"Com a corda mi do meu cavaquinho fiz uma aliança pra ela, prova de carinho." Adoniran Barbosa (1910-1982), um dos ícones máximos do samba paulista e coautor (com Hervê Cordovil) de "Prova de Carinho", usou mesmo uma corda do instrumento para improvisar aliança à mulher, Matilde.
O mimo faz parte do volumoso acervo do artista, que entra agora em fase de catalogação e deve se tornar, até o próximo ano, a Casa Adoniran. O material estava, até agora, sob os cuidados do MIS, mas foi reavido pela família do autor.
"Não vou dizer que estava sendo maltratado [no MIS], mas abandonado, fechado", diz Maria Helena Rubinato Rodrigues de Sousa, 72, filha e herdeira de Adoniran. FSP 13/01
Sem a assinatura de nenhum deles, foi inaugurado o mais aguardado edifício chileno do momento. Trata-se do Museu da Memória e dos Direitos Humanos, financiado pelo governo. O espaço é dedicado aos abusos cometidos durante a ditadura de Augusto Pinochet. Mais violento do que o paralelo brasileiro, entre mortos e desaparecidos, são contabilizadas mais de 3 mil vítimas do regime de força chileno. E por que a ansiedade? O museu é a menina dos olhos da presidente Michelle Bachelet, que deixa o cargo em março. FSP 18/01
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