domingo, 7 de fevereiro de 2010


"Humor prolonga a vida", diz palestino
Cineasta Elia Suleiman faz filme sobre família em território ocupado por Israel

Em "O que Resta do Tempo", diretor tece a trama a partir de 1948, ano da criação do Estado de Israel, até os dias de hoje

Por sua origem palestina, o cineasta Elia Suleiman ("Intervenção Divina") é frequentemente indagado sobre como "luta" com a realidade.
Ocorre que lutar não é um verbo que Suleiman empregue para descrever sua relação com a realidade conflituosa da disputa árabe-israelense.
"Prefiro tolerar, resistir, evadir", disse o diretor à Folha e a jornalistas estrangeiros, após a exibição de "O que Resta do Tempo", no Festival de Cannes, em maio passado. O filme, que estreia hoje, é um relato em primeira pessoa sobre uma família palestina em território ocupado por Israel.
Mais uma vez, ele atua, exercendo um jogo cênico que lhe rende comparações com Jacques Tati e Buster Keaton. Há muito humor na atuação, mas um humor tristíssimo.
FSP 05/02 

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