sexta-feira, 22 de junho de 2012


Pão de Açúcar anuncia compra de 15 toneladas de arroz do MST
Durante debate sobre segurança e soberania alimentar, grupo anuncia acordo com cooperativa no Rio Grande do Sul para abastecer centro-oeste .  www.reporterbrasil.org.br
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Índios Marãiwatsédé renovam esperança de reaver terras
Assim como na Eco 92, indígenas recebem na conferência promessas de que invasores serão expulsos e área retomada. www.reporterbrasil.org.br
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Ônibus Hacker faz ocupação cultural em morros
Coletivo voltado para democratização da tecnologia ocupa Complexo do Alemão e Cidade de Deus com oficinas culturais .  www.reporterbrasil.org.br
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Cartilha contra tráfico de pessoas é lançada na São Paulo Fashion Week. www.reporterbrasil.org.br
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Incra regula indenização para desocupação de terras quilombolas

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Aos 68, Chico Buarque conta os minutos feito avarento.  O autor, cantor, compositor, andava pelos domingos solitários no Rio cruzando com conhecidos desejando boa sorte, e ela chegou, na figura de uma talentosa cantora e compositora, Thais Gulin. A moça o fez navegar nos mares desconhecidos da internet e lhe apresentou o rap, ele lhe ensinou o baião. Os dois ensaiaram e confessaram em dueto: “se eu soubesse não saía à rua, nem cantaria que te amo demais se fosse capaz”. http://www.vermelho.org.br/
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Thais  Gulin e Chico Buarque
Tudo mentira! Verdade que a jovem de pele branca e cabelo cor de abóbora é de outro planeta, mas o “mané” de cabelo cinza sabe percorrer rios e mundos para chegar a qualquer mulher, que dirá à amada.

Eu me arrisco a pensar que se conheceram em uma festa junina, onde ele viu tremeluzir seu vestido através da fogueira. Se assim foi, neste mês, quem sabe neste dia 19, a dupla completa um ano da descoberta do amor e ele, 68 de vida, número histórico como o histórico ano de rebeldes e hippies que jamais terminará.

O homem teme, sente que vai penar com a pequena, mas já valeu a pena, jura e sorri na turnê mais apaixonada que já se viu. Quem duvida que o amor pode estar logo ali, virando a esquina, como canta Nina Simone, outra musa dos enamorados? Eu não!

Não sei por que esse amor nessa hora...reclamam, mas dão a receita: é algo “tipo um baião”

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ONGs rejeitam documento da Rio+20; ONU cobra ambição
O povo se levanta
Autor(es): agência o globo:Eliane Oliveira, Fernanda Godoy e Liana Melo
O Globo - 21/06/2012

Sociedade civil, com ONGs e institutos, pede retirada de mais de mil assinaturas do documento aprovado na Conferência. Secretário-geral da ONU diz que o tempo está escasso. Milhares vão às ruas


Foi um discurso de apenas quatro minutos na plenária de abertura da Rio+20, mas que surpreendeu os chefes de Estado reunidos ontem no Riocentro. Num auditório decorado com bandeiras dos países signatários das Nações Unidas e lotado de presidentes, o libanês Waek Hamidan, da Rede de Ação Climática, expressou a insatisfação das organizações não governamentais (ONGs) com o documento final da conferência e pediu - em nome de mil entidades do terceiro setor e dos grupos da sociedade civil que participaram das discussões com os diplomatas nos chamados major groups - a retirada da frase "com participação plena da sociedade civil" do texto. Entre as ONGs estão Greenpeace, WWF, Conservação Internacional, SOS Mata Atlântica e Action Aid.

O pedido pode até não ser atendido ao fim do encontro, mas o fato é que a decisão dos representantes da sociedade civil tira legitimidade do documento e cria pressão adicional para reabrir as negociações.

- Se o texto for adotado amanhã (pelos chefes de Estado) da forma que ele foi entregue, isso significa que o futuro não está garantido para as próximas gerações - insistiu Hamidan.

Enquanto no Riocentro a sociedade civil pressionava para reabrir discussões, representantes da Cúpula dos Povos ficavam frente a frente com policiais do Batalhão de Choque, e milhares de manifestantes tomavam a Avenida Rio Branco. A insatisfação com o rumo da Conferência era o tom predominante.

Acabando de chegar da reunião do G-20 no México, o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, foi ao Riocentro cobrar a ação de chefes de Estado e de governo:

- O recurso mais escasso de todos é o tempo. Não podemos mais nos dar ao luxo de adiar decisões - disse ele, acrescentando que o mundo continuou prosperando desde a Rio 92 às custas de uma exploração ambiental sem limites:

- O modelo antigo está falido. E a Rio+20 é a oportunidade para um novo modelo. A hora de agir é agora. Não podemos ter uma Rio+40 ou uma Rio+60.
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Luis Fernando Veríssimo
O Estado de S. Paulo - 21/06/2012
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Me desencontrei algumas vezes com ele. Quando cheguei ao Rio em 1962 - sem emprego, sem dinheiro, sem perspectivas, mas com amigos -, a Clarice Lispector se ofereceu para marcar um encontro meu com ele. Talvez houvesse algo para mim na agência em que ele trabalhava - ou dirigia, não me lembro mais. Também não me lembro se cheguei a falar com ele por telefone. Acho que não, e que nunca sequer ouvi a voz do Ivan Lessa. De qualquer maneira, o encontro não aconteceu. Depois, na minha convivência esporádica com o Millôr, o Jaguar, o Ziraldo, o Tarso e outros na época do Pasquim, por alguma razão o Ivan nunca apareceu. Estava sempre para chegar ou tinha acabado de sair. Anos mais tarde um grupo foi convidado a ir a Portugal - Millôr, os Caruso, Aroeira, eu e outros - para uma exposição de cartuns, se não me falha de novo a memória. Estávamos hospedados num hotel de Estoril e foi anunciado que o Ivan Lessa, que vivia em Londres, estava na terra, onde vivia sua mãe, e iria se encontrar conosco no hotel. Finalmente, pensei. O mito vai virar gente e eu vou poder conhecê-lo e dizer como o admiro. Mas me convocaram para uma entrevista ou coisa parecida em Lisboa justamente na hora da visita dele. Foi nosso último desencontro. Agora não tem jeito. Fiquei só com o mito.

Chega. O Ivan Lessa pouco depois do Millôr... Este está sendo, definitivamente, um ano mal-humorado.

Realpolitikagem. "Realpolitik" é um termo conveniente para desculpar o baixo oportunismo, contradições ideológica e calhordice em geral. O termo nasceu na Alemanha e tem uma longa história, sendo invocado sempre que um acordo ou um arranjo político agride o bom senso ou a moral. Há uma graduação na "realpolitik" que vai do tolerável (uma acomodação com o vizinho do lado para assegurar a paz no prédio, mesmo tendo que aceitar o cachorro) ao indefensável (o pacto Stalin/Hitler no começo da Segunda Guerra Mundial, por exemplo). É difícil saber onde colocar o pacto Lula/Maluf nessa escala. O hipotético acordo com o vizinho é um sacrifício pelo entendimento e o Stalin estava tentando ganhar tempo até ter um exército. No acordo com o Maluf trocou-se uma história e uma coerência por um minuto e pouco a mais de espaço para o candidato do PT na TV. Ó Lula!

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Brasil é líder nos pedidos para a remoção de conteúdo do Google
Foram 194 requisições feitas entre julho e dezembro de 2011. FOLHA SP 21.06
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O Brasil é o país que mais fez pedidos (judiciais ou não) ao Google para a remoção de conteúdo da internet. A informação está em relatório divulgado pela empresa relativo ao período de julho a dezembro de 2011.

O Brasil fez 194 pedidos, de um total de mais de mil. O segundo lugar está com os EUA, com 187. A Alemanha vem em terceiro, com 103 pedidos.

Analisando pelo critério de número de itens a serem removidos, porém, o Brasil ocupa a quarta posição do ranking, com 554. Os EUA, líderes nessa categoria, pediram a remoção de 6.192 itens.

O Google nota que os altos índices brasileiros se devem à popularidade do Orkut.

Quando divulgou o relatório, a empresa afirmou em nota que havia registrado uma incidência "alarmante" de pedidos de censura à internet dentro do período analisado.

Eram requisições, por exemplo, para a remoção de vídeos do YouTube ou resultados no sistema de buscas.

Das 467 ordens recebidas via tribunal, o Google consentiu em 68% dos casos. Houve também 561 pedidos informais, 46% dos quais foram atendidos pela empresa.

O Brasil teve 69% das ordens judiciais cumpridas pelo Google, e 26% dos pedidos informais foram atendidos.
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A luta contra a criminalidade.  Coluna Econômica LUIS NASSIF  - 21/06/2012. www.luisnassif.com.br
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Não se pode pensar em segurança pública sem as vertentes de educação, inclusão social, políticas para a juventude, Previdência Social e políticas compensatórias.

Mas é inegável que segurança se tornou o mais premente desafio de política pública do país, em nível federal, estadual e municipal.

O principal indicador de violência - taxa de homicídios - coloca o Brasil entre os países mais violentos do mundo. Há estudiosos da matéria que consideram que o país já teria ultrapassado a taxa de não-retorno, com seus índices atuais de violência.

O grande desafio é como articular as diversas esferas de poder no combate à essa epidemia.

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De uns tempos para cá o governo federal assumiu o protagonismo, com a criação do Pronasci - que repassa recursos para os estados mediante certas condicionantes.

Segundo o Ministro da Justiça José Eduardo Cardozo, o Ministério não pode mais ser mero repassador de recursos, mas assumir um protagonismo maior. Esta é a lógica por trás do "Programa de Redução da Criminalidade Violenta", apresentado antes de ontem à presidente Dilma Rousseff.

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Um colóquio inicial com especialista detectou a impunidade como uma das principais causas da violência. Os estudos demonstraram que a inclusão social no nordeste não reduziu os índices de criminalidade. O diagnóstico serviu de base para o programa.

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Primeiro, juntou as experiências mais relevantes - indo beber, principalmente, nas experiências de Pernambuco, Minas Gerais e São Paulo.

Depois, montou um pacote de medidas e equipamentos e escolheu o estado-símbolo da violência - Alagoas - para a implementação de um projeto-piloto.

Internacionalmente, uma taxa adequada é de 10 mortos por 100 mil habitantes. O Brasil está acima de 20; Alagoas, acima de 70 - 50% dos quais em duas cidades, Maceio e Arapiraca.

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A primeira parte do pacote será o do fortalecimento da investigação criminal, a chamada perícia técnica. Alagoas recebeu equipamentos (cromatógrafo, microcomparador balístico, luz  forense, entre outros), cursos especializados e, em contrapartida, abriu concursos para a polícia civil, construiu um prédio de três andares para abrigar o Departamento de Homicídios (antiga Delegacia de Homicídios).

O modelo adotado foi o do Pacto pela Vida, de Pernambuco, que em dois anos logrou uma redução da criminalidade mais expressiva do que em Bogotá e Nova York, diz Cardozo.

Juntou-se Secretaria Segurança Pública, a da Saúde (para combate ao crack), a do Desenvolvimento Social e o próprio governador Teotonio Vilella, diretamente envolvido em reuniões mensais.

Os aspectos criminais ficaram com a Segurança Pública, Tribunal de Justiça, Ministério Público e Defensoria Pública.

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O segundo eixo foi a política de fortalecimento do policiamento ostensivo e de proximidade. Haverá intervenções pontuais da Força Nacionl de Segurança Pública. Mas o esforço maior será o do Estado, através da abertura de concurso para a Polícia Civil, montagem de sistemas de webcams e monitoramento das regiões mais violentas.

O terceiro eixo será o da destruição das armas de fogo, em uma campanha do desarmamento.
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DF lidera ranking de gestores com contas rejeitadas. http://www.vermelho.org.br/ 21/06

O Distrito Federal é a unidade da federação com o maior número de gestores públicos com contas rejeitadas, aponta relatório produzido pelo Tribunal de Contas da União (TCU) e encaminhado ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) na terça-feira.

No levantamento, aparecem os nomes de 707 políticos e servidores públicos que ocupam ou ocuparam cargos de chefia, condenados por 842 processos diferentes. São casos de gestores que tiveram a prestação de contas rejeitada e que já transitaram em julgado, ou seja, não há mais possibilidade de recurso.
O documento foi elaborado pelo TCU para ser repassado a juízes eleitorais responsáveis pela análise do registro dos candidatos a prefeito e vereador nas eleições de outubro. O DF foi incluído no levantamento apesar de não ter eleições municipais.
De acordo com o tribunal, por enquanto os apontados no relatório são considerados "em situação irregular". Caberá à Justiça Eleitoral de cada unidade da federação julgá-los inelegíveis por causa da Lei da Ficha Limpa, que proíbe candidaturas de gestores e políticos condenados por irregularidades no exercício da administração pública.

Em todo o país, quase sete mil gestores tiveram as contas recusadas. O Estado do Maranhão aparece logo atrás do DF em segundo lugar do ranking no número de condenações: são 537 gestores e políticos. Já o Estado com menos condenados foi Roraima, com 93.



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