harold Bloom vê no Alá do islamismo a ressurreição cultural do Jeová hebreu, a ideia ganha foros de modernidade, ainda que alegórica, com o fundamentalismo que desembocou no 11 de Setembro, quando da explosão das torres gêmeas nos Estados Unidos da América.

No entanto, o jogo literário se dá exatamente na confluência entre aquilo que foi e aquilo que poderia ter sido, conforme aponta Aristóteles em sua Arte Poética. No universo literário, que prefigura o escritor como um demiurgo a construir e a reconstruir mundos, uma torre pode transformar-se em uma biblioteca com um toque de realismo mágico, onde livros importantes e outros nem tanto se dispõem de maneira simétrica, conferindo ao eventual leitor todo um mundo infinito de fábulas, mediado pela linguagem única e universal do imaginário, numa autêntica antibabel.

Foi uma biblioteca assim incrível que o escritor carioca Alexandre Raposo concebeu, para dela retirar três obras a serem adaptadas para o grande público, numa trilogia instigante. Com o lançamento de São Tomé na América, no apagar das luzes de 2011, completa-se a tríade formada pelos romances Inca e Memórias de Um Diabo de Garrafa, que foram agora relançados em um pacote único pela Editora Espaço & Tempo, braço literário da Garamond, a nova casa publicadora de Raposo, que batizou os romances como pertencentes à coleção A Torre do Tempo, numa referência à biblioteca mágica por ele concebida na fonte inesgotável do processo de criação de um escritor.

Engenho

A propósito, o recurso de que Raposo lança mão é engenhoso. Em Como Falar dos Livros Que Não Lemos?, Pierre Bayard evoca o bisonho personagem Strumm, do romance O Homem Sem Qualidades, de Robert Musil, que pretende oferecer ao seu soberano uma ideia original. Para tanto visita uma biblioteca, com o projeto de ler um livro por dia para logo tornar-se um intelectual. Após percorrer com o bibliotecário um longo trecho e contabilizar 700 mil volumes, ele pergunta o total de obras que compõe aquela magnífica torre de livros.

À resposta de que ela é formada por 3 milhões de exemplares, Strumm calcula com lápis e papel que seriam necessários 10 mil anos para completar a leitura do acervo, dentro da expectativa otimista de ler um livro por dia. Bayard reflexiona, pois, que selecionar um livro é estabelecer o gesto involuntário de fechamento de todos os outros livros preteridos. Assim, a biblioteca sobrenatural em formato de torre de que Alexandre Raposo pinça três volumes romanescos para adaptá-los, por assim dizer, guarda uma curiosa e relativa correspondência com o bibliotecário de Musil, numa remissão metafórica ao repositório da cultura universal.

Incidente pentecostal

Os caminhos percorridos pelos apóstolos de Jesus Cristo em suas pregações sempre despertaram a curiosidade de estudiosos em geral, seja para a reconstituição de percursos históricos, seja para a consideração de lendas que se formaram em torno dessas personagens místicas. Em Compostela, refaz-se o caminho percorrido por São Tiago, prática que teria o dom de promover uma renovação espiritual na vida do peregrino.

Mas há um caminho apostólico, ou antes, uma lenda associada a uma peregrinação apostólica inusitada, que é associada à presença no Brasil do apóstolo São Tomé, o protótipo cristão da dúvida que de vez em quando embala a consciência religiosa. Sérgio Buarque de Holanda, em Visão do Paraíso, refere-se a apontamentos lendários e a possíveis evidências da estada de São Tomé em terras brasileiras.

Em São Tomé na América, Alexandre Raposo reescreve este mito luso-brasileiro com mestria. A exemplo do que já fizera em Memórias de Um Diabo de Garrafa, o autor reelabora em termos literários um acontecimento de natureza lendária, numa variante da proposição aristotélica sobre a relação entre a história e a literatura em seus escritos sobre a poética.

Assim, o que poderia ter sido se torna um tecido narrativo, uma produção literária em que a verossimilhança proporciona ao leitor o prazer do texto a que Michel Foucault e os teóricos da estética da recepção faziam alusão. Para a surpresa de quem lê, em São Tomé na América é apresentada a versão de que realmente quem esteve não só no Brasil, mas também na América espanhola, em uma involuntária missão apostólica, não foi propriamente a personagem que teve de tocar as chagas de Cristo para certificar-se de sua ressurreição, mas sim um improvisado discípulo deste representante do colégio apostólico.

Polícrates de Naxos é um jovem comerciante, herdeiro dos negócios de seu pai, que é amigo de alguém que priva da intimidade dos apóstolos de Jesus Cristo. Levado a participar de uma reunião que imaginava festiva, o jovem Naxos vai parar em um salão onde os herdeiros da mensagem de Jesus se reúnem para decidir quais as futuras ações que norteariam a religião nascente. Num estranho fenômeno para ele, que imagina estar envolvido em algum acontecimento atmosférico bizarro, como um forte trovão em um dia ensolarado, Naxos observa um relâmpago diferente, que paira sobre o ambiente e se distribui entre os 12 apóstolos do fundador do cristianismo.

Muito próximo a Tomé, com quem iniciara um diálogo irônico e informal sobre as intermináveis discussões dos demais apóstolos, Polícrates de Naxos é contemplado com uma pequena fagulha da língua de fogo, que se dividira em duas ao aproximar-se de Tomé, como que a hesitar sobre quem deveria incidir com mais veemência. O episódio bíblico parodiado por Raposo está descrito no livro bíblico intitulado Atos dos Apóstolos.

Após refazer-se do susto, o jovem Naxos perceberá uma extraordinária mudança em sua vida. De forma sobrenatural, ele passa a comunicar-se em qualquer língua com a mesma desenvoltura, entendendo e fazendo-se entender em qualquer idioma. Preparando-se para assumir a frota naval do pai, em uma determinada viagem Polícrates e seus marujos são apanhados por uma tempestade violenta que os transporta para além das águas navegáveis conhecidas à época. Mais de cem dias em alto-mar, navegando à deriva, e a desmantelada frota vai parar em uma costa diferente de tudo que conhecia.

Os habitantes que ali encontraram vestiam-se de maneira inusitada e comportavam-se de forma bem diferente do que aqueles navegantes estavam habituados. Em termos literários, é apresentado o encontro entre europeus e índios brasileiros muito antes daquele que seria registrado por Pero Vaz de Caminha, quando Pedro Álvares Cabral trava o primeiro contato com os nativos do que viria a ser o Brasil.

Naquele inesperado encontro, o longo esforço que os jesuítas fariam mais tarde para aprender a língua indígena foi suprido pelo dom poliglota do pentecostes a que Polícrates Naxos ficara involuntariamente exposto. No afã de saldar uma dívida que sentia possuir com o apóstolo São Tomé, por haver tomado uma fração do fogo divino destinado ao santo cristão, Naxos se investe da condição de propagador daquela religião que se lhe tornara mais familiar ainda pelo envolvimento de sua esposa com a doutrina cristã.

Dublê de pregador cristão e divindade pagã, Naxos guarda alguma semelhança com o Prometeu de Ésquilo, já que o fogo divino do pentecostes permite-lhe levar o fogo da divindade judaico-cristã aos mais distantes rincões da América espanhola e portuguesa. O improvisado apóstolo vai desincumbir-se de sua gigantesca tarefa envolvendo-se em aventuras as mais diversas, nas quais figurarão elementos sobrenaturais que darão à narrativa um fundo de realismo mágico comum à literatura hispano-americana. Tudo, claro, com a fina ironia que perpassa os textos raposianos em Inca e Memórias de Um Diabo de Garrafa.

Em No País do Presente – Ficção Brasileira no Início do Século XXI, o crítico e escritor Flávio Carneiro define os dois primeiros romances de Alexandre Raposo como obras caracterizadas por um enredo incomum e personagens marcantes. Embora a cadência narrativa de São Tomé na América esteja mais leve que nos dois primeiros romances, apontando uma possível maior aclimatação do autor a todo o rigor da longa cadeia que envolve a produção de uma obra literária, as mesmas palavras do ensaísta goiano podem e devem ser aplicadas na definição deste terceiro e inédito volume que compõe a trilogia raposiana. Com esta maior leveza autoral, ganha o leitor, ganha a literatura.


Gismair Martins é professor e doutorando em literatura pela UFG


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CARLOS HEITOR CONY
Poetas e poesias FOLHA 24.10

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RIO DE JANEIRO - Não lembro qual foi o poeta que se recusou a fazer um romance porque jamais escreveria esta frase: "A marquesa saiu às quatro horas". Era um fun damentalista em matéria de literatura. De minha parte, há mais de 60 anos que quase todos os dias escrevo que a marquesa ou a condessa, se não saiu às quatro horas, saiu às quatro e meia. E daí?

Respeito os poetas e suas poesias, um respeito religioso. O pai fazia

poesias, eu o respeitava, até o dia em que encontrei em sua escrivaninha, na redação do velho "Jornal do Brasil", um verso atroz: "sequiosa do sabor daquela fruta". Numa fria madrugada, ele vinha de um baile e passou pela casa da amada, viu na calçada os restos de uma laranja -estava armada a cena daquele crime.

Era jornalista, naquele tempo todos os jornalistas tinham dois sonhos comuns: ter um sítio em Jacarepaguá para criar galinhas e fazer um soneto imortal. Galinhas ele chegou a criar, mas em Lins de Vasconcelos. Poesia, depois de minha espinafração, creio que nunca mais tentou.

Na Bahia, numa longa vigília com Vinicius de Moraes, em que ele falava mal do Braguinha por causa da letra que pusera no "Carinhoso", de Pixinguinha, eu citei o próprio Vinicius, "pois há menos peixinhos a nadar no mar do que os beijinhos que eu darei na tua boca".

Outro dia li um poema do grande Drummond de Andrade, parece que ele estava com 17 anos e mandou para um jornal em Nova Friburgo, onde estudava, um texto em que dizia: "Enquanto a lua, a casta melancia dos poetas, muito pálida e muito redonda..."

Tanto Vinicius como Drummond tinham o direito de falar nos peixinhos e xingar a lua como casta melancia. Podiam escrever que a marquesa saiu ou não saiu às quatro horas. Seriam, como são, os grandes poetas que foram.

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Governo quer construir 400 praças culturais até dezembro Fonte: Agência Brasil  22/01

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O governo federal vai executar até dezembro uma série de projetos na área cultural. O ministro interino da Cultura, Vítor Ortiz, disse que o principal deles é construir pelo menos 400 praças culturais em Brasília e no restante do país, além de estimular a leitura, ampliar os investimentos em artes visuais, dança, teatro, música e melhorias na infraestrutura das casas de espetáculos.

No primeiro semestre deste ano, será lançado o programa do Livro Popular. A proposta é pôr em prática medidas que levem ao barateamento do preço do livro para que fique em torno de R$ 10. Na prática, o projeto deverá envolver bibliotecas, editoras e parcerias dos governos federal e estadual. O texto ainda está em elaboração pelo Ministério da Cultura, mas até o final deste mês segue para o Palácio do Planalto.

O mesmo tempo, serão lançados programas de incentivos à leitura. “Queremos mostrar os aspectos positivos da leitura a todos os segmentos da sociedade. Aí será unido o gosto pela leitura e o bom preço dos livros”, disse o ministro interino.

A determinação de ampliar o prazer cultural inclui a construção de 400 praças de esportes e cultura em todo o país. O projeto começou em 2011, mas este ano foi ampliado. O objetivo é que esses locais sirvam de incentivo para as crianças, adolescentes e jovens em comunidades carentes.

“Estamos planejando um ano de muitas ações, executando alguns projetos que estão em curso e outros que serão lançados ao longo do ano. A orientação é para trabalhar e estimular a valorização do que chamamos de economia criativa que envolve a compreensão de que aplicar em cultura é gerar emprego e movimentar o setor econômico do país”, destacou Ortiz.

Com a determinação de mudar a mentalidade em relação à cultura, o ministério prepara o programa Economia Criativa. Nele, os investidores terão informações sobre como aplicar em cultura pode gerar lucros e valorizar o potencial da economia brasileira. “É importante esclarecer e mostrar como o processo funciona. É nisso que estamos trabalhando”, disse.

Em parceria com os estados, o governo decidiu apoiar a construção e a reforma de teatros. Os investimentos iniciais são para a construção do Teatro da Orquestra Sinfônica de Porto Alegre (Ospa), no Rio Grande do Sul, e das restaurações dos prédios do Teatro de Natal, no Rio Grande do Norte, e do Teatro Brasileiro da Comédia, em São Paulo.

Os projetos organizados pela Fundação Nacional de Artes (Funarte), a ampliação de pontos culturais inseridos no Plano Nacional de Cultura – que reúne 53 metas que devem ser executadas até 2020 – e a divulgação de editais para a implementação de trabalhos de artes visuais, teatro, música, fotografia e dança também estão na relação das prioridades do governo até o final deste ano.

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