quarta-feira, 10 de abril de 2013
Dicas de
português, por Dad Squarisi
Recado. “Os que
escrevem como falam, mesmo se falam muito bem, escrevem mal.” CORREIO BSB 10.10
.
Thatcher, Freud, Marx & cia.
A morte da dama de ferro não reacendeu só discussões
econômicas e políticas. As linguísticas também ganharam espaço. Uma delas: como
se escreve o adjetivo derivado de Thatcher? A resposta remete à
hereditariedade. Na língua como na vida, quem veio antes pesa — e muito. Por
isso as palavras derivadas seguem as primitivas. Sem vacilar, ficam no encalço
de pai e mãe.
Se a primitiva se escreve com s, a derivada não hesita. Vai
atrás. Se com z, x, ch ou qualquer outra letra, também. Pode ser adjetivo,
verbo, substantivo. A regra vale pra todos: atrás (atraso, atrasar, atrasado),
exame (examinar, examinador, examinado), fazer (fazedor, fiz, fez),cheio
(encher, enchente), charco (encharcar, encharcado), paralisia (paralisar,
paralisante, paralisação).
Estrangeirinhas
Nem os nomes estrangeiros escapam. Mas lidar com eles exige
algo mais que o respeito à família. Os importados ficam no meio do caminho. Têm
um olho na nacionalidade. O outro, na língua portuguesa. Em outras palavras:
respeitam a grafia original. Depois, acrescentam os sufixos ou prefixos como se
a palavra fosse 100% verde-amarela.
O resultado é híbrido – meio lá, meio cá. Mas tem seu
charme. Veja: Freud (freudiano), Marx (marxismo, marxista), Hollywood
(hollywoodiano), Spielberg (sipelberguismo, spelberguiano), Kant (kantiano,
pós-kantismo), Byron (byronismo, byroniano), Shakespeare (shakespeariano), Bach
(bachianas), Hobbes (hobbesiano), Sarney (sarneysismo), Taylor (taylorismo),
Weber (weberniano, pré-werberiano), windsurf (windsurfista), kart (kartismo,
kartódromo). E, claro, Thatcher (thatcherismo).
Resumo da ópera
Percebeu? A estrutura original do vocábulo permanece. A
função dela é uma só — transmitir o significado da palavra. É como o sobrenome.
Com ele se identifica a família.
Sem pedigree
Repórteres levaram baita susto. Precisaram escrever
expressão pra lá de conhecida. Ao fazê-lo, receberam puxão de orelha do editor.
O responsável pela revista criticou a desatualização da moçada. Pra se
penitenciar, eles não tiveram saída. Consultaram o dicionário. Surpresa! O pai
de todos nós grafou "calcanhar de aquiles". Assim, sem hífen e letras
minúsculas.
É isso. A reforma ortográfica cassou o tracinho das
composições de três ou mais palavras ligadas por preposição, conjunção,
pronome. É o caso de pé de moleque, tomara que caia, mula sem cabeça, bicho de
sete cabeças, dor de cotovelo. É o caso, também, de calcanhar de aquiles.
A minúscula não tem relação com a reforma. Nome próprio que
vira comum perde o pedigree. Vira-lata, escreve-se com a inicial minúscula:
castanha-do-pará, castanha-do-brasil, joão-de-barro, joão sem braço, malhação
do judas, banho-maria, maria, vai com as outras, louva-deus, deus-dará.
De múmias e tropeços
Hugo Chávez seria embalsamado. Teria o destino dos faraós,
de Mao, Lenin, Evita Perón. Nada mal. Seria uma glória deixar o corpo à mostra,
com aparência de vivo. Mas, como diz o outro, o homem põe e Deus dispõe. As
providências vieram tarde. Abortaram o sonho.
A GloboNews aproveitou a oportunidade. Fez bela reportagem
sobre personagens que, ao longo da história, receberam tal homenagem. A
pesquisa séria, as imagens atraentes e a narração perfeita tiveram um senão — o
tropeço na formação de palavras. A reportagem falou em
"embalsamento". Bobeou. O prefixo -mento se acrescenta ao radical do
verbo. Assim: embalsamar (embalsamamento), banir (banimento), casar
(casamento).
Leitor pergunta
Saiu no Correio: "O papa Francisco comprimentou
pessoalmente vários católicos". Cumprimentando o repórter pela bela
matéria, sugiro a ele que dê uma olhadinha no dicionário e veja a diferença
entre cumprimento e comprimento. Com uma ajudinha do pai dos burros, teremos
excelentes matérias no futuro.
João Manoel Moreira Aparecida, Taguatinga
Ops! A língua é cheia de trapaças. Sem atenção, caímos em
ciladas e mais ciladas. Vale prevenir. Em cumprimento e comprimento, uma letra
faz a diferença. Comprimento é extensão, distância (comprimento da saia,
comprimento da estrada). Cumprimento, saudação ou ato de cumprir (cumprimento
de cabeça, cumprimento caloroso, cumprimento da portaria).
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A dança do pensamento
A Cia. Antistatusquo homenageia Brasília com o livro sobre
o espetáculo Cidade em plano.
Arqueologia de um processo criativo
Livro de Luciana Lara, da Antistatusquo Cia. de Dança.
Edição Antistatusquo, 372 páginas. Preço sugerido R$ 80. CORREIO BSB 10.04
».
Imagens de cigarras que remetem ao som característico da
capital
Os corpos dos bailarinos estão enfileirados no chão,
completamente nus. Só não rodopiam no ar porque as páginas do livro (ainda) não
permitem uma experiência tridimensional. Mas seus torsos, pernas e movimentos
engenhosos parecem superar a distância regulamentar com o leitor, mantida pela
frieza do papel. As palavras da autora do livro, a bailarina Luciana Lara,
também ganharam uma bossa diferente. Foram coreografadas. Pouco antes de
completar 25 anos à frente da Antistatusquo Cia. de Dança, ela lançou, na
última semana, a obra Arqueologia de um processo criativo, que, apesar do nome
pomposo, faz o contrário de glamourizar: abre as entranhas da construção de um
espetáculo, em todas as suas etapas.
“A criação envolve um volume enorme de coisas. São
conversas, escritos, reflexões, mas na hora de entregar ao espectador, tudo
isso fica de fora”, lamenta Luciana, que elegeu o processo da coreografia
Cidade em plano para a publicação. Para ela, revelar o lado escuro que antecede
a estreia permite ao público enxergar a dança por um outro viés, com mais
confiança e consciência da própria percepção. Bailarinos como Yara de Cunto e
Lenora Lobo, fotógrafos, artistas gráficos e equipe técnica também contribuem
para este desnudamento do fértil ambiente de bastidores.
Ao esticar o fio da criatividade, Luciana destrincha, uma a
uma, as etapas do processo. O ponto de partida é a inspiração bruta e as linhas
de seu texto ganham curvas, brincam com o enunciado, como gavetas que se abrem
espontaneamente no ato da criação, lembrando que esse processo não é linear. Um
glossário sobre termos importantes ajuda na compreensão e algumas ideias
simples ganham vida em esquemas. Nada que assuste os leigos. O tom é de conversa,
na primeira pessoa do singular, seguindo o fluxo do pensamento. Os assuntos
mudam a cada par de páginas, e é possível lê-las em qualquer ordem. O leiaute
do livro, desenvolvido por Marconi Valadares, tem um quê de sinestesia,
misturando colagens, fotos manipuladas, gráficos e jogos visuais.
Mas como tratar de uma linguagem rica em nuances e
movimentos, como a dança, na estrutura fixa de um livro? A solução foi criar
imagens com as palavras. Se no espetáculo em si, sons da cidade foram
inseridos, como o burburinho dos vendedores na Feira da Torre, os ruídos da
nave interna da Catedral e de uma sessão cheia de parlamentares, no livro, eles
viraram fotografias. Não é possível escutar o canto das cigarras, mas a
fotografia dos insetos traz a algazarra sonora de um dia de calor. “É uma
tentativa de brincar com a imaginação e fazer o leitor dançar com os
pensamentos”, defende a autora. Neste processo, as 130 páginas do projeto
inicial acabaram se transformando em 372.
Diferentes gerações de bailarinos colaboraram com a
empreitada. Abriram os diários nos quais anotaram cada passo evolutivo da
coreografia. Segundo o modus operandi da companhia, cada um mantém seu bloco de
anotações e também registra impressões em um caderno coletivo. Os integrantes
do elenco guardaram ainda pastas com fotos, textos e objetos associados à
coreografia e todos esses arquivos foram vasculhados e fotografados para a
publicação. Os depoimentos deles são citados entre aspas. “Foi uma criação
coletiva, eu apenas organizei. Talvez o livro todo devesse estar entre aspas”,
brinca a autora.
Em dezembro, a Cia. comemora 25 anos na estrada. A
elaboração da coreografia Cidade em plano durou 3 anos. No repertório da
Antistatusquo, estão 9 espetáculos
Os corpos dos bailarinos criam um outro horizonte para
Brasília
Caminho da criação
O espetáculo Cidade em plano, que deu origem ao livro, foi
o mais denso e duradouro processo de criação do grupo. Suas raízes surgiram em
2003. Três anos depois, a montagem estreou e continua, até hoje, no repertório
da companhia. Cada vez que um novo bailarino entra no elenco, o caminho da
criação é refeito, para que o novato entenda de onde vem a inspiração e não
repita gestos mecanizados. A pesquisa investiu na influência que a cidade
exerce em seus habitantes, em seus mais diferentes aspectos de interação. O
cenário é o desenho do skyline da cidade, feito a partir de uma fotografia de
Brasília ao longe. O nu também tem razão de ser: o organismo entra em contraste
com o concreto dos monumentos. “Brasília também é uma cidade meio nua, clean”,
destaca Luciana.
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DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO
Mercadante diz que Brasil não precisa de mais advogados. REVISTA CONSULTOR
JURÍDICO 10.04
.
Para o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, o Brasil
não precisa de mais advogados. A declaração foi dada durante uma apresentação
sobre indicadores econômicos em evento do Grupo de Líderes Empresariais (Lide).
Segundo a coluna do jornalista Felipe Patury na revista Época, o ministro
comemorou os números de sua gestão, mas disse que, para crescer, o Brasil
precisa de mais engenheiros, não advogados.
“Nós temos um excesso de advogados. Quando um país começa a
crescer, precisa de engenheiros”, declarou Mercadante. Ouviu uma crítica
bem-humorada da plateia e retrucou: “Algum doutor honoris causa protestou, mas
digo isso quando comparamos o Brasil a outros países e advocacia a outras
áreas, naturalmente”.
A declaração de Mercadante foi dada duas semanas depois de
ele ter anunciado que não autorizaria, temporariamente, a criação de novos
cursos de Direito. Ele também suspendeu os vestibulares das faculdades que não
atingiram a nota mínima do Conceito Preliminar de Curso (CPC), do MEC. “90% dos
estudantes não passam na prova da OAB. A pessoa estuda, paga o curso e não
passa no exame da Ordem, é um absurdo”, afirmou.
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Mentalidade global de
gestores brasileiros é baixa. VALOR ECONÔMICO 10.04
.
A internacionalização, processo pelo qual cada vez mais
empresas passam para crescer em um ambiente econômico globalizado, depende do
trabalho de líderes preparados para atuar junto a pessoas e companhias de
países diferentes. Quando o assunto é a liderança nesse novo contexto
multicultural, os executivos do Brasil apresentam resultados positivos, mas
ainda deixam a desejar.
A conclusão é de um estudo da Fundação Dom Cabral (FDC),
feito em parceria com a Universidade do Alabama, dos Estados Unidos, que mapeou
as características e as deficiências da gestão global em empresas no Brasil. A
pesquisa incluiu mais de 300 profissionais de cargos de liderança em 22
empresas multinacionais brasileiras ou com operação no país.
Segundo Lívia Barakat, coordenadora do estudo e professora
da área de negócios internacionais da FDC, os resultados não foram tão bons
quanto os autores esperavam. Em um índice de 1 a 7, os gestores receberam a
nota 5,6. Embora acima da média, Lívia diz que esperava um índice mais próximo
dos sete, uma vez que a pesquisa só falou com gestores com responsabilidades
globais, que têm contato direto e frequente com equipes de outros países.
"Se analisarmos um gestor no nível doméstico, provavelmente o índice de
mentalidade global dele vai ser muito inferior", afirma.
Para Lívia, a presença dessa característica nos
profissionais, mesmo os que não lidam diretamente com pessoas de outros
lugares, é importante para manter a competitividade da organização como um
todo. As companhias que participaram da pesquisa possuem, em média, 87 gestores
globais e 42 profissionais expatriados.
De acordo com o estudo, quanto maior o nível de mentalidade
global, melhor o desempenho do líder, a capacidade de influenciar os
colaboradores, a satisfação com o trabalho e o comprometimento com a empresa -
independentemente de a equipe ser formada por estrangeiros ou locais. "É
um perfil de líder que tem mais sensibilidade para se adaptar e mais capacidade
de entender as necessidades dos colaboradores. Isso faz com que tenha um
desempenho acima do esperado", afirma Lívia.
Os gestores globais analisados na pesquisa se consideram
bem preparados para conviver com pessoas de outros países e se ajustar a
situações que envolvem culturas com as quais não estão familiarizados. Mesmo
assim, precisam conhecer mais profundamente o sistema legal e econômico de
outros países, além de aspectos culturais e artísticos - importantes na relação
com estrangeiros e essencial no caso da expatriação. "Isso pode não ter um
impacto direto no negócio, mas quando o executivo vai morar em outro país, é
importante saber como a sociedade se organiza e se terá condições de se adaptar",
afirma Lívia.
No entanto, o maior desafio das empresas ainda é
identificar a mentalidade global de profissionais na hora de selecionar
talentos. O mais comum, de acordo com a professora, é dar preferência para quem
acumula viagens internacionais e domina outros idiomas. Segundo o estudo,
viagens internacionais aumentam em até 13% a mentalidade global. No entanto,
quando combinadas com a disposição para acompanhar acontecimentos de fora,
interesse por outras culturas, interação com pessoas diferentes e o gosto por
desafio, esse número aumenta cerca de 50%.
Em razão da dificuldade de identificar esse perfil na
contratação, muitas empresas preferem desenvolver essas competências
internamente, montando equipes multiculturais, oferecendo programas de
treinamento para "abrir a cabeça" dos gestores e enviando
profissionais cada vez mais cedo para estágios e experiências em outros países.
Em média, os gestores entrevistados já estudaram no exterior por mais de um
mês, já moraram fora por mais de dois anos e já visitaram em média 13 países.
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Planejar a logística é
fundamental.
Autor(es): Robson Braga de Andrade.
CORREIO BSB 10/04
.
Empresário e presidente da Confederação Nacional da
Indústria (CNI)
A precariedade da infraestrutura de transportes é um grave
obstáculo à competitividade da indústria nacional. O cenário de deterioração
desarticula a produção, eleva os custos e prejudica o desempenho dos produtos
brasileiros, tanto aqui como no exterior. Segundo estudo da Confederação
Nacional da Indústria (CNI), nosso sistema logístico põe o Brasil em último
lugar num ranking de 14 países com nível de desenvolvimento parecido. Essa
debilidade influencia as decisões dos empresários, que resistem em investir por
não terem certeza de que poderão distribuir suas mercadorias a preços
competitivos.
O país precisa de um programa maciço de investimentos para
entrar em trajetória de crescimento sustentado. A baixa eficiência na
movimentação de cargas compromete o esforço de adequação do setor produtivo aos
padrões internacionais de concorrência e qualidade. Temos que destravar os nós
que impedem um desempenho mais vigoroso, sólido e duradouro da economia. O
Brasil necessita de um choque de competitividade, que só virá com um ataque
frontal às carências crônicas que tanto nos atrapalham.
Em apoio aos esforços do governo para reduzir o deficit na
infraestrutura brasileira, a CNI e as federações estaduais de indústria têm
investido no planejamento do transporte de mercadorias. Uma logística
eficiente, que envolva todos os meios, é uma das mais importantes demandas do
setor produtivo. Para suprir essa falta, preparamos os Projetos Regionais
Competitivos, estudos que priorizam eixos logísticos das regiões Norte, Sul e
Nordeste — o projeto para o Centro-Oeste está em elaboração.
As ações têm como objetivo montar um planejamento
estratégico para a infraestrutura de transporte de cargas no país, selecionando
os sistemas de menor custo voltados para o mercado interno e externo. Após a
análise de 52 cadeias produtivas, vimos que a concretização de 205 projetos
prioritários seria capaz de gerar uma redução anual nos custos logísticos de R$
13,1 bilhões. Eles envolvem investimentos de R$ 55,1 bilhões até 2020. A
conclusão dessas obras traria um retorno suficiente para arcar com os próprios
orçamentos em apenas 4,2 anos.
O Nordeste apresentou maior necessidade de recursos para a
recuperação da infraestrutura viária por causa do seu elevado grau de
deterioração. Nessa região, os investimentos se concentram nos setores ferroviário
e portuário. Esses dois segmentos, que reúnem 68 dos 83 projetos prioritários,
representam 90% dos recursos estimados. As obras preferenciais somam R$ 25,8
bilhões — merecem destaque a Hidrovia São Francisco, as BRs 020 e 116, a
Ferrovia Transnordestina e a Ferrovia de Integração Oeste-Leste.
Na Região Norte, diversas modalidades de transporte
apresentam carências e oportunidades de investimento. No entanto, a
hidroviária, por seu elevado potencial, exige mais atenção. As vias navegáveis
interiores estão subutilizadas. As hidrovias dos rios Juruena, Tapajós e Teles
Pires, assim como seus portos, são importantes exemplos e apresentam retorno
social do investimento em cerca de dois anos. No Norte, foram priorizados 71
projetos, que totalizam recursos necessários de R$ 14,1 bilhões até 2020.
A Região Sul também precisa de obras urgentes. Em algumas
rodovias, como o trecho da BR-116 que liga Curitiba a São Paulo, a utilização
já está acima da capacidade limite, o que mostra o esgotamento da estrutura atual.
Outro destaque é a ligação de Buenos Aires a São Paulo, a via São Borja (BR-285
e BR-153), que teria retorno social do investimento inferior a um ano. No Sul,
serão necessários R$ 15,2 bilhões para a execução dos 51 projetos prioritários,
com retorno médio de 4,5 anos.
O que atrapalha a concretização dos planos são a
burocracia, a baixa qualidade técnica de alguns projetos, os atrasos
infindáveis e a necessidade de mais clareza nas regras do jogo. O governo tem
se mostrado sensível, tomando medidas práticas de modernização da
infraestrutura nacional. São exemplos: a criação da Empresa de Planejamento e
Logística (EPL); o lançamento do Programa de Investimentos em Logística (PIL),
que trouxe um ousado plano de concessões de trechos ferroviários e rodoviários;
e a Medida Provisória nº 595, que reescreveu a Lei dos Portos.
A planificação e a priorização das ações são decisivas para
reverter as deficiências de infraestrutura. Investimentos em transportes
demandam longos períodos de construção e de desembaraço burocrático. Precisam
ser estruturados com antecedência de 20 a 30 anos. Sem equacionar esse problema
de forma adequada, não seremos plenamente competitivos. Sem competitividade,
não há desenvolvimento.
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