quinta-feira, 21 de junho de 2012
Corte Especial homenageia
ministro Humberto Gomes de Barros. www.stj.jus.br
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Gratificação para servidores da
ciência e tecnologia não é devida a inativos.
www.stf.jus.br
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Participação Popular
Sociedade pode opinar sobre Lei de Diretrizes
Orçamentárias para 2013. Em iniciativa
inédita, a Comissão Mista de Orçamento criou um espaço virtual no portal
e-Democracia para que o cidadão participe de debates sobre a Lei de Diretrizes
Orçamentárias do próximo ano. É possível acessar fóruns de discussão e dar
opinião em enquetes sobre as prioridades de investimento do Governo.. www.camara.gov.br
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Corrupção
STF diz que julgamento do mensalão será técnico e
terminará em agosto. CORREIO BSB 20.06
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Transferência de renda muda vida de família
(01/06/2012 - 19:13)
Na tarde dessa quinta-feira (31), Luciana Leão,
coordenadora do Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) de São
Sebastião, recebeu a visita de Irailde, que trouxe uma boa notícia: "Eu
vim devolver meu cartão do Bolsa Família, porque minha família não precisa mais
da ajuda".
Irailde Fonseca é casada e mãe de dois filhos, um
de 5 anos e outro de 12. Quando começou a receber a transferência de renda, ela
e o esposo estavam desempregados e vivendo na casa de familiares. Durante o
período em que recebeu o Bolsa Família, a vida deu inúmeras voltas: ela arrumou
emprego, o filho adoeceu, Irailde saiu do trabalho, o marido perdeu o emprego e
ela acabou voltando a trabalhar. Nesse período o marido começou a estudar,
prestou vestibular e a incentivou a fazer também. A partir daí, ela fez o ENEM,
se inscreveu no PROUNI e conquistou uma bolsa. Atualmente ela e o marido cursam
o 5º semestre de Serviço Social.
Irailde conta que a situação melhorou, e que agora
sua família não necessita mais do Bolsa Família. O marido passou em concurso
público da Secretaria de Saúde do DF e tomou posse nessa sexta-feira (01). Ela
é copeira, e com a renda dos dois é possível manter a casa, os filhos e pagar
parte da faculdade. “O benefício nos ajudou muito, sem ele poderíamos ter
passado fome. Acredito que outras famílias são capazes de superar as
dificuldades, como nossa família superou. Eu continuo batalhando, também quero
passar em um concurso, é importante investir nos estudos e não se acomodar”,
completou.
A transferência de renda, por intermédio do DF SEM
MISÉRIA e do Bolsa Família, é uma maneira de garantir o direito à alimentação,
à educação e à saúde. O dinheiro pode ser usado para comprar alimentos ou para
qualquer outra despesa importante para o desenvolvimento da família.
Pesquisa realizada pelo Instituto Brasileiro de
Análise Social e Econômicas (Ibase) demonstrou que 87% dos beneficiários gastam
o dinheiro do benefício, principalmente, com alimentação. Além disso, a
pesquisa apontou que 46% utilizam o recurso para aquisição de material escolar,
37% vestuário e 22% em remédios.
Famílias beneficiárias do Bolsa Família devem
cumprir as condicionalidades do programa. Os pais ou responsáveis pelas
crianças menores de sete anos devem: matricular as crianças e adolescentes de 6
a 17 anos na escola; garantir a frequência escolar de pelo menos 85% das aulas
para as crianças e adolescentes de 6 a 15 anos e de 75% para os jovens de 16 e
17 anos.
Em relação à saúde, os pais ou responsáveis pelas
crianças menores de sete anos devem levar as crianças para tomar as vacinas
recomendadas, pesar, medir e fazer exames frequentemente, garantindo a saúde da
criança na primeira infância.
As gestantes e mães que amamentam devem se
comprometer a realizar pré-natal e ir às consultas na unidade de saúde, manter
o acompanhamento da saúde da mãe e do bebê após o parto, além de participar das
atividades educativas promovidas pelas equipes de saúde sobre aleitamento e
alimentação saudável.
Luciana Leão contou que o momento foi muito
gratificante para os profissionais do CRAS de São Sebastião. “A atitude da Dona
Irailde foi um marco na minha carreira e na de todos os profissionais do CRAS,
porque nosso cotidiano e é repleto de situações complexas que algumas vezes
extrapolam nossa capacidade de ação. Desejo ver muitas outras Iranildes tomarem
uma atitude dessas em condições semelhantes e para isso tenho uma equipe
maravilhosa que está disposta a junto comigo ver e participar de outros
momentos como o que vivemos ontem", disse.
Para a coordenadora do CRAS, “Esse ato de cidadania
e ética que a antiga beneficiária teve, demonstra o quanto é possível alcançar
o objetivo principal do Programa Bolsa Família que é a promoção social e cidadã
de uma família e que é tão erroneamente julgado como esmola ou como forma de
acomodar o povo em uma condição de dependência” completou.
Para melhor acompanhamento das famílias do
Programa, os Centros de Referência da Assistência Social (CRAS) oferecem
serviços de orientação e apoio às famílias. Qualquer mudança nas condições de
vida da família deve ser informada para atualização do cadastro. As famílias devem
atualizar o cadastro, pelo menos, a cada dois anos, mesmo que não tenha havido
qualquer alteração nas informações dos beneficiários.
http://www.sedest.df.gov.br
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Criminalidade na capital
Presidente
do Conselho Comunitário da Asa Sul. ANA
GIRAO JORNAL DE BRASÍLIA 19/06
-
> Preocupa-nos, sem dúvida, a alta criminalidade
no DF,
> a falta de visão de futuro com relação às
nossas
> crianças, entregues como estão hoje à escola
do crime
> e à incerteza do amanhã. Não menos nos
inquietam notícias
> na imprensa sobre controles velados na vida de
pessoas
> públicas, como forma de coação moral ou
psicológica. E
> agora deveria nos preocupar também uma outra
forma de
> controle da sociedade: a da comunidade civil
organizada.
> A mais elevada forma de política urbana é
aquela que
> nasce do seio da comunidade de cidadãos,
direta e
> autenticamente, sem intromissão de governos,
máquinas
> partidárias, e interesses de um patronado,
buscando usar a
> comunidade como massa de manobra. No caso de
Brasília,
> avizinha-se o aparelhamento político da
própria comunidade,
> do movimento espontâneo de
Associações/Conselhos
> Comunitárias, que tem o dever de defender os
> interesses locais e não o da máquina partidária.
> Essa é uma forma preocupante, terminativa, de
corrupção:
> os próprios setores da sociedade civil
representativos
> diretamente da população de moradores são
> assediados por membros do poder público, que
no uso de
> seus cargos, propõem apoio e votos de
correligionários a
> pessoas que lhe poderão ser úteis no propósito
de “calar a
> voz de quem lhes incomodam”. Não pior, os que
se deixam
> seduzir e aceitam o assédio para atingir seus
objetivos,
> tão-somente, personalistas, não importando se
serão reféns
> desses votos perdendo, assim, aquilo que mais
se espera
> deles: autonomia e independência.
> Ao apadrinharem, indecorosamente, candidaturas
nas
> organizações às quais deveriam servir, esses
assediadores
> saem da dignidade de seus cargos, passando a
agir no
> sentido de se servirem delas. Agem de forma
enviesada,
> apoiando "os que o apóiam", embora
não sejam nem eleitos,
> mas indicados pelo mandatário local, e
"desapoiando os
> que não os apóiam", como se fossem chefes
políticos locais,
> coronéis de currais eleitorais.
> Qualquer membro de qualquer governo que seja,
> deverá apenas servir, eleito por esse ou
aquele partido:
> depois que ocupa o cargo público deve, acima
das vestes
> partidárias, cumprir seu papel de idôneo
administrador
> público. A partir do momento em que declara
apoio ou o
> faz, sub-repticiamente, interferindo no
processo de representação
> comunitária - que o fiscaliza, que examina
seus
> atos de forma independente, fiel somente aos
interesses dos
> moradores que representa, de uma população
civil que tem
> suas mãos limpas quanto aos atos de dirigentes
dessas
> instituições, perde completamente a idoneidade
e se revela,
> eventualmente, despido da probidade e do
decoro público.
> Temos a certeza de que não só a maioria da
população
> da Asa Sul, mas a de todo o DF, repudia essa
prática nefasta,
> as inaceitáveis pressões que membros da
máquina pública
> local estão a fazer para indicar, interferir,
mandar no
> processo de escolha de representantes de
organizações da
> comunidade civil.
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As recomendações da Rio+20
Blog: www.luisnassif.com.br 20/06
-
Pelo modelo adotado na Rio+20, na semana passada
houve uma série de seminários preparatórios, visando selecionar recomendações
aos chefes de Estado.
Coordenei o grupo “Recomendações do Desenvolvimento
Sustentável como uma Resposta às Crises Econômicas e Financeiras.
***
A primeira recomendação do grupo foi selecionada a
partir de votações pela Internet.
Venceu a proposta: promover reformas fiscais que
incentivem a proteção ambiental e beneficiar os pobres.
A segunda recomendação surgiu de votação do próprio
plenário – cerca de mil pessoas com aparelhos de votação online. Foi escolhida
a recomendação: criar imposto sobre transações financeiras internacionais, visando
contribuir para um Fundo Verde, responsável pela promoção de empregos decentes
e tecnologias limpas.
***
A terceira recomendação surgiu das discussões dos
dez especialistas – cada qual de um país do globo -, ao longo de duas horas e
meia de debates.
Propôs a adoção, por todo o mundo, de objetivos
compartilhados de desenvolvimento sustentável, a serem adotados por empresas,
sociedade civil e poderes públicos.
As metas incluirão métricas inovadoras, divulgação
pública, conscientização pública, educação em todos os níveis e resolução de
problemas do nível local ao global, poara mapear os caminhos necessários para
alcançar os objetivos em cinco áreas críticas:
1.
Capacitar todos os países do mundo para garantir que sejam atendidas as
necessidades básicas de saúde, água potável, saneamento e vida digna a todos os
indivíduos;
2.
sistema de energia sustentável para o desenvolvimento;
3.
abastecimento alimentar sustentável local e globalmente;
4.
ambientes urbanos sustentáveis, incluindo iniciativas em sistemas de
água, esgoto e infraestrutura inteligente;
5. e
indústria sustentável, comprometida a limpar os resíduos produzidos por sua
atividade.
Segundo a recomendação, esses objetivos de
desenvolvimento sustentável serão perseguidos através de um conjunto comum de
princípios e métodos a serem aplicados para todos, incluindo impostos, o que
abre uma possibilidade muito forte para orientar a economia para a direção
certa. Sugere também uma reforma financeira com financiamento inovador para o
desenvolvimento verde e para o aprimoramento das tecnologias sustentáveis em
geral.
***
Entre os debatedores, houve um consenso amplo em
torno da importância de novos indicadores para medir a sustentabilidade, tanto
para orientar consumidores como para orientar governantes.
***
Hoje em dia, há muita confusão de conceitos e
formas de medição.
Por exemplo, o carro elétrico é visto como não
poluente. Mas a energia que o alimenta pode provir de fonte poluente – tudo
depende da matriz energética.
Outra discussão, sobre o etanol. Depois de
produzido, é energia limpa. E no preparo, o que se gasta em combustível dos
tratores, em insumos ou em queimadas?
Até a energia hidrelétrica tem sido alvo dessas
contas. É a energia mais limpa que se produz, renovável, mas quando se encobre
florestas, há a produção de gás metano, poluente. Qual a soma final?
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Daí a importância da criação e padronização de
novos indicadores.
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Brasil acumula 36 prêmios em 4
dias de festival em Cannes
Edição deste ano, que vai até sábado, é mais
difícil porque ampliou leque de concorrentes, afirma jurado brasileiro. FOLHA
SP 20.06
Com novas categorias de prêmios, como publicidade
em tablets, empresas como Google passam a concorrer
-
O Brasil conquistou mais 23 Leões ontem durante o
Festival Internacional de Criatividade de Cannes, totalizando 36 premiações.
O desempenho até o momento, com o anúncio dos
ganhadores de 7 das 14 categorias, é similar ao do ano passado. Em Outdoor, por
exemplo, o país conquistou o mesmo número de Leões de 2011, mas desta vez com
quatro ouros. No ano passado, foram apenas prata e bronze.
Mas, em relação ao número de inscrições, que
bateram recorde neste ano, com crescimento de 29%, o desempenho do Brasil está,
por ora, abaixo do de 2011, embora se mantenha em nível elevado.
"Está mais difícil ganhar Leão neste
ano", diz Mario D'Andrea, sócio da Fischer & Friends e jurado da
categoria mais cobiçada de Cannes, a Titanium&Integrated.
A dificuldade, afirma, não tem a ver com a
qualidade da propaganda brasileira, mas com uma mudança nesta edição do
tradicional festival de publicidade, que traz novas categorias de prêmios, como
Mobile (publicidade no celular ou em tablets) e Design.
"Estou concorrendo com o Google", diz.
"Empresas de tecnologia pura ou de design inscreveram trabalhos."
Entre os leões vencidos pelo Brasil em Mobile, por
exemplo, está um de bronze da TV Globo, pelo aplicativo "Medida
Certa".
O app, que contabilizou 320 mil downloads,
acompanhava quadro do "Fantástico" no qual os apresentadores
compartilhavam com o público seus programas de emagrecimento.
RECORDE
Com maior abrangência, o festival chegou ao recorde
de 34.301 trabalhos inscritos, ante cerca de 28 mil em 2011. O Brasil foi o
segundo país que mais inscreveu peças (3.419), atrás dos EUA (5.058).
Dos europeus, reflexo da crise, só Alemanha e
Inglaterra compareceram com volume expressivo de trabalhos.
"Quase não se veem trabalhos da França e de
Portugal. Mas a América Latina está aqui em peso", diz D'Andrea.
Para Hugo Rodrigues, diretor de criação da
Publicis, o Brasil está bem representado e tem bom desempenho, mas o que deve
mudar é o nome das vencedoras. Agências que lideraram em número de inscrições
ainda não se destacaram na premiação.
Até o momento, a agência que teve o melhor
desempenho foi a Ogilvy, que levou 9 dos 36 Leões vencidos pelo Brasil até
ontem, sendo três de ouro (dois na categoria Promo e um em Outdoor).
O festival, iniciado no domingo, acaba no sábado
-as categorias mais cobiçadas ficam para os últimos dias.
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