quarta-feira, 7 de julho de 2010

Cesar Rocha é eleito acadêmico da Academia Brasileira de Letras Jurídicas

Fonte: STJ.jus.br

A Academia Brasileira de Letras Jurídicas (ABLJ) tem novo acadêmico: o presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), ministro Cesar Asfor Rocha. Ele, que já era membro honorário, foi eleito acadêmico nesta terça-feira (6), na sede da entidade, no Rio de Janeiro (RJ). O ministro vai ocupar a cadeira 23, que pertencia à professora Lúcia Valle de Figueiredo, cujo patrono é o comercialista e professor Waldemar Ferreira. A posse é dia 16 de agosto.

Esta é a segunda vez que Cesar Rocha é eleito para uma academia de letras. Em agosto de 2008, ele tomou posse na cadeira 22 da Academia Cearense de Letras (ACL), a mais antiga academia de letras do país, fundada em 1894, três anos antes da Academia Brasileira de Letras (ABL), e que tem José de Alencar como um de seus patronos.

O ministro Cesar Rocha é autor das obras jurídicas “Cartas a um Jovem Juiz - Cada Processo Hospeda uma Vida”, Rio de Janeiro, Editora Elsevier - Campus (2009), “A Luta pela Efetividade da Jurisdição”, da Editora Revista dos Tribunais (2007), “Clóvis Beviláqua em Outras Palavras”, da Edições UFC (2007) e “Clóvis Beviláqua”, da Fundação Demócrito Rocha (2001). O magistrado é ainda coautor dos livros “Direito e Medicina – Aspectos Jurídicos da Medicina”, da Editora Del Rey (2000), “O Novo Código Civil – Estudo em Homenagem ao Professor Miguel Reale”, da Editora LTr (2003) e o mais recente: “Comentários à Nova Lei do Mandado de Segurança”, Editora Revista dos Tribunais, lançado este ano . Além da autoria e coautoria nas seis obras jurídicas, Cesar Rocha também é autor de prefácios de vários livros na área do Direito e de trabalhos doutrinários.

Mestre em Direito Público pela Universidade Federal do Ceará, em sua terra natal, o ministro Cesar Rocha tem especialização em Teoria Geral do Direito pela mesma instituição. Universidade que outorgou a ele os títulos de Professor Honoris Causa e de Notório Saber Jurídico, pela unanimidade de seu Colegiado Superior, em votação secreta. Neste ano, recebeu o título de Doutor Honoris Causa, pela Universidade de Fortaleza (Unifor), por deliberação unânime do Conselho Universitário.

A Academia

Fundada em 1974, a ABLJ tem por missão zelar pela pureza do idioma pátrio na literatura jurídica, acompanhar a evolução do pensamento jurídico universal e contribuir para a sua construção. A entidade reúne nomes de grandes juristas do país.

A importância da Academia pode ser medida diante dos nomes que dela participam ou participaram formando seu patrimônio intelectual: Pontes de Miranda, César Salgado, Afonso Arinos, Alfredo Buzaid, Limongi França, Orlando Gomes, Pinto Ferreira, Miguel Reale, Othon Sidou (atual presidente da ABLJ), Arnaldo Sussekind, Nelson Saldanha, Cesarino Junior, Ives Gandra Martins, Roberto Rosas, entre outros.

Para ser eleito membro titular ou membro honorário da Academia, o jurista deve ser brasileiro e residir no Brasil, ter título de bacharel ou doutor em Direito, ser autor de livros jurídicos que revelem contribuição ao aprimoramento do Direito e da língua nacional. Também deve conquistar a maioria absoluta dos votos do colégio acadêmico.

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música

Bahia segue Venezuela na música erudita

FSP 07/07

Maestro leva à Europa orquestra juvenil inspirada em modelo do país sul-americano


Filho de um técnico em informática e de uma dona de casa, Yuri Azevedo, 18, não cresceu ouvindo música erudita. De longe, só "achava bonito".
Com a ajuda do maestro Ricardo Castro, tornou-se percussionista profissional e hoje se apresenta com a Orquestra Juvenil da Bahia (Yoba) em Londres, em um festival que inclui nomes como Maria Bethânia e Gilberto Gil.
Com uma centena de jovens músicos de 12 a 25 anos, muitos de origem pobre, a Yoba é o carro-chefe do Neojibá, projeto de inclusão social por meio da música fundado em 2007 pelo governo da Bahia.
O concerto na Inglaterra marca a primeira viagem do grupo à Europa. Mas não é a primeira vez que seus membros saem do Brasil.
Em 2009, 60 dos mais talentosos músicos do Neojibá foram à Venezuela fazer um intercâmbio pedagógico.
Tiveram aulas com professores do "El Sistema" venezuelano, rede de orquestras que desde 1975 engaja jovens a sair da margem pela educação musical e cuja maior vitrine é Gustavo Dudamel, 29, atual regente titular da Filarmônica de Los Angeles.
Foi daí que Ricardo Castro se inspirou para arquitetar algo similar na Bahia.
Radicado na Suíça desde 1984, com uma sólida carreira internacional como pianista, ele voltou ao Brasil há três anos para assumir a sinfônica do Estado e paralelamente concretizar o Neojibá.
Gerido desde 2009 por uma OS (organização social), o Neojibá recebe do governo R$ 2,4 milhões anuais. Castro planeja ampliar o projeto, quem sabe, para todo o país.
"A nossa meta é a expansão sem interrupção, até que possamos levar a prática orquestral a todas as crianças", afirma ele, que também rege a Yoba este mês no Festival de Campos do Jordão.
"Em menos de três anos tocamos para mais de 60 mil pessoas em nove Estados, em um ritmo superacelerado. Ao contrário do que se espera dos baianos, né?", brinca.

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